quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Uma Campanha para mudar a Igreja


UMA PROPOSTA SÉRIA PARA QUE A IGREJA VOLTE AOS TRILHOS:

1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos "normais", onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.

2. Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, "culto da vitória", "culto de libertação", "culto de avivamento", "culto da virada" etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.

3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismo improdutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.

4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para "abrilhantar" os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.

5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional. Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária.

6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores "profissionais" e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.

7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de "encher linguiça" durante os cultos, não mais ofereça "capim seco" às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.

8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.

9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma boa maneira maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que frequentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um "programa".

10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar com nomenclatura. A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.

11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade. O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gera insatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suas atividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.

12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima. Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.

Conclusão

Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.
Experimente e depois nos conte.

Pr. Geremias Couto - Comentarista da revista "Lições Bíblicas" para a Escola Dominical, publicada pela CPAD, pastor evangélico, presidente da Omega Mission Ministry. http://geremiasdocouto.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Jovem professora cristã entregou a própria vida para salvar 17 criançasem massacre nos EUA

O tiroteio na escola primária de Sandy Hook ocorreu em 14 de dezembro de 2012, em Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos.

Victoria Soto era uma professora cristã de origem porto-riquenha no colégio Sandy Hook, em Connecticut (Estados Unidos), que conseguiu salvar a vida de 17 crianças no dia do massacre perpetrada por Adam Lanza, que deixou o trágico saldo a morte de 27 pessoas, entre eles 20 pequenos e 7 adultos, incluindo o próprio assassino, que cometeu suicídio depois da matança.

28 ao todo, se acrescentarmos a mãe do próprio assassino, que ele teria matado antes de iniciar o massacre.

Victoria Soto, de 27 anos, reagiu rapidamente quando escutou os disparos no sala de aula vizinha que Lanza havia invadido.

Ela disse às 17 crianças que os ruídos eram parte de uma brincadeira e que para ganhar deviam esconder-se nos armários da sala e permanecer em silêncio.

Os pequenos a obedeceram.

Segundo diversos meios locais, quando Lanza ingressou na sala de aula, Victoria disse que as crianças estavam em aula de ginástica, mas a explicação não convenceu o homicida.

Ele abriu fogo contra um dos armários e ela se colocou entre as balas e as crianças para protegê-las, o que terminou custando sua vida.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Bispa da 'Renascer em Cristo' lança perfume com cheiro de Jesus


Qual será o cheiro de Jesus? Bom, a bispa Sônia Hernandez, fundadora da igreja evangélica Renascer em Cristo, parece saber. Ela lançou no último sábado (15) u ma linha com perfume, creme hidratante e sabonete liquido. O kit “De bem com a vida” sai por R$ 79 e, segundo a filha da religiosa, “exala o bom cheiro de Cristo”.

De acordo com a bispa, os produtos demoraram alguns anos para chegar ao mercado brasileiro por conta das pesquisas e desenvolvimento das embalagens e foram testados pessoalmente por Sônia e a filha Fernanda.

A bispa disse que essa linha de produtos vem da benção da Ceia de Oficiais, que diz que sementes que você nem lembrava que havia semeado iriam frutificar.

O próximo passo é lançar a linha de perfumes para homens, que será o kit do Apóstolo Estevam, marido dela.

Linha de cosméticos que exalam perfume de Cristo (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PREFEITO, VICE-PREFEITO, VEREADORES E SUPLENTES DE VEREADORES SÃODIPLOMADOS EM BARRA MANSA

A juíza Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro, da 91ª Zona Eleitoral, diplomou todos os eleitos em outubro no Salão do Tribunal do Júri, situado na Rua Argemiro de Paula Coutinho, às 17h30min. Além do prefeito eleito Jonas Marins (PCdoB), seu vice, o Pastor Jorge Costa (PRB), os 19 vereadores eleitos e os suplentes receberam os diplomas. A cerimônia foi realizada na sala de audiências do Fórum da cidade.

O vice-prefeito eleito reforçou a jornada traçada até a conquista. “Nós trabalhamos muito para chegar aqui. No início poucos acreditaram que conseguiríamos, pouco depois muitos se juntaram a nós para a vitória”, disse emocionado.

Para preceder a diplomação do prefeito e do vice, a juíza ministrou um discurso forte e reflexivo que perpassou a soberania da democracia, a responsabilidade dos representantes eleitos, os setores mais carentes do município, o caminho das eleições 2012 e o incansável trabalho dos servidores da 91ª zona eleitoral.

Ao passar a palavra para o prefeito então diplomado, Jonas Marins, ovacionado de pé pelos presentes, agradeceu o prestígio e reconhecimento de todos. “Vou me esforçar tremendamente para ser o melhor prefeito que Barra Mansa já teve. Não será fácil, mas o olhar de esperança de cada barramansense me motiva. Não privilegiarei nenhum partido, agora não há mais distinções, somos um conjunto pra uma Barra Mansa mais feliz”, concluiu.

DIPLOMADOS

Foram diplomados: prefeito Jonas Marins e o vice-prefeito Jorge Costa e os vereadores Rodrigo Drable, Leiteiro, Luis Antônio Cardoso, Baianinho, Roque, Pissula, Luiz Furlani, Beleza, Vicentinho, Marcelo Borges, Paulo Xuxu, Denilson Câmara, Ricardo Arbex, José Marques, Chris, Ivan de Rialto, Pedrinho, Uéslei da Farmácia e Lia Preto.

Foram diplomados ainda os suplentes Zé Abel, Russo, Ademir Miranda, Elias da Corbama, Wellington Pires, José Mauricio, Lenimar, Teixeirinha, Waguinho, Alexandre do Banco, Serginho Bombeiro, Zélio Show, Marquinhos 88, Jaime Alves, Tainha, Marcos Pitombeira, Lindolfo Camargo, Gustavo Gomes e Paula Nader.

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO A TODOS OS LEITORES

Natal Tempo de Visitas de Deus - Advento – Tempo da vinda do Senhor Jesus.

O termo Advento, em nossas versões, é a tradução de palavras diversas, que, com diferentes matizes, designam a vinda, a chegada, a aparição ou presença gloriosa do Messias, do Cristo, do Filho do Homem ou do Senhor, tomando posse do seu Reino, exercendo o poder soberano e o julgamento final. Trata-se do ato ou acontecimento transcendente, para o qual está voltada a esperança da fé, que marcará o fim do tempo ou do século presente e inaugurará um tempo novo, o da manifestação da realeza dos céus na Terra.

Mas, ultimamente, passou a circular entre os evangélicos um movimento herege, cheio de argumentos históricos distorcidos contra a celebração do Natal. Foram tantos os absurdos ditos que podemos chamar esse grupo de neodocetistas, ou seja, adeptos da velha seita gnóstica surgida no primeiro século, a qual defendia que Jesus nunca encarnou, ou seja, não nasceu, mas, sim, que Ele era apenas uma aparição, alguém somente espiritual.

Sim, pois o grupo que combate a celebração do Natal, no fundo, está dizendo: Jesus não nasceu! É possível que eu esteja exagerando, mas se eu encontrar algum pastor/a metodista que tenha embarcado nesse modismo, nessa teologia sem Bíblia, com argumentos históricos muito falhos, precisarei matriculá-los de novo num curso de Teologia.

Sim, neste Natal, quero ver todos os metodistas testemunhando que Jesus veio; portanto: “Paz na terra, entre os homens e mulheres, a quem ele quer bem” (Lc 2.14). Perdoem-me os/as colegas que nem haviam ouvido falar desse modismo, dessa conspiração contra o Natal e contra os textos bíblicos que anunciam o nascimento do filho de Deus, sim, a vinda do Messias ao mundo, mas precisamos recordar os fundamentos da nossa fé.

Bispo Paulo Lockmann

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

KEEP CALM - O que é isso?




A expressão "Keep Calm" invadiu as Redes Sociais, causando-me uma curiosidade! 


Pesquisando, descobri que "Keep Calm" significa: "mantenha a calma". 


A frase se tornou popular na Inglaterra, durante a II Guerra Mundial, quando cartazes mot
ivacionais com a mensagem “Keep Calm and Carry On”, ou “Mantenha a calma e siga em frente”, foram espalhadas para acalmar a população aterrorizada com a invasão nazista.

No ano de 2000, um dos pôsteres foi redescoberto em uma livraria em Londres e acabou caindo no gosto do público.

A Bíblia, muito tempo antes, já nos ensina a mantermos a calma. 

No Salmo 46:10, o Senhor Deus nos Diz: "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus!"

Que Deus te dê um dia de muita paz, alegria e conquistas!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

CARTA DE UMA MÃE PARA UMA FILHA


"Minha querida, o dia que você perceber que eu estou ficando velha, peço por favor, seja paciente e mas acima de tudo, tente entender o que estou passando.

Se quando conversamos eu repito a mesma coisa mil vezes, não interrompa para dizer: “você já disse a mesma coisa um minuto atrás” … Basta ouvir, por favor, tente se lembrar dos momentos em que você era pequena e eu lia para você a mesma historia noite após noite, para você cair no sono.

Quando você perceber como eu sou ignorante a respeito de uma nova tecnologia, dê-me o tempo para aprender e não olhe para mim desse jeito … lembre-se, querida, eu pacientemente ensinei-te a como para fazer muitas coisas, como comer adequadamente, como vestir, pentear seu cabelo, como se sentar e lidar com questões da vida todos os dias … quando você notar que eu estou ficando velha, peço que por favor, seja paciente, mas acima de tudo, tente entender o que eu estou passando.

Se eu ocasionalmente me esquecer do estavamos falando, me dê tempo para me lembrar, e se eu não puder, não fique nervosa, impaciente ou seja arrogante. Só sei que em meu coração a coisa mais importante para mim é estar com você. E agora quando velha, as pernas cansadas não me deixam agir tão rapidamente quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu ofereci a minha para você quando aprendia a andar.

Quando esses dias vierem não se sinta triste por estar comigo, e entenda que quando eu chegar ao fim da minha vida com amor eu irei valorizar e agradecer o tempo e a alegria que compartilhamos juntas.

Com um grande sorriso e grande amor que sempre tive por você, eu quero dizer, eu te amo … minha filha querida.”


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Natal proibido

O Globo, 20 de dezembro de 2003


Embora 92 por cento dos americanos celebrem o Natal, qualquer festejo natalino está proibido nas escolas públicas dos EUA. Mesmo a simples menção verbal ao nascimento de N. S. Jesus Cristo deve aí ser substituída por alusões neutras a “festas”. Infrações são punidas com suspensão ou expulsão, para os alunos, e demissão, para os professores. O nome de Jesus, qualquer prece cristã e até entrar no recinto com uma Bíblia embaixo do braço estão proibidos o ano inteiro em muitas outras repartições oficiais. São considerados violações da “separação Igreja-Estado”, preceito que não está na Constituição mas que a facção mais esquerdista do Partido Democrata conseguiu impor ao Congresso na era Clinton, cavando um abismo entre os costumes populares e a regra oficial.

A previsível reação de incredulidade do leitor brasileiro ante essas notícias provém de uma só causa: o Brasil está separado dos EUA -- e, a rigor, do resto do mundo – por um muro-de-Berlim cognitivo cada vez mais impossível de saltar.

A mídia brasileira em peso, entre lágrimas, descreve os muçulmanos nos EUA como um grupo perseguido e acuado. Mas durante o ano inteiro de 2002 as queixas de discriminação anti-islâmica registradas -- quase todas de meros suspeitos de terrorismo interrogados pela polícia e liberados, e nenhuma com denúncia de agressão física, demissão de emprego, privação da liberdade de palavra, etc. -- foram pouco mais de seiscentas. Para você fazer uma idéia do que isso significa, seiscentos é o número de advogados voluntários que trabalham para uma só associação cristã de direitos humanos e mal dão conta dos casos graves de discriminação anticristã que lhes chegam diariamente.

As amostras que tenho colhido na imprensa americana sobem a centenas de casos e estão à disposição dos leitores que me escrevam a respeito. Mais ainda são as que constam do best seller “Persecution” do advogado David Limbaugh. Alguns exemplos:

Cristãos indicados para altos cargos no governo federal têm sido invariavelmente vetados pelo Congresso, sob a alegação de que sua presença atenta contra a “separação de Igreja e Estado”.

Ron Greer, pastor de uma comunidade evangélica em Madison, Wisconsin, teve sua pregação interrompida por gritos que vinham de fora da igreja. Foi averiguar e deparou com uma multidão de manifestantes anticristãos que, em aberta incitação ao genocídio, gritavam: “Tragam os leões!”

Mildred Rosario, uma professora do Bronx, fez uma prece junto com a classe pela morte de um dos alunos, e foi demitida. O instrutor Simpson Gray perdeu o emprego por entrar na mesma escola com uma Bíblia.

Numa escola elementar de New Jersey, um menino foi punido por dar a seus colegas uns lápis com a inscrição “Jesus ama as criancinhas”. A Côrte de Apelação local deu razão à escola.

Em St. Louis, Missouri, Raymond Raines, aluno do quarto ano primário, rezou em voz alta antes do almoço na Waring Elementary School. Ganhou uma semana de suspensão.

Num programa da Nation Public Radio (estação do governo), o comentarista Andrei Codrescu exclamou: “A evaporação de quatro milhões de pessoas que acreditam nesse lixo (o cristianismo) faria do mundo um lugar melhor.”

A Biblioteca Pública de Meridien, Conn., retirou de suas paredes todas as imagens de Jesus Cristo, julgando-as ofensivas à comunidade islâmica.

No condado de Galveston, Texas, o juiz distrital Samuel B. Kent colocou policiais nas escolas públicas para que prendessem -- isto mesmo: prendessem -- qualquer estudante que violasse a “separação Igreja-Estado” pronunciando o nome de Jesus.

Em inumeráveis mesquitas americanas, na TV e nas ruas, os imams vociferam impunemente apelos à guerra mundial contra o “Grande Satã”, mas o general William G. Boykin perdeu seu posto de comando por ter dito que a luta contra o terrorismo era uma guerra contra a falsa religião. Em muitas escolas públicas da Califórnia, a prática da religião islâmica é obrigatória, enquanto a da cristã é proibida; o aluno que diga uma palavra contra o Islam é forçado a submeter-se a estágio de “reeducação da sensitividade”, que inclui recitações do Corão.

No Canadá é pior ainda. O pastor John Hagee mostrou na estação CTS de Toronto um vídeo no qual imams muçulmanos, em plena América, pregavam abertamente a violência contra os judeus. Foi punido -- ele, não os imams -- por “violar o código de ética” da emissora. Mark Harding, um canadense acusado de falar contra o Islam, foi condenado a 340 horas de serviço comunitário numa entidade muçulmana, incluindo leitura obrigatória de propaganda pró-islâmica.

Nada disso foi jamais noticiado na mídia nacional. Os EUA que o leitor brasileiro imagina conhecer são uma entidade imaginária, diversa e às vezes inversa da realidade.

Enquanto isso, a matança de cristãos no mundo islâmico sobe a cifras assustadoras, sem que nenhum jornalista do Brasil, país nominalmente cristão, sinta o menor repuxão na consciência por ocultar do público esse genocídio sem fim. Paul Marshall, autor de Religious Freedom in the World: A Global Survey, informa que “desde que o Front Nacional Islâmico tomou o poder nos anos 80, dois milhões de sudaneses cristãos e animistas foram assassinados.” Na Arábia Saudita a religião cristã é formalmente proibida, enquanto no Irã só pode ser praticada em recinto fechado.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

QUANDO O QUE DEVERIA SER NORMAL SE TORNA ESPETACULAR



Tudo começou quando o Larry DePrimo um policial de Nova York, de 25 anos, fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44...

DePrimo, observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio...

Sem ter com que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.

Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou uma loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares.

De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas.

O homem, segundo DePrimo, deu um sorriso de orelha a orelha e lhe disse:

“Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”.

No entanto, o gesto não se conclui na entrega do presente...

Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e pergunto: ficou bom?

A resposta foram dois olhos felizes, lagrimejados e um novo sorriso.

Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer...

“Ele me olhou e cortesmente declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”.

Aqui deveria ser o fim da cena.

O pano cairia e todos iriam para casa...

Mas não foi.

Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Policia de Nova York.

“Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu departamento.O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar’?”
“Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. Falou alguma coisa a mais que não entendi, levantou e falou, cuide-se”.

“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.

“Se foi sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena, me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a policia que sonho é possível”.

“Bem, digam a ele isso por mim”.

Jennifer Foster.

Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e por boa parte do mundo.

Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar...

Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse: “Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”.

Fonte: Elmundo.es/Nueva York e Newsday.


domingo, 9 de dezembro de 2012

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PROGRAMA VIDA E MISSÃO

Todos os sábados, das 13:30 às 15:00hs, na Rãdio do Comércio, 1450khz.

Um programa do consórcio de 21 Igrejas Metodistas do Distrito de Barra Mansa.

Apresentação: Evangelista Maria Aparecida (Cidinha)

PASSAGEM DE ÔNIBUS EM BARRA MANSA!!!



PROPAGANDA: "Menor distância pelo Maior Preço!!!"

Dá para entender? Em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, etc, a gente faz uma verdadeira viagem por esse valor! 

Por que em Barra Mansa a Passagem é mais cara, levando em conta a pequena distância?

Por que a diferença tão grande no valor do combustível de Barra Mansa para outras cidades? GNV, Álcool, gasolina, etc... É só comparar Barra Mansa e Resende!!!

A quem recorrer?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

IGREJA METODISTA EM SÃO PEDRO - OBRA EM RITMO ACELERADO


Estamos chegando ao final de 2012. 

Este ano foi um ano de vitórias: 

  • Implantação dos Grupos de Discipulados, onde a Igreja, cumprindo o “IDE” de Jesus, foi ao encontro das vidas. 
  • Diversas Recepções!!! 
  • Implantação da Campanha, no horário da tarde, “Família de Joelhos – Família de Pé” e 
  • Realização de Escola Dominical Prática – Evangelismo. 
  • A Igreja adquiriu o terreno para implantação do Estacionamento e retomou as obras do novo templo, que está a pleno vapor! 
  • Apesar da aquisição do terreno e retomada das obras, a Igreja investiu em diversos Projetos Missionários, a saber: 
  • . Oferta Missionária Nacional; Oferta Missionária Distrital 
  • . Oferta Mensal para o Campo Missionário de Lídice; Investimento com Missões em Angustura. 
  • . Investimento Mensal com 5% da arrecadação em Missões Regionais; Investimento Mensal com 2% da arrecadação para Missões Distritais 
  • . Investimento Mensal em Formação de Novos Pastores. Investimento Mensal em Formação de Evangelistas, TDM, Pregadores, Professores de ED e Líder de Grupos Pequenos. 
  • . Investimento Mensal em Consórcio para Programa Vida e Missão, na Rádio do Comércio
  • . Literaturas Grátis para Escola Dominical e Líderes de Grupos de Discipulado. Apoio financeiros a todos os Ministérios, Etc... 
A todos os fiéis que tem vestido a camisa da Igreja Metodista em São Pedro e sido benção nesta obra de Deus, um Feliz Natal e um 2013 Muito Especial!!! 

 Rev. Ednaldo Breves e Família


Dama de Honra em Casamento


Aniversário da Irmã Rozilda - Grupo de Discipulado no Ano Bom


Festa dos Juvenis


Festa das Crianças


Visita a Criança Recém-nascida, juntamente com seus pais


Lateral esquerda em fase de Pintura


Débora vestida de Joaninha para Pregar no Aniversário das Crianças


Batismos


Pintura da Lateral Esquerda - Já Concluida


Lazer - 2 vezes por ano a Igreja investe num Sítio para todos os membros

Lateral em fase de Pintura

Investimento em Mentoria de Esposa de Pastor

Retiro Espiritual

Casamento

 EBF
 EBF - Escola Bíblica de Férias
 Bispo Paulo Lockmann
 Mocidade
 São Pedro sem Drogas
 Ministério da Terceira Idade
 Amada Vó Nina, que já descansa no Senhor
Hoje está assim, mas daqui a alguns dias vai estar bem diferente!!!
Ministerial de Pastores
 Sociedade de Mulheres
 Escola Dominical Prática - Evangelismo e oração em todas as ruas do bairro!
 Palestra sobre Dengue

Um pouquinho das atividades da Metodista São Pedro - Uma Igreja Necessária!!!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Guerra ao Consumismo Infantil

Crianças viram alvo diretos de todo tipo de produto

Gonçalo Junior

A TV engorda. Principalmente as crianças, a faixa de público considerada a mais influenciável por especialistas em mídia e psicologia. Anúncios de salgadinhos, sanduíches, sorvetes e biscoitos não prometem apenas refeições saborosas, mas brindes como bichinhos de pelúcia, carrinhos ou bonecos do desenho animado do momento, que induzem a algo a mais: não basta comprar e saborear. É preciso comprar muito. Juntar cupons, tickets e códigos de barra, além de um complemento em dinheiro, às vezes. Se não bastasse, com a justificativa da diversidade de escolha, são oferecidas coleções extensas, o que obriga os pais a multiplicarem as compras.

Crescer na vertical ou para os lados? Nenhum desses comerciais traz anúncios sobre o valor nutritivo ou calórico dos alimentos. E o que fazer com tantos salgadinhos, sorvetes e sanduíches? Comer, ora. “Comer, comer, comer para poder crescer”, dizia um comercial. Assim, a obesidade infantil não tem a ver somente com estresse e falta de orientação alimentar dos pais. Está relacionada às estratégias de marketing da indústria de alimentos, cujos efeitos para a saúde da garotada podem ser devastadores.

Não por acaso, no dia 18 de julho passado, um grupo de empresas norte-americanas se comprometeu a assumir um comportamento mercadológico “socialmente responsável”. Dez das 11 maiores do setor de alimentos, que abocanham dois terços do mercado, prometeram restringir anúncios de alimentos dirigidos às crianças que não correspondam aos padrões nutricionais do Departamento de Agricultura, Saúde e Serviço Social dos EUA.

Em todo o país são 9 milhões de obesos em idade infantil. Sem contar outro bom número com peso acima da média. McDonald’s, Pepsi-Cola, Coca-Cola, Campbell’s, Cadbury Adams, Hershey’s, Kellogg’s, Kraft, Mars, Unilever e General Mills reconheceram que estão cientes do crescente problema da obesidade infantil no país. Algumas anunciaram ainda que tentarão modificar sua linha de produtos a fim de se adequar aos padrões nutricionais. Os especialistas acreditam que as empresas se anteciparam e adotaram medidas de auto-regulação por temerem uma lei de exclusão de suas publicidades, como aconteceu com a indústria do tabaco.

No Brasil, a preocupação com a obesidade infantil não é menor. Em São Paulo, 30% dos alunos da rede pública estão acima do peso. O bombardeio incansável das propagandas de alimentos na TV, direta ou indiretamente, levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a fazer a consulta pública de número 71, no ano passado, sobre possíveis mudanças na veiculação de publicidade ao público infantil. Como tem poderes reguladores, a entidade discute no momento com ONGs, universidades e profissionais da saúde uma forma de restringir a publicidade de bebidas com baixo teor nutricional e alimentos com alto teor de sódio, açúcares e gordura em rádio e televisão no horário das 6 às 21 horas. Embora a publicidade não seja o único fator para a “epidemia” de crianças gordas, espera-se que a medida diminua o problema que virou questão de saúde pública.

A relação entre publicidade e peso físico, porém, é apenas um dos elementos que preocupam médicos, psicólogos, comunicólogos e acadêmicos de outras áreas, além de instituições que cuidam dos direitos e da saúde das crianças e do próprio governo federal. Pesquisa da TNS InterScience mostra que os gastos com crianças de 4 a 12 anos aumentaram pelo menos 400% desde 1989 e continuam crescendo. Outro estudo da mesma instituição, divulgada em agosto, feita com mães e filhos em cinco países latino-americanos – Brasil, Argentina, Chile, Guatemala e México –, mostrou que, se em 2005 42% desse público influenciava fortemente as compras familiares, em 2006 o porcentual pulou para 52%.

As facilidades de acesso à tecnologia e à informação são apontadas como causas para a mudança do perfil dessa faixa de consumidor nos últimos 20 anos. Expostas a estímulos de marketing cada vez mais de forma direta, sem a mediação do adulto, e bem informadas sobre detalhes de objetos de desejo, as crianças interferem na escolha de produtos a elas destinados, elegem categorias e até marcas para o segmento adulto.

Mais que isso, os pequenos consumidores querem mesmo é sair e comprar seus próprios itens de consumo. Foi o que revelou a pesquisa “Kids experts”, divulgada em julho, realizada no Brasil pelo grupo de comunicação Turner International Networks, responsável pelo canal infantil Cartoon Network. Foram ouvidas 1.066 crianças entre 7 e 15 anos e mapeado o comportamento dos consumidores infantis no país. Dentre os resultados, descobriu-se que 40% gostariam de ganhar dinheiro como presente, na ordem de preferência, em vez de citarem algum brinquedo.

A preocupação da criança como vítima da publicidade para consumo tem a ver com a sua fragilidade para perceber os propósitos por trás dos anúncios, uma vez que é um ser em formação. A psicóloga Ester Cecília Fernandes Baptistella, professora de educação e psicologia da Universidade São Francisco – onde realiza pesquisas sobre a compreensão do conteúdo televisivo na infância –, ressalta que desde os 6 meses de idade as crianças manifestam as primeiras condutas de atenção à televisão. As mudanças rápidas de imagem e som, sobretudo nos anúncios, e o próprio formato da televisão são apontados como motivadores para os bebês. Não significa que sejam capazes de compreender uma narração televisiva ou a intenção de um anúncio publicitário.

Sergio Marin, consultor independente e professor da Universidade Anhembi Morumbi e Centro Universitário UniFieo, acrescenta que crianças com apenas 3 anos de idade já entendem o valor do dinheiro e têm uma noção muito clara que ele representa um meio de troca. Em sua tese de doutorado, ele estudou os aspectos motivacionais que embasam o comportamento de consumo infantil – e que dá suporte às práticas promocionais dirigidas à criança. Submetida a tamanha pressão, observa ele, a criança faz da aparência e do consumo dos meios de comunicação elementos para ser aceita.

O objetivo da propaganda dirigida é causar impacto na turma com quem essa criança convive e gerar satisfação pessoal. Segundo ele, os menores de 3 a 6 anos não têm noção de caro/barato, são altamente impulsivos e usam o dinheiro para comprar jogos e doces. Os de 7 a 9 anos sabem o que é caro/barato, planejam, calculam, negociam e utilizam o dinheiro para comprar roupas de marca, MP3, celulares e jogos eletrônicos. “Eles percebem o impacto das marcas e também conhecem e se interessam por categorias destinadas a outros segmentos.”

Ester Cecília defende a necessidade atual de educar as crianças e adolescentes para a mídia como forma de ensiná-los a exercer sua cidadania. No momento, ela faz um trabalho de alfabetização televisiva como parte do projeto de sua tese de doutorado, que desenvolve na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com orientação de Orly Zucatto Mantovani de Assis. A psicóloga defende a compreensão da linguagem televisiva e a necessidade do uso pedagógico da TV em sala de aula. Assim, propicia ao aluno a vivência de situações com a mídia que o tornem mais crítico e menos vulnerável à propaganda para consumo.

Não é fácil precisar o momento exato em que a criança começou a ser cobiçada pela publicidade televisiva. Aldo Pontes, doutorando em educação e comunicação (FE-USP) e autor organizador dos livros Infância, cultura e mídia e Construindo saberes em educação (Editora Zouk), concorda que esse fenômeno teve início na década de 1980. É a partir desse momento que a indústria de cultura passa a conceber o público infantil enquanto faixa de consumidor potencial. Não demorou para que uma infinidade de programas, produtos e serviços passassem a ser veiculados na programação da telinha.

Para situar, ele recorda que são dessa época atrações infantis como: Bozo (TVS), TV criança (Bandeirantes), Clube da criança (extinta Manchete), Balão mágico (Globo), TV Fofão (Bandeirantes), Xou da Xuxa (Globo) etc. “Não podemos esquecer que apesar de a televisão ser uma concessão pública a maioria das empresas radiodifusoras são privadas, independentemente de serem abertas ou de sistemas de TV por assinatura.” Dessa forma, acrescenta ele, “o que acaba preponderando são as estratégias de propaganda e marketing para manter os altos índices de audiência, mesmo quando se trata do telespectador infantil”.

Culturalmente, destaca Pontes, edificou-se nas sociedades capitalistas liberais contemporâneas uma cultura de que é preciso ter para ser, na qual as crianças começam a ser alvo muito cedo. “Em outras palavras, somos ‘programados’ para atrelar produtos a sensações de bem-estar abstratas como felicidade, gozo, realização, paz de espírito.” Inseridas nesse contexto, prossegue Pontes, as crianças, a exemplo do que ocorre com os adultos, acabam sucumbindo ao consumo, geralmente de forma inconsciente, para serem também aceitas e escaparem da exclusão que vitima os que não podem comprar.

Esse comportamento pode ser observado no cotidiano escolar. O pesquisador lembra que precisa apenas que um do grupo vá para a escola com uma mochila, um tênis, um fichário de uma marca que está em alta para os outros quererem também. Pontes conta que, na disciplina de educação e comunicação, que ministra no curso de pedagogia, é bastante corriqueiro chegarem histórias de crianças que, de tão ansiosas para terem algo que geralmente os pais não poderiam lhes dar, acabaram ficando até mesmo doentes.

Nessa perspectiva, as empresas não medem esforços para abocanhar o público infantil que vai além dos horários comerciais, diz Pontes. Ele cita filmes “ultra” animados e coloridos, mascotes, inserção de personagens humanos em personagens de desenhos animados, promoções e concursos. O pesquisador coloca sob suspeita as coleções de bichinhos, figurinhas e outros objetos que vêm dentro das embalagens de lanches tipo fast-food, salgadinhos, doces. “Esse recurso coage as crianças a consumirem o produto apenas para completar as coleções, que, com o tempo, logo são substituídas por outras e outras.”

As crianças, às vezes, são usadas como iscas para pegar os pais. Um estudo de James McNeal citado por Pontes verificou a existência de três grupos de consumidores infantis: a criança como consumidora primária, que consome produtos criados para a sua faixa etária; a criança como influenciadora do consumo dos adultos; e, por último, a criança como mercado futuro, consumidor do futuro. “O grupo das que persuadem seus pais/responsáveis ao consumo é um dos que mais crescem, pois, na ausência dos pais/responsáveis, os filhos sofrem um verdadeiro bombardeio publicitário, assim consomem uma enxurrada de anúncios que, como uma lavagem cerebral, são exibidos inúmeras vezes, tanto nos intervalos quanto no bloco dos programas (merchandising)”, justifica o pesquisador brasileiro.

Dentre as estratégias mais comuns para induzir ao consumo no horário comercial, Carlos André Migliorini, coordenador de consumo e pesquisa do projeto Criança e Consumo da ONG Instituto Alana, destaca três: a publicidade convencional; o licenciamento de personagens do cinema, dos desenhos animados e dos quadrinhos para atrelar sua imagem ao produto; e brindes nos postos de venda – que, às vezes, exigem complemento em dinheiro.

Com voluntários em todo o país, o instituto age como órgão fiscalizador e chega a enviar reclamações extrajudiciais a emissoras, anunciantes e agências. Em casos extremos, formaliza denúncia ao Ministério Público. Além de manter um centro de pesquisa e referência, o Alana também faz acompanhamento nos três Poderes para propor projetos e dar suporte técnico.

Migliorini aponta ainda as conseqüências de se ter em casa crianças com descontrole consumista: aumenta o estresse familiar porque nem sempre se pode atender a uma vontade do filho; desequilíbrio no orçamento; diminuição das brincadeiras, conseqüente vida sedentária e tendência à obesidade; aumento da violência de quem não pode comprar; em longo prazo, posturas de conformismo, individualismo e egoísmo. Ao mesmo tempo, existem pais que recorrem à compra de presentes como forma de compensar a ausência imposta pela carreira profissional.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) tem preocupação semelhante em relação às crianças. Tanto que produziu, em parceria com a ONG Criança Segura e a Fundação Abrinq, o guia Essa turma ninguém passa para trás, lançado em março deste ano. Os alvos são as crianças e adolescentes entre 11 e 14 anos, considerados consumidores cada vez mais ativos e decididos. Em linguagem acessível, a cartilha utiliza crianças como personagens, ilustrações e situações do dia-a-dia como exemplos para transmitir conceitos de consumo responsável e sustentável, noções de direitos do consumidor e segurança no consumo de bens e serviços.

A coordenadora executiva do Idec e presidente da Consumers International, Marilena Lazzarini, afirma que o instituto tem investido na educação para o consumo na sala de aula, na faixa da quinta a oitava séries, com a incorporação de temas para discussão nas disciplinas curriculares. Como exemplo, o debate sobre os juros abusivos nas aulas de matemática ou de consumo sustentável em geografia. Como parte do programa, em 2002, o Idec lançou quatro livros para professores. “Fazemos isso dentro das perspectivas de ver o consumo de forma ampla, e não apenas restrito ao Código do Consumidor”, justifica.

Revista da FAPESP
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