domingo, 5 de novembro de 2023

05.11 A 11.11.2023 - AMADO E AGRADÁVEL (PARTE 1)

“Nunca me sinto melhor do que quando me esforço ao máximo para Deus.” – George Whitefield

 

INTRODUÇÃO:

Há uma diferença entre ser amado por Deus e ter uma maneira de viver a vida cristã que seja agradável a Ele.

O primeiro determina o nosso valor e tem a ver tanto com o que Deus é, como com o que nós somos.

O segundo tem a ver com o nosso comportamento e nada a ver com Deus ou nós somos.

 

DESENVOLVIMENTO:

A DIFERENÇA ENTRE SER AMADO E SER AGRADÁVEL:

John Bevere, em seu livro Extraordinário – “O que você está destinado a viver”, afirmou que: Não podemos fazer nada para fazer com que Deus nos ame mais do que Ele já nos ama; também não podemos fazer nada que faça com que Ele nos ame menos.

Mas quanto prazer Ele sente por nossa causa? Isso é outra história”. E acrescentou: “Nos últimos anos, ouvimos falar muito sobre o amor incondicional de Deus, uma discussão muito útil e necessária. Entretanto, muitas pessoas concluíram em seu subconsciente que, uma vez que Deus as ama, Ele também está satisfeito com elas. Isso simplesmente não é verdade”.

Há muitos cristãos se esforçando por “merecer” o amor do Pai celestial. Mas o amor divino não tem nada a ver com performance!

Jesus, ao contar a parábola do filho pródigo, não disse que o pai estava desmotivado para amar ou perdoar o seu filho quando este regressou para casa. Não! O amor daquele pai não tinha absolutamente nada a ver com a performance do seu filho.

Muitos estão vivendo nesse extremo.

Acreditam que deveriam “merecer” esse amor e nunca conseguem viver à altura do que idealizaram.

Mas há um outro tipo (ou grupo) de cristãos, que sabe que a performance não determina valor ou aceitação, a ponto de não se importar com isso.

O problema é que essas pessoas não entendem que, para agradar a Deus, diferente de ser amado por Ele, temos de dar o melhor de nós.

Toda e qualquer pessoa tem o mesmo valor aos olhos de Deus. Todos são amados por Deus.

Mas a pergunta a ser feita é: estamos todos agradando a Deus? O princípio de agradá-lo é bíblico! (1 Ts 4:1; Rm 8:8; Hb 11:6).

Uma pessoa que está na carne é amada por Deus? – Claro que sim! E ela está agradando a Deus? – Claro que não!

Uma pessoa que não consegue andar em fé é amada por Deus? – Sim! E ela está agradando a Deus? – Não!

Nenhum de nós pode se esquecer disso.

Tanto o ser amado por Deus, como o ser agradável a Deus estão relacionados com valor.

Porém, um determina o nosso valor para Deus, enquanto o outro determina o valor de Deus para nós.

Muito mais do que apenas ser extraordinariamente amado por Deus, o que determina o nosso alto valor para Ele, nós também devemos procurar, em tudo, agradar a Deus, o que determina o alto valor dele para nós.

A falta dessa compreensão básica tem impedido muitos de avançar a uma dimensão maior de intimidade com o Senhor.

Alguns sabem que, como filhos, são tão amados pelo Pai Celeste quanto os outros.

O que, infelizmente, ignoram é que poderiam agradar mais ao Pai e desfrutar muito mais dele do que já chegaram a experimentar.

Essa lei da reciprocidade define a intensidade do nosso relacionamento com Deus.

Mas, como veremos na próxima semana, também define o nível de conquistas e experiências que podemos ter com Ele.

 

CONCLUSÃO:

Ir mais fundo no relacionamento com Deus é nossa responsabilidade.

Não se trata de algo que depende somente de Deus.

Pelo contrário, depende de nós usarmos ou não os princípios que Ele instituiu e revelou, e um destes é agradar ao Senhor!

 

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