quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

NOVO ANO... O QUE QUERES QUE EU TE FAÇAS?



TEXTO: Marcos 10:46 a 52 e Gálatas 4:4-5

INTRODUÇÃO:
§  Estamos chegando no final de 2018 e a 5 dias de iniciarmos 2019!
§  Qual a sua expectativa para 2019 na sua vida espiritual?
§  E na sua vida familiar? (Conversão do cônjuge, filhos, parentes, etc...)
§  Na sua vida ministerial (No seu comprometimento com o Reino de Deus – Quer ser um/a protagonista, sendo tremendamente usado por Deus? ou expectador do que Deus irá fazer na vida dos outros?)
§   E na sua vida sentimental (solteiros) – Conseguir um/a namorado/a? Ficar noivo/a? marcar o casamento? Casar e ser feliz?
§ E na sua vida profissional? Se está no mercado de trabalho! Está feliz? Está acomodado? (Se está acomodado, lembre-se sempre de uma frase: “Neste exato momento, em algum lugar, existe pessoas se preparando arduamente, para te superarem!”)
§   Se está fora do trabalho, está se aperfeiçoando, se reciclando? Ou deixando o tempo passar e ficando obsoleto e dificultando ainda mais o seu retorno ao mercado de trabalho?
§ Muitas vezes fracassamos na vida, (Em diversas áreas), justamente, porque queremos viver no improviso!
§   Nem Deus, sendo Deus, trabalhou, trabalha ou trabalhará no improviso!
§    Servimos um Deus tremendamente organizado e estruturado.
§   Por isso afirmamos, sem medo de errar, que Deus gosta e abençoa pessoas, que sabe aonde quer chegar, o que quer de sua vida aqui na terra e que se preocupa com sua eternidade!

DESENVOLVIMENTO:
§   "O que é que você quer que eu faça" (Mc 10:51).
§   Há perguntas quase sem sentido!
§   Perguntar para um cego o que ele gostaria que se fizesse a seu favor seria perguntar o óbvio, não acha?
§   Para Jesus, não.
§   Ele respeita a nossa vontade.
§   Ele respeita os nossos pedidos.
§   Ele não nos violenta.
§  Ao encontrar-se com Bartimeu em meio a uma multidão ávida por sinais e milagres, Jesus atendeu ao seu clamor: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim...".
§   "– O que queres que eu te faça?".
§  Poderia aquele homem querer uma nova bengala, um cão-guia, óculos escuros, uma esmola, um novo ponto de mendicância, ou até mesmo, ser curado da sua cegueira... Quem o saberia?
§   O cego pediu compaixão, mas Jesus reforçou: "O que queres que Eu te falas?"
§   - Mestre, que eu torne a ver!
§  Então Jesus lhe disse: A tua fé te salvou! E imediatamente tornou a ver e seguia Jesus estrada fora!

O QUE NÓS PODEMOS APRENDER E RECORDAR COM ESTA LINDA E CONHECIDA HISTÓRIA:

1.  DEUS É ORGANIZADO E TRABALHA COM PROJETOS!
§  Lemos em Gálatas 4:4 que vindo, porém a “plenitude do tempo”, ou no original, “o tempo certo”, Deus enviou seu filho, nascido de mulher, para resgatar os que estavam debaixo da lei, para que recebêssemos a adoção de filhos/as.
§  Estamos chegando o Natal. A chegada de Jesus para cumprir um Projeto muito bem planejado pelo pai, de resgate da humanidade.
§   Nada foi feito no improviso!
§   Por que Jesus nasceu a, aproximadamente 2.000 atrás?
§   Por que não nasceu antes? Por que não nasceu depois?
§  Certamente, porque Deus, em sua sabedoria e poder estava criando o ambiente favorável para a chegada de Jesus.
§    Usou Patriarcas, Juízes, Reis, profetas, Conquistadores como Alexandre Magno, ou Alexandre o Grande, que onde conquistava, nos anos que antecediam o nascimento de Jesus, implantava a cultura helênica, a a língua grega, que facilitou a tradução das escrituras no Grego, a famosa septuaginta, pelos 70 estudiosos em Alexandria no Egito.
§  O que facilitou o conhecimento da Escrituras e a própria disseminação do evangelho!

Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C.em Alexandria. 2ª maior cidade do Egito.
Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, lingua francado Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.
A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos, seis de cada uma das doze tribos, trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.

§  Quando Jesus queria se encontrar com a Mulher Samaritana para transformá-la na primeira Missionária em Samaria, Ele deixa a Judéia em direção a Galiléia, mesmo sendo um evitado pelos Judeus, no Verso 4, do Capítulo 4 do Evangelho de João, diz: Era-lhe necessário atravessar a província de Samaria.
§ Resultado, deste encontro, que não teve nada de casual, surgiu a PRIMEIRA MISSIONÁRIA DE SAMARIA que sacudiu aquela cidade e abriu as portas para Jesus apresentar seu Plano de Salvação aos Moradores daquele lugar.

2. MESMO DEUS TENDO EXCELENTES PLANOS A NOSSO RESPEITO, (Jeremias 29:11) – ELE RESPEITA O NOSSO LIVRE ARBÍTRIO E OS NOSSOS PLANOS.
§     Jesus sabia o que era melhor para Bartimeu, que era a cura definitiva.
§     No entanto, ele pergunta a Bartimeu: O que queres que eu te faça?
§     Deus nunca vai nos violentar.
§     Se prá você qualquer coisa serve, é justamente qualquer coisa que você terá.
§     Deus é poderoso para te dar ou restaurar os teus sonhos nesta noite!

CONCLUSÃO:
§    Os tesouros de Deus são herdados pelos Seus filhos.
§  Se Jesus interrompesse hoje sua agenda para dar-lhe a atenção que você julga merecer, qual seria o seu pedido?
§    Você teria uma lista para apresentar a Ele?
§    Você saberia o que apresentar a Ele como a sua necessidade?
§    Deus, através de Jesus Cristo, abre-nos os Seus tesouros e nos oferece qualquer coisa: "Tudo quanto pedirdes em seu nome... o farei...".
§    Deus suprirá em Cristo Jesus as nossas necessidades. (Deus não tem compromisso com as nossas vaidades, mas, com certeza está muito interessado em suprir as nossas necessidades).
§     Só que isso não depende só Dele, depende de nós também. É uma parceria!
§     "Pede-me e te responderei..."
§     Esses são os tesouros de Deus.
§     Se Deus os abre diante de você, saberia o que pedir?
§     Bartimeu ouviu o que Cristo também nos pergunta: "O que queres que Eu te faça?"
§     Você tem a sua lista pronta?
§     Apresente-a!
§     Ele continua fazendo milagres!

ORAÇÃO E PALAVRA PROFÉTICA:

§  Profetizo sua vida Espiritual numa crescente. Comprometido com Deus, cheio o Espírito Santo, Produtivo/a
§    Profetizo sua família abençoada, convertida, salva, próspera, um pedacinho do céu!
§    Profetizo Saúde para o teu corpo, para tuas emoções e para o teu espírito.
§    Profetizo que você já é um cristão alerta para o seu chamado para a morte ou para o Arrebatamento da Igreja, que poderá acontecer a qualquer momento.

Com carinho

Rev. Ednaldo Breves

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

A IMPORTÂNCIA DO NATAL: POR QUE GOSTAR E COMO CELEBRAR?

Lucas 2:1 a 7


INTRODUÇÃO:

Apesar de algumas distorções, particularmente considero o mês de dezembro é um dos meses mais alegres de ano.
O que faz de dezembro tão especial? O natal.
Penso que nós cristãos temos 3 datas que nunca podemos deixar de reviver e celebrar: NATAL, PAIXÃO E PÁSCOA.
No entanto, no decorrer da minha vida não foi incomum encontrar pessoas dizendo: EU NÃO GOSTO DO NATAL!
Eu sempre fiquei muito perplexo com esta afirmação.
Com o tempo entendi que muitas pessoas NÃO GOSTAVA DO NATAL por causa de algum trauma sofrido: O papai noel, que dizem não esquece de ninguém, porém nunca deu as caras em sua casa; a meia que foi colocada na janela para receber os presentes e além de não receber o presente, ainda lhe roubaram a meia, solidão, perdas familiares, traumas de infância, dificuldades financeiras, etc...
No entanto, é bom que se diga que o mesmo equívoco que cometem os que tranformaram o natal numa festa comercial, cometem os que transformaram o natal numa festa pessoal, comemorando ou não por uma circunstância pessoal, POIS AMBOS ESTÃO DESINFORMADOS QUANTO A VERDADEIRA IMPORTÂNCIA DO NATAL.

DESENVOLVIMENTO:

1. MAS QUAL A IMPORTÂNCIA E POR QUE GOSTAR DO NATAL?
Natal é a vinda do filho de Deus para ser filho do homem, para levar os filhos dos homens a se tornarem filhos de Deus. (João 3:16 – Hebreus 4:15 – 1:18)
Devemos gostar do Natal de Jesus porque foi um marco da fidelidade de Deus no cumprimento de sua promessa em Gênesis 3:15, também chamado de PROTO (PRIMEIRO) – EVANGELHO. A redenção da humanidade.

2. HOUVE UM HOMEM NA BÍBLIA QUE DETESTOU O NATAL – SEU NOME: HERODES
NATAL PARA HERODES ERA AMEAÇA DE PERDA, CONFRONTO, POSSIBILIDADE DE
PARA ELE O NATAL – A CHEGADA DE JESUS – significaria mudança de vida, de postura, PREÇO QUE ELE NÃO QUERIA PAGAR.
SUA IDÉIA FOI MATAR JESUS, AO INVÉS DE SE ADEQUAR AOS PRÍNCIPIOS DE DEUS.
AINDA HOJE HERODES TEM FEITO DISCÍPULOS: OS EUA QUE PROIBIRAM MENCIONAR JESUS NO NATAL – MUITOS QUE COMEMORAM ERRADO – OS QUE DEIXAM DE COMEMORAR – NÃO ESTÃO, PORVENTURA, SEGUINDO HERODES?

3. MAS COMO CELEBRAR O NATAL?

A. EM FAMÍLIA – Lucas 2:16 – Os pastores encontraram uma família reunida; Ótima oportunidade para estar em família. (Juntos, reconciliação, iniciativa para o perdão, abraços, encontros e reencontros), É LÓGICO QUE ONDE TEM PESSOAS TEM ALIMENTOS, ALEGRIA, Mas o foco principal tem de ser JESUS.

B. COM CELEBRAÇÃO – Lucas 2:13-14 – Deus mandou o anjo com uma milícia (Uma multidão - grande coral de anjos) dizendo: Glória a Deus nas maiores altura e paz na terra entre os homens a quem ele quer bem. É tempo de louvar a Deus. É TEMPO DE ESTAR NA CASA DE DEUS! É tempo de lotarmos a Igreja para adorar e louvar de todo nosso coração!

C. COM PRESENTES – Mateus 2:1 a 12 – Nos fala que Uns Magos vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para adorar Jesus. Ao encontrá-lo deram-lhe presentes: (Ouro (realeza), incenso (divindade) e mirra (Paixão) – PRESENTES PARA JESUS. É bom e saudável presentear e ser presenteado. Sinal de lembrança. O PRESENTE MAIS IMPORTANTE TODOS GANHARAM. JESUS! MAS É O PRESENTE DE JESUS? Prov. 23:26 Dá-me o teu coração (vida) – O prazer de Deus é transformar sua vida – EU SOU O PRESENTE DE DEUS.

CONCLUSÃO:

Que Deus nos ajude a sempre manter a tradição sadia de nunca deixar morrer o natal de Jesus.
Que sejamos consciente a ponto de ensinar as pessoas que NATAL SIGNIFICA ESPERANÇA, A CERTEZA DE DIAS MELHORES.
A POSSIBILIDADE REAL DE VITÓRIA SOBRE TODAS AS FORÇAS DO MAL.
ACIMA DE TUDO, A POSSIBILIDADE REAL DE SALVAÇÃO ETERNA PARA TODAS AS PESSOAS QUE RECEBEREM JESUS CRISTO EM SEUS CORAÇÕES.

A BÍBLIA SAGRADA

A Bíblia funciona

Chamaram um mecânico para consertar um gigantesco telescópio. Durante a hora do almoço o chefe dos astrônomos encontrou o mecânico lendo a sua Bíblia. "O que você espera encontrar de bom neste livro? A Bíblia envelheceu. Ninguém sabe quem a escreveu.”
O mecânico ficou um tanto perplexo, mas depois olhou para o homem e disse: "O Sr. não usa muitas vezes, com segurança, a sua tabuada para fazer cálculos?"- "Sim, naturalmente", respondeu o chefe.
- "O Sr. sabe quem escreveu a tabuada?
- " Por que? Não - eu creio que - eu não sei.”
- "Como o Sr. confia na tabuada, se não sabe quem a escreveu ?" Disse o mecânico.
- "Bem, nós confiamos na tabuada porque ela funciona", disse irritado o astrônomo.
- "EU CONFIO NA BÍBLIA PELO MESMO MOTIVO, PORQUE ELA FUNCIONA", disse o mecânico.
A Bíblia é...
... como um Raio-X que traspassa. Ela ilumina o canto mais profundo da nossa vida.... como a presença de um bom amigo. Ela conhece também as preocupações e angústias ocultas.
... como a sinalização na auto estrada. Ela evita que percamos a pista na curva.... como o bisturi do médico. Ela fere, mas o faz para nos ajudar.
... como a chuva em terra seca. Ela trata de produzir novidades em nossa vida....como um espelho no qual podemos nos ver. Ela nos mostra as partes que gostamos de ocultar.
... como um refletor em noite escura. Ela nos dá nova esperança onde tudo já perdeu o sentido.
Ela é mais que um livro. É a Palavra da Boca de Deus!!! - Leia a Bíblia !!!
PARTICIPE DOS ESTUDOS BÍBLICOS, DA ESCOLA DOMINICAL E PRESTE BASTANTE ATENÇÃO NAS MENSAGENS PREGADAS NA IGREJA. VOCÊ SÓ TEM A GANHAR!!!

Que Deus te Abençoe!!!

Pr Ednaldo Breves e Família

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O ESPINHO NA CARNE DE PAULO

TRABALHO ACADÊMICO DO REV. EDNALDO BREVES NO CURSO DE INTEGRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS DO CURSO BACHAREL DE TEOLOGIA (RECONHECIMENTO PELO MEC), NO BENNETT (FACULDADES INTEGRADAS BENNETT)

Uma reflexão sobre o senhorio e a soberania de Deus

INTRODUÇÃO:

O tema proposto está baseado no versículo bíblico descrito em II Coríntios 12:7 que diz: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.”
A pesquisa sobre qual seria o “espinho na carne de Paulo” tem gerado muita inquietação e especulações no meio acadêmico teológico.
Nossa proposta é apresentar uma possibilidade, baseada em relatos do próprio apóstolo em alguns textos e versões, como pano de fundo de uma importante reflexão sobre o senhorio e a soberania de Deus.
Espero que o presente trabalho possa, de alguma maneira, contribuir para edificação e crescimento em graça, de todos os seus leitores.

O ESPINHO NA CARNE
A - PERÍCOPE BÍBLICA:

II Coríntios 12:7:

1. BÍBLIA SAGRADA – EDIÇÃO REVISTA E ATUALIZADA:
12:7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.

2. BÍBLIA SAGRADA – EDIÇÃO PASTORAL:
12:7 Para que eu não me inchasse de soberba por causa dessas revelações extraordinárias, foi me dado um espinho na carne, um anjo de satanás para me espancar, afim de que eu não me encha de soberba.

3. A BÍBLIA DE JERUSALÉM – NOVA EDIÇÃO, REVISTA:
12:7 Já que essas revelações eram extraordinárias, para eu não encher de soberba, foi-me dado um aguilhão na carne – um anjo de satanás para me espancar – a fim de que eu não me encha de soberba.

4. A BÍBLIA VIVA:
12:7 Uma coisa eu digo: em vista de serem tão extraordinários estas experiências que eu tive, Deus ficou receoso de que eu me inchasse com elas: por isso foi-me dada uma doença que tem sido um verdadeiro espinho na carne, um mensageiro de satanás, para me ferir e me atormentar, e para esvaziar meu orgulho.

5. BÍBLIA SAGRADA – BARSA – EDIÇÃO ECUMÊNICA
12:7 E para que a grandeza das revelações me não ensoberbecesse, permitiu Deus que eu sentisse na minha carne um estímulo, que é um anjo de Satanás, para me esbofetear.


B – DIVERSAS TESES PARA O ESPINHO NA CARNE DE PAULO:

O texto sagrado é um tanto obscuro neste ponto; e, além disso, existem várias variantes quanto aos manuscritos gregos, provavelmente originados de modificações feitas pelos escribas, que desejam corrigir o ditado um tanto desajeitado de Paulo.
A origem desse espinho foi o próprio Deus, embora o seu agente tenha sido satanás, que é aqui considerado como o meio de cumprir a vontade divina, mais ou menos o mesmo fenômeno que encontramos na experiência de Jó. O Apóstolo Paulo reconhecia o propósito divino desta aflição, ao mesmo tempo em que igualmente cria que o poder satânico é real e pode atingir aos crentes, se assim o Senhor Deus der permissão, ou se os próprios crentes se afastam da proteção divina.
Quanto ao que consistiria o espinho na carne de Paulo, as especulações variam entre duas grandes categorias: De aflição mental e de aflição física. As aflições mentais seriam coisas como o desespero, o desânimo, a dúvida, a falta de confiança, as tentações e os desejos sensuais. As aflições físicas seriam as perseguições que haviam debilitado Paulo no corpo, defeitos na aparência pessoal, a malária, dores de cabeça tipo enxaqueca, epilepsia, dores de ouvido ou a oftalmia. Dentre as aflições físicas, e epilepsia e a oftalmia têm sido as preferidas pelos intérpretes.


C – O ESPINHO NA CARNE DE PAULO COMO UMA PROVAVEL ENFERMIDADE NOS OLHOS:
Cremos que as palavras “... na carne ...” se referem a alguma debilidade física ou enfermidade. E dentre as enfermidades, parece-nos que a oftalmia1 é a aflição que tem maiores probabilidades.



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1 Oftalmia é, segundo o site
é uma inflamação dos olhos, causada por bactérias, poeira ou outros
agentes externos. O globo ocular apresenta inchaço e vermelhidão
anormal. Pode ocorrer de lacrimejar. E muito comum à pessoa sentir
aversão à luz por causa da inflamação.

O comentário da Bíblia Sagrada, Edição Barsa ao Versículo 7, do Capítulo 12, da Segunda Epístola e S. Paulo aos Corintios, diz:

Um estímulo ... provavelmente uma enfermidade crônica. Comparando esta indicação tão vaga com outras, parece poder se concluir tratar-se e oftalmia oriunda da poeira, excesso de luz, não rara no Oriente e que provoca fortes dores de cabeça, além de deixar o paciente com aspecto repugnante.” ²

Analisando esta possibilidade pelos próprios relatos bíblicos, algumas passagens reforçam esta tese, a saber:

1 – A EXPERIÊNCIA NA ESTRADA DE DAMASCO – A experiência de conversão de Paulo é descrita 3 vezes no livro de Atos dos Apóstolos (Atos 9:1-9 / 22:4-11e 26:9-18). Em todas as três narrativas Paulo descreve a perda de visão. Na última narrativa (26:9-18), mais precisamente no versículo 13, o texto sagrado diz: “Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao redor de mim e de todos os que iam comigo.”
A revista crescer, no site http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI66580-15326,00.html, descreve que:
Quem não protege os olhos desde a infância tem mais chances de desenvolver, a longo prazo, catarata, pterígio (uma carne que cresce ao redor do olho), lesões na retina e fotoceratires (irritação na córnea).” 3

Agora, imagine o impacto de uma luz mais forte que o sol de meio dia que deixou Paulo cego por três dias?
Alguém poderia argumentar que ele foi curado pela instrumentalidade de Ananias, no entanto, experiência de Jacó com Deus, descrita em Gênesis 32:30-31, deixa-nos claro que Jacó, segundo ele, “viu Deus face a face e teve a sua alma salva”, no entanto, saiu desta experiência com a seqüela de uma coxa que manquejava.
Assim sendo, sendo cientificamente comprovado que o excesso de luz é uma das causas para o surgimento da “oftalmia”, esta possibilidade parece-nos aceitável e estimulante.

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² Bíblia Sagrada, Edição Barsa. Catholic Press, 1965, pagina 163
3 http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI66580-15326,00.html

2 – A PALAVRA DE PAULO EM RECONHECIMENTO AOS GÁLATAS – A passagem de Gálatas 4:13-15 diz:
Como sabem, foi por causa de uma doença que lhes preguei o evangelho pela primeira vez. Embora a minha doença não lhes tenha sido uma provação, vocês não me trataram com desprezo ou desdém; ao contrário, receberam-me como se eu fosse um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. Que aconteceu com a alegria de vocês? Tenho certeza que, se fosse possível, vocês teriam arrancado os próprios olhos para dá-los a mim.” 4

O texto deixa-nos transparecer de forma bem nítida a impressão de que a enfermidade de Paulo causava certa repulsa por parte dos que o viam. Esse seria o tipo de coisa de que Paulo sentir-se-ia ansioso por livrar-se, porquanto o feria profundamente em seus brios pessoais. E por fim, o desejo dos Gálatas, se assim pudessem fazer, dariam os “próprios olhos” para Paulo é, no mínimo estimulante para pensarmos na possibilidade de “oftalmia”.

3 – PAULO FRISA QUE ESCREVEU A EPÍSTOLA AOS GÁLATAS COM LETRAS GRANDES – Na passagem descrita em Gálatas 6:11, Paulo ressalta o uso de LETRAS GRANDES que, tanto pode sublinhar a importância das orientações, quanto enriquecer a idéia de sua dificuldade de enxergar.

4 – PAULO USOU ESCRIBA PARA ESCREVER OUTRAS CARTAS PARA ELE – A passagem de Romanos 16.22 nos mostra que Paulo ditou esta carta a Tércio, que a escreveu. Em outras passagens como em 1 Corintios 16:21, Colossenses 4:18, 2 Tessalonicenses 3:17 e Filemon 19, deixam-nos transparecer que, depois de ditar as cartas, Paulo acrescentava, de seu próprio punho, a sua assinatura e umas palavras finais.

5 – DIFICULDADE EM RECONHECER O SUMO SACERDOTE ANANIAS PERANTE O SINÉDRIO – A passagem de Atos 23:1-5 nos relata que quando Paulo foi levado perante o Sinédrio, ao fazer sua defesa, por ordem do Sacerdote Ananias, apanhou na boca. Paulo reage violentamente, chamando-o de “parede branqueada” e proferindo o juízo de Deus contra ele. Sendo avisado que se tratava de um sumo sacerdote, Paulo se desculpa.

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4 Bíblia Sagrada, A Rocha. Candeia. 2002.

CONCLUSÃO

Explicações do espinho na carne de Paulo são numerosas.
Há pelo menos doze diferentes sugestões, várias delas bem aproveitáveis.
Entre as sugestões estão: A epilepsia, a histeria, a nevralgia, a depressão, problemas de visão, malária, lepra, reumatismo, um impedimento na fala, tentação, inimigos pessoais e maus-tratos de um demônio.
Essas teorias são habilmente defendidas por estudiosos que conhecem tanto a literatura judaica quanto a vida de Paulo descrita em Atos e nas epístolas.
Certamente, algumas conjecturas são dignas de consideração. Quer aconteça ter sido a aflição de Paulo um problema externo ou interno, o resultado permanece o mesmo: nossas teorias são meras suposições, pois não sabemos o que afligia o apóstolo.
Sabemos, no entanto, que algo o afligia e que era suficientemente desagradável, a ponto de fazê-lo desejar ser liberto deste mal.
O nosso desejo neste trabalho foi tentar encontrar pistas dentro do próprio texto sagrado, reforçando a idéia da “oftalmia”, tendo, contudo a humildade de jamais fazermos qualquer tipo de afirmação conclusiva.


CONCLUSÃO PESSOAL


Em minha experiência pastoral tenho convivido com situações intrigantes acerca do poder e onipotência de Deus. Às vezes deparo com situações em que oramos e o céu se abre. Conversões, curas inexplicáveis pela medicina, portas de empregos são abertas, mesmo em meio às crises, respostas instantâneas, reinando alegria e edificação na vida de toda Igreja.
Por outro lado, existem momentos em que, por mais que se invistam os recursos da medicina, por mais que oramos individualmente ou como comunidade de fé, as coisas não acontecem como desejamos.
É o “não” de Deus como resposta.
Deus sempre nos ouve, mas às vezes sua resposta é um “não”.
Em meio a inumeráveis “SINS” de Deus, nestes últimos dias estamos vivenciando uma experiência em que uma jovem senhora, de 47 anos, casada, com uma filha única de 8 anos, foi diagnosticada com câncer. A Igreja tem orado e a família tem buscado os melhores tratamentos disponíveis no país. No entanto, o que temos assistido, a despeito das inúmeras orações de diversas igrejas e recursos médicos aplicados, é uma morte lenta, dolorosa, agressiva, que tem gerado, em muitos, questionamentos, revolta e insegurança.
Perguntas são feitas: O que será da menina, tão apegada com mãe? Fora os intermináveis “Por quês?”
Neste momento, a experiência do “espinho na carne de Paulo” nos arremessa para a questão da soberania de Deus e do seu senhorio sobre nossas vidas.
Lembramo-nos da expressão de Ana, em I Samuel 2:6, quando diz: “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura, e faz subir.”
O fato de recebermos um “NÃO” de Deus, não significa que Ele não nos ame, ou que Ele não ouviu a nossa oração.
Precisamos aprender e nos lembrar sempre que “NÃO” também é resposta.
No entanto, o “NÃO” de Deus, em Paulo, é sempre acompanhado da expressão: “ A minha graça te basta...”


OBSERVAÇÃO: A irmã Rosana Garcia Gayer faleceu dia 26 de outubro de 2009, às 21:15, na cidade do Rio de Janeiro, após termos escrito a Conclusão Pastoral inicial. Partiu salva e cônscia de sua fé em Cristo Jesus. Suas últimas palavras para sua acompanhante e amiga inseparável (Evangelista Cidinha) foram as seguintes: “Testemunhe na Igreja que nunca me senti sozinha... diga-lhes que eu lutei até o fim...”

AUTOR: Rev. Ednaldo Breves - Pastor da Igreja Metodista em São Pedro - Barra Mansa - RJ

BIBLIOGRAFIA:

LIVROS:

1 - ALMEIDA, João Ferreira. Biblia Sagrada. Fecomex. 1997
2 - ALMEIDA, João Ferreira. Biblia de Estudo Almeida. Barueri-SP: Sociedade Bíblica do Brasil. 1999.
3 - STORNIOLO, Ivo. Bíblia Sagrada Edição Pastoral. Sociedade Bíblica Católica Internacional e Paulus. 1990.
4 - BALANCIN, Euclides Martins. A Bíblia de Jerusalem. Sociedade Bíblica Católica Internacional e Paulus. 1985.
5 - A Bíblia viva. 11ª ed. – São Paulo: Mundo Cristão. 1999.
6 - FIGUEIREDO. Antônio Pereira. Bíblia Sagrada, Edição Barsa. Catholic Press, 1965
7 - CHAPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado. 1ª ed. São Paulo. Milenium Distribuidora Cultural Ltda. 1979.
8 - Bíblia A Rocha. 1ª Edição – São Paulo: Candeia, 2002

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

JOÃO “EVANGEBIKE”: EVANGELISMO SOBRE DUAS RODAS PELAS RUAS DO RIO

Há 18 anos anunciando o evangelho numa bicicleta
Para você que é de fora do estado do Rio de Janeiro, provavelmente nunca tenha ouvido falar do sr. João Alberto Pereira de Aguiar, mas se falarmos do evangelista João “Evangebike”, talvez você se lembre. O Expositor Cristão já contou a história desse servo que pedala sua bicicleta pelas ruas do Rio de Janeiro espalhando o evangelho em seu quadro de avisos itinerante.
Metodista da Central de Nova Iguaçu/RJ, o sr. João Evangebike escreveu para nossa redação contando mais uma vez sua história. No envelope, materiais, além de fotos da missão em cima de duas rodas que carregam uma armação de ferro com mais de quatro metros de altura. No topo da armação, uma placa com os dizeres “Glória a Deus” se destaca ao lado do versículo de João 8.32.
Quando ligamos para o sr. João, ele prontamente atendeu o telefone apresentando-se: “João Evangebike”. Em nossa conversa, ele testemunhou que esse ministério começou no ano 2000 e se ampliou em 2008. “A pedido do Bispo Paulo Lockmann, comecei a pedalar também no centro do Rio”, disse. Já com quase 80 anos de idade e a preocupação da família, o sr. João Evangebike pedala agora somente em Nova Iguaçu.
O ministério foi inspirado quando ele lia as escrituras. “Estava lendo o livro do profeta Habacuque 2.1-2 que diz: ‘Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo’. E comecei a pensar como poderia aplicar no meu ministério. Senti que o Espírito Santo me usasse através de uma bicicleta. Quando Deus me falou, ele me pediu para ficar de boca fechada. Só falo quando alguém me pergunta alguma coisa”, disse o sr. João.
Ter a aprovação da esposa presbiteriana, Erinete Maria Fernandes, na época não foi fácil, muito menos do pastor da Igreja Presbiteriana, na qual ele era presbítero. “Quando minha esposa viu a bicicleta eu disse que era coisa de Deus. Ela disse que não estava gostando. Já o pastor presbiteriano me chamou e disse: ‘se você continuar colocando a bicicleta na frente da Igreja, eu tiro’”, contou.
Foi o suficiente para o sr. João Evangebike procurar a Igreja Metodista em Nova Iguaçu. “Assentei-me no último banco e o pastor me procurou no final do culto. ‘O senhor que está com aquela bicicleta lá fora?’. Eu disse ‘sim, sou eu’. Para minha surpresa, o pastor Luiz Tonietto me disse que se eu fizesse uma outra bicicleta daquela ele sairia comigo pelas ruas da cidade. Pois fiz a bicicleta e durante cinco anos ele pedalou comigo. Só parou porque sofreu um acidente automobilístico que o impediu de pedalar, mas ele continua com o ministério numa motinha. Na cidade onde está nomeado ele é conhecido como o pastor da motinha”, disse. Hoje, o ministério do sr. João é aceito na Igreja Presbiteriana, ele é convidado para pregar, cantar hinos, enquanto a esposa continua na Igreja Presbiteriana.
Apoio
O Pastor Ednaldo Breves, que chegou à Igreja Central de Nova Iguaçu este ano, apoia o trabalho evangelístico do irmão. “Nossa Igreja quer continuar dando todo o apoio ao nosso irmão, custeando as despesas de almoço e reparos em sua bicicleta quando necessário, além de ajudá-lo na produção de suas faixas e materiais para evangelização. Ele é um ícone da região pelo que representa na história do metodismo”, disse o pastor.
O trabalho missionário do sr. João Evangebike já foi veiculado na TV Futura e na TV Brasil, que gravam programas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Cuba, destacando a criatividade de pessoas que dão um toque especial às paisagens de centros urbanos da América Latina. Na 1ª Região Eclesiástica, ele já foi homenageado em várias programações regionais, inclusive em Concílios.
Pr. José Geraldo Magalhães – Expositor Cristão

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

RUA IONE TORRES ENNES - A RUA ONDE SE LOCALIZA A IGREJA METODISTA CENTRAL DE NOVA IGUAÇU


Se você passar pela cidade de Nova Iguaçu e desejar saber onde fica a Rua Ione Torres Ennes, é só perguntar onde é a Igreja Metodista Central de Nova Iguaçu!

Uma Igreja Relevante!

Desde 1951 Anunciando as Boas Novas de Cristo Jesus!

NOSSAS ATIVIDADES SÃO:

TERÇA-FEIRA:
- 08:00 - Consagração
- 14:00 - Gabinete Pastoral
- 20:00 - Estudo Bíblico

QUARTA-FEIRA:
- 19:30 - Culto da Vitória

QUINTA-FEIRA:
- 14:00 - Gabinete Pastoral
- 15:00 - Mães de Joelhos - Família de Pé
- 19:00 - Ensaio do Grupo de Louvor
- 19:30 - Discipulado

SEXTA-FEIRA:
- 14:00 - Visitação de Enfermos e Idosos
- 19:30 - Discipulado

SÁBADO:
- Atividades Especiais

DOMINGO:
- 08:30 - Momento de Clamor pela Nação
- 09:00 - Escola Dominical
- 19:00 - Culto de Louvor e Adoração

Venha estar conosco!
Teremos um enorme prazer em recebê-lo(a)!

Rev. Ednaldo Breves - Pastor Titular

terça-feira, 17 de julho de 2018

CONSOLANDO OS ENLUTADOS - MORTE NA FAMÍLIA - COMO DAR A NOTÍCIA PARA ADULTOS E CRIANÇAS?




1. INTRODUÇÃO: Deus não projetou o ser humano para morrer. Taí a razão do porque ninguém, em sã consciência, aceita a morte com naturalidade. Nem mesmo a morte de alguém em estado terminal ou bastante idoso/a deixa de ser muito dolorosa. Isso porque a morte nos violenta, independentemente do tipo da natureza de sua ocorrência. Ela é um grande inimigo que nos persegue em nosso viver. O grande amor de Deus fez com que, pela sua graça, Jesus pudesse confrontar o pecado e a morte. O Apóstolo Paulo pergunta: “Onde está, ó morte, atua vitória? (I Cor. 15:55) – a resposta é dada em seguida: “Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”. (1 Cor. 15:57) Para os crentes em Cristo Jesus, que vivem na perspectiva da fé, a morte é um grande paradoxo. Pois, se por um lado significa a separação temporária dos amigos e entes queridos, por outro, não deixa de ser uma promoção para estar eternamente ao lado de Cristo Jesus. Apesar da perspectiva de fé, a ausência de um ente querido, através da morte, deixa uma tremenda lacuna na vida daqueles que ficam. Esta lacuna só pode ser preenchida com a presença do nosso Consolador (Espírito Santo de Deus), que atua, dentre muitas maneiras, através da pessoas amigas, família e do fator tempo.


2. PERDAS ATÍPICAS:


 Por mais que pareça estranho este tópico, é bom salientar que, como diz o adágio popular: Um filho foi feito para sepultar os pais e nunca o pais para sepultarem os filhos. Pais (normais) que perderam um/a filho/a dizem que é uma dor quase insuportável, inexplicável, de difícil aceitação.

 Outra perda muito dolorosa é a perda de um cônjuge. Além do rompimento de laços, sonhos, projetos, história em comum, na morte de um cônjuge acontece o inverso do casamento. Biblicamente, no casamento marido e mulher se tornam uma só carne. Com o falecimento de um dos cônjuges é como se houvesse uma amputação. Geralmente a amputação é feita por um instrumento cortante. Isso quer dizer que o processo fere, sangra e causa muitas dores. Quem sofre a amputação tem de reaprender a viver sem a parte amputada. É um processo que exige paciência e determinação.

 Não podemos deixar de mencionar a perda de uma mãe ou de um pai para uma criança. É um momento muito difícil, desde o momento de comunicar o ocorrido, até o acompanhamento familiar, espiritual e, se for o caso, de um profissional (psicólogo/a), tendo em visto ao impacto causado na vida da criança. É normal um período de regressão de hábitos nas crianças, assim como a criança procurar chamar a atenção, chamando toda atenção para si e exigindo tudo que lhe der vontade. Cabe ao pai ou a mãe sobrevivente o equilíbrio e paciência para não deixar de dar atenção para a criança, nem de mimá-la de tal forma a prejudicar a sua formação.


3. O QUE É O LUTO: Luto é a tristeza oriunda das perdas. É um momento de avaliação daquilo que se perdeu; é o discernimento do vazio gerado pela perda de um ente querido; É o enterro do que deixou de existir. É a melancólica da descoberta de que algumas coisas não serão mais necessárias. No entanto, o luto é também a busca de nova esperança, busca de novos sonhos e planos para continuar a vida.


4. FASES DO LUTO: A Dra. Elizabeth Kübler-Ross,(Nascida em 1926 em Zurique (Suíça),Psiquiatra e pesquisadora que trabalhou muitos anos de sua vida com doentes terminais e listou os estágios da agonia) listou alguns estágios pelos quais o luto ocorre. Conhecê-los é muito importante, pois nos ajuda a identificarmos o estágio em que se encontra o visitado, dando o “tratamento” certo em cada situação.

A. CHOQUE: É o momento da notícia. A mente fica anestesiada, a garganta apertada. É o soco na boca do estômago. A seguir vem o choro incontido, o pranto catártico, o profundo grito de dor. Para alguns um momento de silencio mortal. O Entorpecimento é um anestésico natural. É uma reação do organismo. A pessoa se sente paralisada emocional e fisicamente. – NÃO PROIBAM AS PESSOAS DE CHORAREM, NEM DE EXTRAVASAREM SUAS DORES. – REMÉDIO, SÓ COM PRESCRIÇÃO MÉDICA E EM ÚLTIMO CASO. O MOMENTO NÃO É DE SERMÃO É DE ABRAÇO SILENCIOSO.


B. NEGAÇÃO: É a tentativa de reverter o irreversível. É a tentativa de dizer a si mesmo e ao mundo que nada aconteceu, que tudo não passou de um engano. No início é até natural, mas se não bem trabalhado, cria-se situações em que vemos muitos casos de Pais que mantém o quarto do filho intacto acreditando que ele um dia voltará, etc... HÁ UMA TRADIÇÃO AMERICANA E EUROPÉIA MUITO RICA EM MENSAGEM E SIGNIFICADO. O Sacerdote que dirige o ato fúnebre pede que familiares próximos lancem os primeiros punhados de terra sobre o féretro, no momento da devolução do corpo à terra. O ATO POR SI SÓ É UM MOMENTO DE REALIDADE, DE DESPEDIDO E DE UM ÚLTIMO ADEUS. Apesar de cruel, entende-se que isto significa uma autêntica ajuda ao coração consternado na superação da negação.

C. IRA: Passado os primeiros estágios, inicia-se a busca pelos culpados, as maquinações, as acusações, os processos judiciais. É um estágio de constante crise de raiva e indignação. ALGUMAS PERGUNTAS, AFIRMAÇÕES E SITUAÇÕES SÃO COMUNS NESTE ESTÁGIO:

 Onde Deus estava? – Marta: João 11:21 – Se o Senhor estivesse aqui o meu irmão não teria morrido!) O Salmo 23:4 nos diz que não estamos isento do vale da sombra da morte, mas o Senhor passa conosco este momento de dor.


 Eu poderia ter feito algo mais! Existem situações em que por mais que se faça tudo, a cobrança é inevitável. Portanto, deixar o coração ser tomado por rancores potencializa o sofrimento.

 Isto foi Injusto! Por que Ele/a? Por que eu? Por que agora? – É comum os que sofrem a perda de queridos questionarem a morte sob padrões humanos de justiça: Não é justo! Morrer tão jovem! Ou Ele era tão bom! Por que justamente Ele? Na verdade A MORTE NÃO É JUSTA, NEM INJUSTA. ELA SIMPLESMENTE É O QUE É. A VIDA NÃO É SEMPRE JUSTA, MAS É SEMPRE VIDA. UMA ETAPA DA VIDA TERMINOU PREMATURAMENTE, MAS TERMINOU.


 Jó expressou todo sentimento através de uma palavra de confiança: Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei; O Senhor deu, o Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor. (Jó 1:21)


 CUIDADO: Estagnar neste estágio seria aceitar as frias algemas da mágoa e as cadeias tiranas do ressentimento para o resto da vida.

D. DEPRESSÃO:


Depressão é o sentimento universal do luto. É uma reação legítima da perda. Se bem trabalhada, ela representa um período de recomposição dos pensamentos que abruptamente entraram em desordem. É a tristeza para a vida. É tristeza com propósito. É o tempo de cura para a ferida que está fechando. É a lenta cicatrização da separação.

 Este Processo pode durar algumas semanas, mas se o processo estacionar você estará morrendo aos poucos.

 Chore o quanto quiser; Comente o quanto achar necessário. Verbalize a sua dor e a dor da alma vai se esvaindo.

 Não se isole. Peça ajuda sempre que precisar. As pessoas compreendem a sua dor.

 Evite, terminantemente, qualquer fuga. Você está susceptível aos vícios ou qualquer outro tipo de dependência.

 Cerque-se de vida. Animais domésticos, flores, plantas, crianças. Pequenas expressões de vida inspiram e ajudam a vencer o dia a dia.


E. ACEITAÇÃO:


 É a etapa em que alguém descobre que “É POSSÍVEL CONVIVER COM A PERDA. POSSO RETOMAR A VIDA.”


 É desmanchar o quarto daquele que se foi. É doar suas as roupas, se for o caso. SEM CONFLITO. SEM SE SENTIR INFIEL

F. REORIENTAÇÃO DA VIDA:


 É o retomar da vida, das atividades, dos ideais e dos projetos que ficaram paralisados com a morte do ente querido.


 Fica um vazio? SIM. Mas, o vazio não impede a continuidade.


 Esta fase tem seus cuidados, e pode haver recaídas.


 É normal que aconteça ciclos, alternância de sentimentos, mas com o tempo a tendência é a adaptação.


 Algumas datas festivas podem causar dores: (Dia das mães, Pais, Natal, ano novo, aniversário, etc...)


5. COMO DAR A NOTÍCIA PARA ADULTOS:


 Deve-se tomar cuidado com as pessoas com saúde frágil na hora de dar a notícia;


 Os adultos têm uma grande facilidade em perceber a notícia de morte somente pela chegada do anunciante, do telefonema fora de hora, do tratamento diferenciado de uma hora para outra, do calmante, etc... de forma que não se deve protelar a notícia, apesar do tato no anúncio.


 A notícia deve ser dada em um ambiente adequado e sem pressa, permitindo às pessoas o direito de extravasar suas emoções frente à má notícia.


 Um dos choque que a pessoa recebe na hora da má notícia e se deparar com a sua própria finitude.


 A morte deve ser declarada por uma pessoa investida da autoridade para fazê-lo – normalmente um médico, um sacerdote (Pastor, Padre, etc...), ou alguém da família.


 O apoio sobre quais providências tomar e muito importante.


6. COMO DAR A NOTÍCIA PARA CRIANÇAS:


 Fale face a face! Nunca dê notícia por telefone! Por mais que pareça uma observação desnecessária, temos visto esta prática acontecendo e deixando seqüelas terríveis no emocional das crianças.

 Com muita confiança e calma a criança deve ouvir a verdade. Assim como as crianças de hoje compreendem o mistério da vida, certamente compreenderão o mistério da morte. Numa linguagem infantil deve-se explicar que Deus precisou do papai, da mamãe ou do irmãozinho, junto a Ele. Deve-se explicar que todos nós um dia morreremos e estaremos com ele. Deve se esclarecer que este momento é estabelecido por Deus e que ninguém pode abreviar, nem atrasar o momento da partida.


 Evite falar desesperado;


 Evite detalhes mórbidos.


 Não é saudável privar a criança da cerimônia fúnebre, do choro e da despedida final. Não obstante deve-se lhe transmitir a segurança da companhia, do afeto e da presença.


 A psicóloga Diana Ducati, especialista em luto, explica que até os 3 anos a criança não tem bem estabelecida a noção de morte como algo irreversível, mas já é capaz de assimilar a ausência.


 É importante esclarecer todas as dúvidas sobre o tema à medida em que essas indagações forem surgindo.


 No caso de falecimento de algum membro da família é importante contar a verdade.


 Não esconda a situação da criança e conte a ela o que está acontecendo. Evite a negação do luto usando metáforas como: Ele foi para o céu, foi fazer uma viagem, está dormindo. A conseqüência destes atalhos são desastrosa para a criança.


 Se a criança for muito pequena para entender a situação, deixe-a com uma pessoa da família ou alguém de confiança, evitando assim colocá-la em companhia de pessoas muito abaladas com a morte.


 Se a criança já tiver capacidade de compreender e aceitar a morte (em geral 5 ou 6 anos), pergunte se ela quer se despedir do/a falecido/a e respeite a sua decisão.


 Caso a criança opte por participar dos funerais, converse com ela antes, descrevendo e explicando o que será vivenciado no local.

7. COMO LIDAR E FAZER VISITAS A ENLUTADOS:

CRIANÇAS:


Crianças em idade pré-escolar geralmente ainda não têm idéia de finitude e não entendem a morte como um fato irreversível. Ao receber a notícia de que o titio morreu, é possível que uma criança pergunte quando ele vai voltar. Se isso ocorrer, não se preocupe; diga-lhe que as pessoas que morrem não voltam. Ela poderá repetir as mesmas perguntas várias vezes até compreender e familiarizar-se com a perda. É importante explicar que seu vínculo com o falecido não terminou; apenas mudou.

Nessa fase, a criança costuma ser ainda auto-centrada, acreditando que tudo gira ao seu redor. Isso pode levá-la a sentir-se culpada, imaginando que, de alguma forma, os sentimentos negativos que possa ter tido com relação ao falecido tenha causado sua morte. Faça com que a criança tenha certeza de que nada do que ela possa ter feito ou pensado poderia provocar a morte daquele ente querido

A partir dos cinco anos, as crianças começam a compreender a morte como um fim, mas podem pensar que só ocorre com idosos ou acidentados.

Por volta dos 11 anos de idade, na pré-adolescência, a criança passa a entender a morte como parte da vida, que pode ocorrer em diferentes idades e vários motivos. Nessa fase de transição, aceitar perdas costuma ser difícil. É comum que ela queira isolar-se ou negar-se a falar sobre o assunto. Respeite sua vontade, deixando claro que você está por perto, disponível para confortá-la.


POSSÍVEIS REAÇÕES DA CRIANÇA À MORTE: 

Mesmo que não aparente, a criança pode estar sofrendo, expressando sua dor por meio de variações de comportamento, como:

- Comportamentos anti-sociais como isolamento ou agressividade excessiva;
- Atitudes de negação;
- Dores físicas;
- Medo de morrer;
- Depressão;
- Sentimento de abandono;
- Desmotivação;
- Falta ou excesso de apetite;
- Distúrbios no sono;
- Regressões (como chupar o dedo, chupetas, mamadeiras, ou molhar a cama).


COMO AJUDAR?


A criança precisa enlutar-se para poder lidar com a perda. Chore e deixe-a chorar com você. Não peça para que ela seja forte; encoraje-a expressar sentimentos de dor, raiva, tristeza.

Aceitar a morte é uma das lições mais importantes da vida; aprendam juntos, compartilhando o luto.

ADULTOS:


A. Manter contato com a pessoa, não apenas durante a crise inicial, mas especialmente no período da resolução do pesar.
B. Convidar para um almoço, café ou lanche em família.
C. Conversar com a pessoa na situação e no nível de compreensão ou sentimento em que ela se encontre, e não de acordo com aquilo que o orientador pensa ou sente.
D. Aceitar a pessoa na sua maneira de ser, pensar e sentir, mesmo que não esteja concordando com as premissas básicas da pessoa.
E. Encorajar a expressão dos sentimentos, esclarecendo-os para que a pessoa possa compreender melhor o sentimento produzido pela perda e pelo pesar.
F. Dar ênfase as opções, mostra alternativas para agir, se houver necessidade de ação.
G. Ajudar a pessoa a encarar a realidade da sua situação e refletir sobre o significado mais profundo das suas novas responsabilidade, dos novos relacionamentos, e dos novos problemas de ajustamento.
H. Conservar a pessoa em movimento ou atividades, porém não além da rapidez que ela possa alcançar.
I. Permitir que a pessoa seja dependente de orientador por algum tempo, enquanto está resolvendo o seu pesar.
J. Usar os recursos espirituais e religiosos.
K. Manter a pessoa em contato com a sua Igreja, ou comunidade.

Confortar é:


A. Empatizar com os que sofrem;
B. Levar uma palavra de esperança aos desesperados;
C. Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida;
D. Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é e, se conformar, com o que tem;
E. Fazer uma vida feliz e ser feliz também;
F. Compartilhar o amor, a paz e realização que deus nos dá.
G. Excluir da nossa vida as palavras: Derrota e Desesperança!!!
H. Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados, desesperançados.
I. Compartilhar com alguém, que o sofrimento, as dificuldades da vida é um meio pelo qual crescemos em direção Deus, do próximo, e de nós mesmos.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:


A. Bíblia Sagrada
B. Da morte e do morrer – Elizabete Kübler Ross
C. Quando passamos pelo vale do Luto – Marcos Kopesca Paraizo
D. National Cancer Institute - When people die - G Williams & J. Ross
E. del Giglio, A. A relação médico paciente sob uma perspectiva dialógica. Revista brasileira de Clínica e terapêutica.2002, 27;1: 6-8.
F. Fallowfield L, Jenkins V. Communicating sad, bad,
G. Manual Merk – Saúde para Família
H. Experiências Pessoais no Ministério Pastoral - Rev. Ednaldo Breves

sábado, 7 de julho de 2018

SÉRIE CURA INTERIOR - COMPLEXO DE INFERIORIDADE


INTRODUÇÃO:
·         Um complexo de inferioridade, nos campos da psicologia e da psicanálise, é um sentimento de que se é inferior a outrem, de alguma forma.
·         Tal sentimento pode emergir de uma inferioridade imaginada por parte da pessoa afligida.
·         É freqüentemente inconsciente, e pensa-se que leva os indivíduos atingidos à super-compensação, o que resulta em realizações espetaculares, comportamento anti-social, ou ambos.
·         Diferentemente de um sentimento normal de inferioridade, que pode atuar como um incentivo para o progresso pessoal, um complexo de inferioridade é um estágio avançado de desalento, freqüentemente resultando numa fuga das dificuldades.
·         Por que pessoas inteligentes, bonitas, criativas, bem articuladas fracassam?
·         Uma das causas é o complexo de inferioridade que elas nutrem dentro de si.
·         Segundo o cálculo do escritor Maxwell Maltz, 95% de todas as pessoas em nossa sociedade sentem-se inferiores.

Os trabalhos pioneiros neste campo foram realizados por Alfred Adler (1917), que usou o exemplo do complexo de Napoleão para ilustrar sua teoria. Alguns sociólogos propuseram que um complexo de inferioridade pode também existir num nível mais amplo, afetando culturas inteiras. Esta teoria controvertida, é conhecida como inferioridade cultural.

CAUSAS DO COMPLEXO DE INFERIORIDADE

Por nascimento – todo ser humano nasce com sentimentos de inferioridade porque quando de seu nascimento, é dependente do que para ele são super-humanos ao seu redor;
Atitudes dos pais – 1-comentários negativos e avaliações de comportamento que enfatizem erros e lapsos determinam a atitudes de crianças até os seis anos de idade; 2-comparação que os pais fazem dos seus filhos com outras pessoas, geralmente, enfatizando que seus filhos são errados, enquanto que os outros são certos em determinada coisa;
Defeitos físicos – tais como ser manco, características faciais desproporcionais, defeitos da fala e visão defeituosa causam reações emocionais e se conectam a experiências desagradáveis anteriores;
Limitações mentais – provoca sentimentos de inferioridade quando comparações desfavoráveis são feitas com as realizações superiores de outrem, e quando performance satisfatória é esperada, mesmo quando as instruções não possam ser compreendidas;
Preconceitos e desvantagens sociais – família, raça alegada, sexo, orientação sexual, status econômico e religião.

MANIFESTAÇÃO

Este sentimento pode se manifestar das seguintes formas:
RECUO – desistência de contatos sociais;
AGRESSÃO – busca excessiva de atenção, crítica alheia, obediência excessivamente obsequiosa e preocupação.

DEZENOVE SINTOMAS DE UMA AUTO IMAGEM NEGATIVA

Como vai sua auto imagem?
Como você se vê?
A nossa auto imagem são as lentes através das quais enxergamos tudo na vida.
Uma pessoa que tem uma visão de si mesma distorcida, embaçada, deformada, é a sim que ela vai ver a vida, as outras pessoas e o próprio Deus.
Para ajudar você fazer uma avaliação da sua auto imagem, vamos ver alguns sintomas de uma auto imagem negativa.

1- Atitude pessimista diante da vida. O pessimista sempre enxerga a vida com lentes embaçadas, por isso para ele o tempo sempre está nublado.

2- Retraimento por falta de confiança para apresentar-se socialmente. Na maioria das vezes esta pessoa busca o isolamento.

3- Excesso de preocupação quanto às opiniões alheias. O complexo de inferioridade faz a pessoa se preocupar exageradamente com o que os outros dizem ou vão dizer.

4- Demasiada preocupação quanto a aparência. A pessoa tem a tendência de achar que nunca está bom o suficiente.

5- Visão negativa das outras pessoas. Acha que todos são concorrentes, que precisam ser vencidos e não como amigos para compartilhar.

6- Senso de masculinidade ou feminilidade direcionados apenas para conquistas sexuais. São tentadas a usar o sexo como arma.

7- Insatisfação consigo mesma. Esforço para tornar-se alguém ou alguma coisa, em vez de relaxar e de ter prazer em ser o que se é.

8- Desprezo ao presente, focalizando maior sucessos passados ou sonhos futuros. A pessoa que despreza o presente, vive um vazio existencial que muitas vezes leva a depressão.

9- Incapacidade de ver o lado bom das pessoas. O complexado, é pessimista, e o pessimista sempre tem um visão acusatória ou crítica dos outros.

10- Dependência doentia. O auto-retrato distorcido leva a pessoa desenvolver relacionamentos de dependência.

11- Incapacidade para aceitar elogios. Por detrás de uma “falsa humildade”, quase sempre há uma pessoa insegura e complexada.

12- Não desenvolve hábitos de comportamento vitorioso. A pessoa sempre vê de forma antecipada a derrota, o insucesso, o fracasso.

13- Insegurança e medo de intimidade nos relacionamentos interpessoais. O isolamento é a conseqüência natural na vida da pessoa com uma auto-imagem negativa.

14- Dificuldade para aceitar o amor de outras pessoas. Aquele que não se ama, dificilmente aceitara com facilidade o amor dos outros. Sempre vai interpretar a aproximação como uma ameaça.

15- Apego aos bens materiais para se sentir segura. Pessoas com complexo de inferioridade, tem necessidade de estar sempre provando alguma coisa.

16- Usa sempre rótulos negativos em relação a si mesmo. “Nunca vou conseguir”. “Não nasci para isso.” “Já sabia que comigo não ía dar certo.” “Eu já me conformei, nem luto mais por isso.” Estas são algumas declarações das pessoas que te um auto retrato negativo.

17- Não tem opinião própria e quase sempre segue a multidão. São as pessoas que sempre dizem, “o que vocês fizerem está bom.”

18- Atitude e comportamento perfeccionista. Parece um paradoxo, mas por traz de uma pessoa perfeccionista, quase sempre tem alguém com “complexo de inferioridade”.

19- Hiper sensibilidade. Você já ouviu falar em pessoa “casquinha de ferida”? Assim é aquele que se sente sempre inferior por causa da sua auto imagem negativa.

LIDANDO COM O COMPLEXO DE INFERIORIDADE

"Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte". (Joel 3:10)

Pode-se seguir a seguinte estratégia para lidar com o complexo de inferioridade:

Consciência – trazer o complexo ao nível consciente;
Superar ou aceitar – superar a incapacidade ou aceitar as conseqüências.

- Valorize seus pontos fortes:
- Reconheça que você precisa melhorar em alguns aspectos: ninguém é perfeito. Portanto, busque sempre melhorar ou reconheça seus erros.
- Saiba que você é muito importante e tem muitas qualidades.
- Lembre-se que as pessoas são diferentes: suas qualidades podem não ser as mesmas da sua amiga, e isso não faz de você inferior.

Ajuda é essencial

Se você está se sentindo muito mal e não consegue melhorar, que tal buscar ajuda de pessoas que te amam?
Converse com sua família ou com uma psicóloga, eles vão tentar ao máximo te ajudar.

DICAS PARA VENCER O COMPLEXO DE INFERIORIDADE:

1. Viva consciente da sua identidade como filho de Deus. Você é príncipe porque o seu pai é o Rei da Glória (Rm 8:14;. Mt 6:9).

2. Não confunda amor próprio com atitude de superioridade, vontade própria obstinada ou orgulho (Mc 12:31).

3. Maximize o seu potencial (Mt 25:15).

4. Afirme para você mesmo eu fui criado à imagem e semelhança de Deus, tenho capacidade intelectual, liberdade para fazer escolhas, conhecimento do que é certo e errado. Eu tenho valor para Deus.

5. Feche os ouvidos do teu coração para as palavras negativas que visam destruir sua auto-imagem e estima.

6. Vença os pensamentos "de inferioridade" recitando textos das Escrituras (1Co 15:10; Fp 4:11-13; Sl 8:4,5; 91:11; Jr 29:11).

7. Nunca diga "não valho nada, sou um fracasso" porque isso não é verdade. Você nasceu com potencial para ser um vencedor.

8. Tenha alvos na vida e estabeleça metas para alcançá-los.

9. Seja uma pessoa que aceita desafios, que não tem medo de assumir riscos com responsabilidade.

10. Supere suas limitações com dedicação, esforço e determinação. Pense como o apóstolo Paulo: "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece". (Fp 4:13)

11. Não meça o seu valor com base no que os outros pensam a seu respeito, mas naquilo que Deus fala a teu respeito. Se você quer medir o seu valor, faça uma auto avaliação usando como referência aquilo que diz as Escritura a seu respeito. "E uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo". (Mateus 3:17)

COMPLEXO DE SUPERIORIDADE

A pessoa portadora de um Complexo de Superioridade  está tentando compensar sensações de inferioridade que lhe são inerentes.

Este termo foi criado pelo psicólogo Alfred Adler, discípulo de Freud, que posteriormente rompe com o mestre, e idealizador da Psicologia Individual.

O sujeito que desenvolve este sentimento vê nos outros, julgados por ele como seus subordinados, traços de inferioridade que na verdade pertencem a ele, ou seja, trata-se de um jogo de projeções.
Assim, ele tende a marginalizá-los, da mesma forma como também se sente excluído, atribuindo-lhes as mesmas características que lhe são imputadas por outrem.

É muito comum estes indivíduos serem vistos como arrogantes e pretensiosos.

O ser com Complexo de Superioridade não consegue equilibrar em seu íntimo seu potencial e seus limites, considerando-se alguém com valia e aptidão superestimadas.
Suas perspectivas sobre si mesmo são extremamente elevadas e ele acredita ter um poder de realização muito maior do que realmente possui.
Normalmente ele apresenta uma vaidade incomum, que se reflete na sua própria maneira de se vestir, nas suas ações e atitudes, até mesmo no modo de falar, algumas vezes exagerado e presunçoso.
Tentando parecer melhor que todos, o sujeito se revela intolerante, sempre contradizendo o ponto de vista alheio e se esforçando para dominar os que ele julga lhe serem inferiores.

Sentindo-se essencialmente inferior, a pessoa tenta parecer superior mais para si mesma do que para os outros. Embora aparente superioridade, ela teme ser socialmente desprezada, sente-se insegura, tem uma baixa auto-estima, mesmo que todos esses sentimentos estejam ocultos no seu inconsciente, mas nem por isso menos intoleráveis para sua mente. É neste momento que o homem cria as famosas máscaras, tão presentes na rotina da nossa sociedade, para que se pareça melhor que os outros. Muitas vezes isolado do convívio social por alguma razão ou mergulhado em devaneios, o indivíduo pode recorrer a este Complexo como uma forma de sobreviver perante sua inadaptação à sociedade.

Assim, é inevitável – complexos de superioridade e inferioridade estão sempre muito próximos e podem tranqüilamente coexistir no mesmo sujeito, por toda a sua existência. Mas como identificar os que trazem em si estes complexos? Às vezes a forma agressiva e presunçosa da pessoa se comportar já indica a presença destes distúrbios, mas em outros casos a presença dos sinais mais freqüentes é tão sutil, que só em momentos extremos de estresse ou ansiedade ela irá revelar explicitamente a presença destes sintomas. Diante do olhar social estas pessoas são, em alguns casos, caridosas, voluntárias em trabalhos beneméritos, preocupadas com o bem do próximo e da comunidade, mas simultaneamente ocultam no seu âmago o sentimento de serem melhores e mais nobres que as outras.

No momento em que as personas desmoronam, o homem revela-se como realmente é, muitas vezes cobrando por suas ações de generosidade, desvalorizando o esforço de outrem. A pressão das suscetibilidades e melindres é muito forte, assim como é difícil conviver com as críticas, aprender a aceitá-las, digeri-las, e utilizá-las a nosso favor.

Muitas vezes o Complexo de Superioridade é ativado como um mecanismo de defesa, diante de qualquer ameaça ao nosso Ego. Lutar contra um sentimento inconsciente, que não conseguimos olhar de frente, o qual rejeitamos mesmo quando temos um vislumbre dele, é uma tarefa que exige muita firmeza e determinação. É necessário muito domínio de si mesmo para viver com os traços de personalidade opostos em perfeita harmonia e ir além, valorizando os atos dos que nos cercam, seja qual for o contexto.
Pr. Josué Gonçalves
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