domingo, 5 de novembro de 2023

12.11 A 18.11.2023 - AMADO E AGRADÁVEL (PARTE 2)

“Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.” – Salmos 46:4

 

INTRODUÇÃO:

Qual será a intensidade do meu relacionamento com Deus? Quanto vou experimentar de Deus?

Eu mesmo é que decido!

Já vimos que a lei da reciprocidade define que aquilo que Deus faz, a parte Dele, depende daquilo que eu faço, a minha parte.

Vamos falar primeiro da intensidade e depois das conquistas.

A dimensão de ambas é determinada pela nossa atitude de provocar (ou não) a lei da reciprocidade divina.

 

DESENVOLVIMENTO:

1.       ENTRANDO NO RIO:

Uma das figuras do mover do Espírito Santo pode ser vista no rio de Deus.

Assim como lemos acerca de um rio, na Cidade Santa, no livro de Apocalipse, também lemos, em Salmos 46:4.

O rio flui do trono de Deus (Ap 22:1-2), ou seja, é uma extensão dele mesmo, e faz coisas que só Deus pode fazer, como comunicar vida, curar etc.

Há um paralelo mencionado em Ezequiel 47: 3-5, numa visão que o profeta teve, que apresenta muitas similaridades da descrição do rio no Apocalipse.

Que lição temos aqui? Para ter mais do rio de Deus, temos que entrar nele! É isso mesmo.

Não é o rio que invade a sua vida; é você que tem que entrar no rio!

Tenho conhecido muitos crentes que passam uma vida inteira esperando uma espécie de enchente espiritual.

Avivamento, na concepção deles, parece ser o aguardado momento que ocorrerá essa “santa inundação” e o rio invadirá a sua vida.

Descobri que eu é que preciso entrar no rio.

Descobri também que posso parar quando as águas ainda derem nos tornozelos; ou quando ainda derem nos joelhos; ou mesmo nos lombos.

Isso não significa que essa seja a vontade de Deus.

Penso que assim como o anjo que fazia a medição não deixou Ezequiel parar com as águas nos tornozelos, joelhos e lombos, mas o levou até as águas profundas, assim também o Senhor não quer que paremos nas águas rasas.

Nosso destino é o lugar das águas profundas! Mas, à semelhança do profeta, temos de avançar.

Não podemos parar no raso. A profundidade tem que ser buscada. E ela depende mais de nós do que de Deus!

O Senhor já criou o acesso e nos revelou o caminho. Só falta decidirmos chegar lá.

 

2.       FLECHANDO O CHÃO:

Já entendi que o mover de Deus será, em minha vida, do tamanho da minha fé. O limite não está em Deus; Pelo contrário, o limite está em nós.

Enxergamos isso claramente no episódio da visita do rei Jeoás ao profeta Eliseu: (2 Rs 13:14-19,25).

Aqui temos um rei que recebeu uma palavra de Deus através de um dos mais sérios profetas da Bíblia.

A promessa era explícita e incluía uma vitória esmagadora e permanente sobre o inimigo.

Essa era a provisão divina, a vontade do Senhor, revelada por meio de seu servo. Mas qual foi o resultado?

Aprendemos aqui que nós mesmos é que determinamos a quantidade de vitórias que teremos.

E isso por meio da fé que expressamos. Não é a palavra de Deus que garante a vitória.

É a nossa fé nessa palavra que produzirá resultados.

As Escrituras nos ensinam que é com fé que herdamos as promessas (Hb 6.12).

Em outras palavras, não basta ter promessa (ainda que divina), é preciso ter fé.

A falta de fé de nossa parte nos impede de viver a plenitude do que Deus tem para nós.

A falta de rendição da nossa parte também produz as mesmas consequências.

Uma verdade bíblica poderosa, resumida e simplificada por John Bevere, em uma frase, em seu livro Extraordinário – “O que você está destinado a viver”, ele afirma: “Deus não responde à nossa necessidade; ele responde à nossa fé!”

 

CONCLUSÃO:

Essa lei da reciprocidade me ensina a não permanecer indiferente.

Ela me ensina a dedicar-me cada vez mais ao Senhor.

Não porque ele precise disso, e sim porque nós precisamos!

O entendimento e uso correto dessa lei espiritual nos ajudará a ir além da mediocridade e entrar numa dimensão mais profunda de intimidade com o Senhor.

É por isso que precisamos aprender a buscar o Senhor de todo coração e até que nada mais importe.

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