segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pastor denuncia a partidarização das Igrejas

por Jarbas Aragão

O jornal amazonense “A Crítica” publicou uma denúncia grave neste sábado. A questão é a utilização das igrejas como “cabresto eleitoral” e a manipulação dos fiéis como massa de manobra.
Dois pastores evangélicos e um padre foram ouvidos pelo jornal e se manifestaram contra o que chamam de “partidarização das igrejas” nas eleições do Estado. Também criticaram o uso dos templos como currais eleitorais e defenderam o voto livre, responsável e consciente por parte dos fieis.
José João Mesquita (foto), pastor presbiteriano e membro do Conselho de Referência da Aliança Cristã Evangélica do Brasil, afirma que no período eleitoral o papel dos líderes religiosos é “orientar para que os membros exerçam a cidadania votando de forma consciente, livre e responsável, mas sem a imposição de uma ideologia político-partidária”.
O pastor critica as igrejas evangélicas que, há alguns anos, vêm abusando no apoio dado a alguns candidatos, chegando a fazer campanhas internas e que estão transgredindo a lei sorrateiramente.
Mesmo sem citar nomes, asseverou que as “igrejas e denominações religiosas, estão se comportando hipocritamente fazendo campanha política.”
Ele fez ainda uma denúncia: “Na política do Brasil, está aí o escândalo do mensalão. Fala-se na cidade que estão correndo valores que são milhões que algumas igrejas estão recebendo para apoiar a pessoa que representa o grupo que tem mais poder e dinheiro. Um pastor me confidenciou que foi procurado por uma pessoa ligada a esse grupo com um pacote de dinheiro R$ 3 mil e que ele estaria numa relação de 120 pessoas que eu chamo do ‘mensalinho’ evangélico de Manaus. Vieram procurá-lo porque ele tem uma igreja com 800 pessoas. Ele recusou. Estão corrompendo pastores e o pior é que o nome dele foi indicado por um pastor dessa cidade”.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Não se Contente com sua Pregação Medíocre

Paul Tripp

Nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção.
1 Thess 1.5

Quero examinar um lugar onde há demasiada mediocridade na igreja de Jesus Cristo: a pregação. Por cerca de 40 finais de semana por ano eu estou com alguma parte do corpo de Cristo em algum lugar do mundo. Muitas vezes, não sou capaz de sair no sábado e, por isso, vou assistir ao culto da congregação local (quando não estou programado para pregar). O que estou prestes a dizer provavelmente vai me encrencar, mas estou convencido de que precisa ser dito. Estou triste e angustiado por dizer isso, mas já estou cansado de ouvir palestras teológicas chatas e mal preparadas, dadas por pregadores não inspirados, lendo manuscritos, e tudo isso feito em nome da pregação bíblica.

Não estou surpreso que as mentes das pessoas divaguem. Eu não estou surpreso que as pessoas têm lutado para se manter atentas e despertas. Estou surpreso que mais não têm. Eles têm sido ensinados por alguém que não trouxe as armas apropriadas para o púlpito, a fim de lutar por eles e com eles. A pregação é mais do que regurgitar seu comentário exegético favorito, reformular os sermões de seus pregadores favoritos, ou remodelar as notas de uma de suas aulas favoritas do seminário. É trazer as verdades transformadoras do Evangelho de Jesus Cristo de uma passagem que foi devidamente compreendida, convincentemente e praticamente aplicada, e entregue com a ternura envolvente e a paixão de uma pessoa que foi quebrantada e restaurada pelas verdades que ela irá comunicar. Você simplesmente não pode fazer isso sem a devida preparação, meditação, confissão e adoração.

Simplesmente não dá para você começar a pensar em uma passagem pela primeira vez no sábado à tarde ou à noite e dar o tipo de atenção que ela precisa. Você não será capaz de compreender a passagem, de ser pessoalmente afetado e de estar preparado para dá-la aos outros de uma forma que contribua à contínua transformação deles. Como pastores, temos que lutar pela santidade da pregação, ou ninguém mais o fará. Temos que exigir que os afazeres do nosso trabalho permitam o tempo necessário para se preparar bem. Temos que arranjar tempo em nossas programações para fazer o que for necessário para cada um de nós, considerando nossos dons e nossa maturidade, estejamos preparados como porta-vozes para nosso Rei Salvador. Não podemos acomodar com padrões que denigram a pregação e degradem a nossa capacidade de representar um Deus glorioso de uma graça gloriosa. Não podemos nos permitir estarmos muito ocupados e distraídos. Não podemos estabelecer padrões baixos para nós mesmos e para aqueles a quem servimos. Não podemos nos desculpar e acomodar. Não podemos nos permitir espremer mil reais em preparação em poucos centavos de tempo. Não devemos perder de vista Aquele que é Excelente e a excelente graça que fomos chamados para representar. Não podemos, porque estamos despreparados, deixar Seu esplendor parecer chato e sua maravilhosa graça, ordinária.

A cultura e disciplina que envolve a nossa pregação sempre revelam o verdadeiro caráter de nossos corações. É exatamente aí que a confissão e o arrependimento precisam acontecer. Não podemos culpar as exigências de nosso trabalho ou nossa ocupação. Não podemos apontar o dedo para as coisas inesperadas que aparecem no calendário de cada pastor. Não podemos culpar as demandas da família. Temos que humildemente confessar que a nossa pregação é medíocre e que não está subindo ao patamar para o qual fomos chamados. Nós somos o problema. O problema é que perdemos a nossa admiração, e com essa perda nos acomodamos em apresentar a excelência de Deus de uma forma que não é nada excelente. Qualquer forma de mediocridade no ministério é sempre um problema do coração. Se isso o descreve, então corra ao seu Salvador em humilde confissão e abrace a graça que tem o poder de resgatá-lo de si mesmo, e, ao fazer isso, restaurar a sua admiração.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

TRE ACEITA RECURSO DE MAZAROPI, QUE CONTINUA FIRME NA DISPUTA EM BARRA MANSA


O candidato a vereador José de Castro Viana, o Mazaropi (PSDC), teve seu recurso aceito pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e continua na disputa. Mazaropi foi um dos doze candidatos do município que tiveram suas candidaturas indeferidas pela Justiça Eleitoral após terem sido considerados analfabetos.

Eles haviam sido submetidos a um exame no qual deveriam anotar, através de ditado, um texto utilizado na Provinha Brasil - aproveitada pelo Ministério da Educação para avaliar o nível de alfabetismo dos alunos brasileiros-, mas não obtiveram êxito.

A decisão de deferir a candidatura de Mazaropi saiu pouco tempo depois em que o recurso do vereador José Abel Mariano, Zé Abel (PMDB), que também havia sido considerado analfabeto, foi aceito.

Mazaropi justificou seu desempenho ruim no exame devido a um problema que possui nas mãos, que ficaram atrofiadas após um acidente de trabalho que o deixou em coma por 18 dias. O candidato afirmou que, por isso, teve dificuldades em escrever todas as palavras ditadas pela avaliadora. A falta dessas palavras e a forma como outras foram escritas foi o que levou a decisão da juíza da 91ª Zona Eleitoral, Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro, de que o candidato era analfabeto e, portanto, não estaria apto a concorrer ao cargo de vereador.

- Tenho até a oitava série, na qual me formei pelo EJA (Educação de Jovens e Adultos). Não consegui escrever o texto direito por causa das minhas mãos e pelo fato de que fiquei nervoso com a prova. Infelizmente isso foi utilizado pelos adversários como forma de me humilhar e me ofender me chamando de analfabeto entre outros nomes - contou, dizendo que sente que a justiça foi feita.

Mazaropi ainda acrescentou que só conseguiu estudar depois de adulto, pois na infância teve que trabalhar para ajudar a sustentar 14 irmãos, pois seu pai era doente e não podia fazê-lo, mas que assim que teve a oportunidade voltou aos estudos.

- Os poderosos ficam falando as coisas que falaram de mim porque sabem que se eu for eleito vereador serei muito melhor do que eles - acrescentou.

FONTE: http://diariodovale.uol.com.br/