Estimados Pastores, Pastoras, Bispos e Bispa
Vivendo um dos mais difíceis momentos de nossa vida ministerial, é que compartilho a dor do nosso povo.
Seguimos contando mortos e desabrigados. Na Igreja Central de Teresópolis já há 87 pessoas abrigadas. Cabe ainda informar que, nossas igrejas que permanecem de pé na Região Serrana do Rio de Janeiro estão abrigando diversas famílias em suas dependências.
Precisamos de tudo: água, alimentos e roupas, para diminuir o sofrimento dos desabrigados.
Os números são ainda incertos, mas dois bairros em Teresópolis praticamente desapareceram: Calembe e Posse. Nova Frigurgo também, e em Petrópolis perdemos a casa do Pastor Neliel em Cuiabá, ele e a família estão bem, e morreram 40 membros desta Igreja, além das outras 100 pessoas do bairro de Cuiabá.
Os que puderem ajudar podem efetuar depósitos na Conta da Igreja Metodista Central de Teresópolis, Central de Petrópolis e Nova Friburgo.
Em Cristo,
Bispo Paulo Lockmann
Associação da Igreja Metodista - Central de Teresópolis
Banco Bradesco
Ag: 2801
Conta: 8948-6
Associação da Igreja Metodista -Central de Petrópolis
Caixa Econômica Federal
Ag: 0188
Op: 013
Conta Poupança: 3373-7
Associação da Igreja Metodista - Nova Friburgo
Caixa Econômica Federal
Ag. 0186
Conta: 664-2
Complemento das últimas notícias – pelo Jornal Avante
Região Serrana pede socorro
Enchentes, deslizamentos de terra e tragédia deixam municípios em estado de alerta
Os municípios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis ainda sofrem com as fortes chuvas que, nos últimos dias, atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro, a 60km da capital. Até o momento o número de pessoas mortas chega perto de 400 e ainda há muitos desaparecidos. A situação ainda é caótico e muito triste para a vida dos moradores que sobreviveram e familiares e amigos de vítimas da tragédia.
Entre as vítimas, está um casal de idosos que congregava na Igreja Metodista em Cuiabá, bairro do município de Petrópolis. Segundo o Pr. Élson Amaral Brum, superintendente do Distrito de Petrópolis, a situação na região serrana é terrível. Pessoas desabrigadas caminham pelas ruas em busca de ajuda. 70% dos membros da Igreja em Cuiabá tiveram suas moradias atingidas. Segundo o Pr. Élson, parte do templo foi invadida pelas águas da chuva.
Em Friburgo, o templo da Igreja Metodista Central foi alagado com as fortes chuvas. O novo templo havia sido inaugurado em novembro do ano passado.
Em Teresópolis ainda não é possível contabilizar o número de desaparecidos e desabrigados com o temporal porque as equipes de resgate encontram dificuldades para chegar a muitas localidades. O prefeito, Jorge Mario, assinou nesta quarta-feira (12) o decreto de calamidade pública após o temporal responsável pela morte de pelo menos 48 pessoas na cidade de Teresópolis.
Toda a Igreja está se mobilizando em favor dos desabrigados. Em solidariedade aos moradores da região serrana, a Igreja Metodista na 1ª Região Eclesiástica montou pontos de coleta para recolher doações de mantimentos, roupas de cama e toalhas. Água potável e alimentos não perecíveis são itens de maior necessidade no momento.
O drama da Região Serrana
O drama vem se repetindo ao longo dos anos, mas desta vez tomou proporções alarmantes. O número de vitimas e o rastro de destruição deixado pelas tempestades na localidade é alarmante. A força das águas derrubou árvores, enchendo ruas e estradas, provocando deslizamentos e soterrando inúmeras pessoas. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil de Petrópolis informam a todo instante o aumento do número de vítimas. A prefeitura de Petrópolis informou que pode entrar em estado de emergência a partir desta quinta-feira caso a situação não melhore.
O Hospital das Clínicas de Teresópolis, maior da região, não tem mais leitos para atender aos sobreviventes da tragédia das chuvas, que estão sendo internados nos corredores. A unidade, acostumada a receber em média cerca de 50 pacientes por dia, já socorreu 300 e fez 25 cirurgias por conta dos traumatismos e fraturas provocados pelos deslizamentos.
A história se repete no Estado do Rio. Em 2010, Angra dos Reis e Niterói também sofreram muito com as chuvas. Os motivos, já são conhecidos: a falta de política habitacional, falta de controle das áreas de risco e ocupação irregular do solo. “A combinação de catástrofe natural com uma total falta de planejamento urbanístico dessas ocupações foi o que levou a esta tragédia, uma das piores nos últimos tempos”, afirmam especialistas.
Enchentes e deslizamentos na região serrana acontecem desde os anos 1960. A pior delas foi em 1988, quando 171 morreram em Petrópolis e 300 no Estado. Após a tragédia, obras foram anunciadas, mas mesmo assim, 99 pessoas morreram na região serrana de 2000 a 2009.
Que a nossa oração, acompanhada de ações e busca de soluções por parte do Estado e de todos os segmentos da sociedade, possa ajudar a reerguer a Região Serrana e socorrer tantas vidas.
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