segunda-feira, 28 de novembro de 2011

IGREJA METODISTA EM SÃO PEDRO RECEBE TROFÉU EXCELÊNCIA EM RECONHECIMENTO PELA PONTUALIDADE EM SEUS COMPROMISSOS FINANCEIROS


Foi com muita alegria que, durante o XXXX Concílio Regional da Igreja Metodista da 1ª Região Eclesiástica, a Igreja Metodista em São Pedro, através de seu pastor, Ednaldo Breves, recebeu do Revmo. Bispo e do Tesoureiro Regional, irmão Júlio, o Trofeu Excelência pela pontualidade na entrega dos Relatórios e Pagamentos à Sede Regional.


No culto dominical do dia 27, tendo acabado de chegar de uma viagem cansativa, de mais de 250Kms, o Pastor fez questão de ir ao culto, onde fez uma homenagem especial com a entrega ao Casal Rosinéia e Silvério, Tesoureiros Locais, pela dedicação e empenho neste trabalho voluntário, realizado com muito carinho e competência.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Concílio Geral Extraordinário irá eleger novo/a Bispo/a da Igreja Metodista


Sob a proteção e inspiração do Deus Pai, Filho e Espírito Santo, convoco nos termos do Artigo 48, dos Cânones da Igreja Metodista, edição de 2007, o Concílio Geral Extraordinário da Igreja Metodista, para reunir-se no dia 17 de dezembro de 2011, no Templo da Catedral Metodista de São Paulo, à Av. Liberdade, nº 659, Liberdade, São Paulo - SP

O Concílio Geral se instala com a presença mínima 2/3 (dois terços) de seus membros votantes, à luz do Art. 237 dos Cânones da Igreja Metodista, edição 2007.

O culto de abertura dar-se-á às 11 horas e o encerramento às 18horas e 30 minutos do dia 17 de dezembro. Todos os trabalhos conciliares acontecerão na Catedral Metodista de São Paulo.

De acordo com o Art. 237, $ 1º, as matérias que motivam este Concílio Geral Extraordinário são as seguintes e portanto estabelecem sua pauta:

1. Referendar o Ato Complementar nº 01/2011;
2. Eleger um ou uma bispo ou bispa;
3. Homologar a designação do/a bispo/a eleito/a.

Igualmente, de acordo com os Cânones, Artigos 49 e 237 § 2º, o Concilio Geral Extraordinário é composto dos mesmos membros do 19o Concílio Geral da Igreja Metodista, que são:

I. delegados e delegadas das Regiões Eclesiásticas e Missionárias, eleitos/as pelos seus respectivos Concílios ou assembléias missionárias, na seguinte proporção:

a) um/a delegado/a presbítero/a ativo/a e um/a delegado/a leigo/a para cada 1.500 (um mil e quinhentos) membros da Região que tenha até 9.000 (nove mil membros);

b) um/a delegado/a leigo/a e um/a delegado/a presbítero/a ativo/a para cada 3.000 (três mil) membros da Região que tenha de 9.001 (nove mil e um membros), até 50.000 (cinqüenta mil membros);

c) um/a delegado/a presbítero/a ativo e um/a delegado/a leigo/a, para cada 6.000 (seis mil membros) para cada Região que tenha 51.001 (Cinqüenta e um mil e um) membros ou mais;

II. bispos e bispas da Igreja Metodista, sem direito a voto

III. membros da Coordenação Geral de Ação Missionária (Cogeam), sem direito a voto, salvo se delegados/as eleitos/as.

IV. presidentes das confederações de grupos societários, sem direito a voto, salvo quando delegados/as eleitos/as;

V. conselheiro/a nacional dos juvenis e coordenador/a do departamento Nacional do Trabalho com Crianças, sem direito a voto, salvo se delegado/a eleito/a;

VI. presidente do Instituto Metodista de Serviços Educacionais (Cogeime), sem direito a voto, salvo quando delegado/a eleito/a.

VII. presidente do Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ação Social (Cogimas), sem direito a voto, salvo quando delegado/a eleito/a.

VIII. presidente da Coordenação Nacional de Educação Teológica (Conet), sem direito a voto, salvo se delegado/a eleito/a;

IX. presidente da Coordenação Nacional de Educação Cristã (Conec), sem direito a voto, salvo se delegado/a eleito/a;

X. presidente da Coordenação Nacional das Pastorais Escolares e Universitárias (Conapeu), sem direito a voto, salvo se delegado/a eleito/a;

§ 1o (...).

§ 2o Perde o mandato, o/a delegado/a transferido/a de Região ou que, na data da reunião do Concílio Geral, não esteja na plenitude de gozo de seus direitos como membro da Igreja Metodista.

§ 3o A composição dos/das delegados/as mencionada neste artigo é definida, para cada Região, de modo cumulativo, considerando a proporção estabelecida para cada faixa.

§ 4o Fica assegurada a representação mínima de um/a delegado/a presbítero/a e um/a delegado/a leigo/a para Regiões Eclesiásticas e Missionárias com menos de 1.500 (um mil e quinhentos) membros.


Solicito ao povo metodista manter-se em oração a favor do Concílio Geral Extraordinário da Igreja Metodista, a fim de que Deus possa impulsionar este evento para que este seja um facilitador da vida da Igreja em sua missão de testemunhar os sinais da graça na unidade do corpo de Cristo e no fazer discípulos e discípulas.

São Paulo, 10 de novembro de 2011.




Bispo João Carlos Lopes
Bispo presidente do 19o Concílio Geral da Igreja Metodista
Bispo presidente do Concílio Geral Extraordinário.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Impasse religioso impede que família seja sepultada junta

Por conta de um impasse religioso, o evangélico luterano Irineu Wasen, 60, teve de ser enterrado fora do cemitério católico do município de Poço das Antas (RS), onde a mulher, Eunice Teresinha Ely, 58, e a sogra Carmelita Maria Ely, 78, foram sepultadas. Os três morreram em um acidente de trânsito na rodovia Tabaí-Lajeado (BR-386) no feriado de Finados, na quarta-feira (2).

Abalada pela perda trágica de três pessoas da família, a filha de Irineu, Paola Wasen, queria que todos fossem sepultados no Cemitério Católico em Poço das Antas, cidade de origem das mulheres. Porém, apenas elas puderam ser enterradas no local, na manhã de ontem (3).

De acordo com o padre João Paulo Schäfer, responsável pela paróquia e pelo cemitério católico, Irineu era evangélico e, portanto, não poderia ser enterrado junto à mulher.

"É uma norma da igreja que não podemos quebrar. Só podemos sepultar em nosso cemitério pessoas católicas que contribuem e estejam em dia com a taxa anual. Expliquei isso para a família, e eles entenderam", disse o padre, que ainda afirmou não poder abrir exceções.

A negativa e a busca por outro local para sepultar Irineu abalou ainda mais a família. "Foi uma espera angustiante. A filha queria muito que os pais fossem enterrados no mesmo local", disse Cleris Elizabete Flach, parente das vítimas.

"Com uma tristeza dessas, três pessoas da mesma família perdem a vida, e não há quem se sensibilize por isso", afirmou Marlise Meyer, amiga da família.

Sem poder ser sepultado junto à mulher, o corpo de Irineu foi levado para a cidade natal do empresário, Teutônia, no Vale do Taquari. Na tarde de ontem, a família acompanhou a cerimônia fúnebre no Cemitério da Comunidade de Linha Clara, interior do município, mesmo local em que os avós de Irineu já estão sepultados.

Irineu, Eunice e Carmelita moravam na capital e passaram o feriado de Finados em Poço das Antas para visitar a família e também prestar homenagens a parentes já falecidos. Retornavam para Porto Alegre quando o carro em que estavam bateu em uma caminhonete no km 377 da rodovia Lajeado-Tabaí, perto do trevo de acesso ao município de Paverama.

* com informações do Amai-vos.

NOIVOS DESCOBREM QUE SÃO IRMÃOS NA ÁFRICA DO SUL

Eles estavam apaixonados e, depois de cinco anos de namoro, decidiram se casar. A vontade de juntar os trapinhos aumentou ao descobrirem que esperavam bebê.

No entanto, os sul-africanos (que não tiveram os nomes divulgados) não vão poder se casar. Eles descobriram que são irmãos.

No último sábado, as duas famílias se encontraram para as negociações do dote da noiva, prática ainda comum na África do Sul. Foi quando o pai do noivo e a mãe da noiva tomaram um choque.

Eles foram casados e se separaram em 1983 quando o homem descobriu que estava sendo traído. A garota, que tinha oito meses, foi morar com a mãe, em Pienaar. Já o menino, que tinha dois anos, foi ficar junto com o pai, em Bushbuckridge.

O casal entrou em choque ao descobrirem que são irmãos e decidiram se separar, pelo menos por enquanto. “Nós não conseguimos ainda pensar direito. Vamos tomar uma decisão por vez”, disse o noivo.

Fonte de informações do “Sowetan”

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

19º Concílio Geral aprova mudanças no Ministério Pastoral

Untitled documentAlterações na aposentadoria, comissionamentos e nos critérios para afastamento pastoral foram aprovados no conclave

Das 116 propostas apresentadas e discutidas no 19º Concílio Geral, pelo menos 18 tratavam, especificamente, o desempenho do ministério pastoral na Igreja Metodista. Algumas mudanças foram aprovadas pelos delegados/as. Uma das principais alterações diz respeito à aposentadoria.
O tema foi trabalhado com muito cuidado pelos delegados e delegadas. A proposta que foi aprovada fixa a aposentadoria compulsória aos 70 anos de idade. Pela proposta, ao alcançar esta idade o/a clérigo/a está compulsoriamente aposentado. De acordo com a proposta aprovada, se o/a clérigo/a estiver no desempenho de um cargo com mandato, a aposentadoria acontecerá no final deste período.
Em relação a aposentadoria o Concílio manteve o atual artigo 212 dos Cânones, que concede ao Concílio Regional o direito de aprovar, por proposta do Bispo Presidente da Região, a aposentadoria do clérigo aos 65 anos.
Para o pastor da Igreja Metodista Bom Pastor em Santa Maria, RS, Almerindo Gonçalves Pedroso, de 77 anos, a decisão revela uma preocupação com o rendimento dos pastores/as. “Com a idade que tenho, sei que não posso produzir o que eu produzia quanto tinha 50 anos. Respeito as decisões da igreja. Se eu chegar no Concílio Regional e tiver que me aposentar, farei isto. Mas, meu trabalho como membro da igreja continua, nunca vai parar”, declara o pastor.

Comissionamento – Duas propostas foram aprovadas fazendo modificações consistentes ao comissionamento de clérigos/clérigas de uma Região para outra Região. Comissionamento é a sessão temporária de um membro clérigo. A partir de 2012 os/as comissionados/as que estão em uma Região, mas pertencem a outra, serão transferidos para a que se encontram exercendo seu ministério, tendo o direito de retornar à Região de origem. Este processo deverá ser regulamentado pelo Colégio Episcopal. A partir desta decisão deixam de existir pastores comissionados de uma região trabalhando em outra.
Quatro justificativas foram apresentadas para a aprovação da proposta. Uma delas afirma: não é bom para um/uma obreiro/a ser de uma região e exercer seu ministério em outra, pois acaba sendo e não sendo de cada uma delas.
O pastor Cláudio Antônio da Rocha Vicente é do Rio de Janeiro e está comissionado em Parnamirim, RN. A partir do próximo período eclesiástico fará parte da Remne – Região Missionária do Nordeste. “Esta mudança nos dá voz nos concílios da região onde estamos trabalhando. É muito constrangedor não poder contribuir nas decisões da sua área de atuação. Agora nós vamos poder ter uma ação mais efetiva. Os resultados serão muito positivos”, afirma.
A decisão conciliar não muda a situação das pessoas que são comissionadas para a Área Nacional (Sede Nacional, Faculdade de Teologia, Campos Missionários Nacionais ou Internacionais, Pastorais Escolares e Universitárias). Clérigos/as são arrolados em Regiões. Não há rol na Área Nacional. Quem exerce ministério nela, é membro da Região de origem e deve exercer ministério pastoral na Região onde exerce seu ministério nacional.

Afastamento Pastoral – De acordo com uma das propostas aprovadas pelo plenário do Concílio Geral, o pastor/a ou presbítero/a pode perder o direito de nomeação. A medida será adotada quando comprovada inabilidade para o ministério pastoral, mediante três avaliações consecutivas negativas, no prazo máximo de seis meses cada uma, por parte da igreja local ou ministério em que atua.
Outras condições fazem parte da proposta. O presbítero/a ou pastor/a pode perder o direito de nomeação se o Bispo/a for favorável ao desligamento ou se houver um parecer da Ordem Presbiteral comprovado comportamento imoral e/ou não ético conforme processual de disciplina.

Ordem Presbiteral – O 19º Concílio Geral da Igreja Metodista aprovou encaminhamentos para a regulamentação da Ordem Presbiteral. O Colégio Episcopal irá estabelecer a organização em nível geral e nas regiões eclesiásticas e missionárias até o dia 31 de dezembro deste ano.
O secretário executivo do Colégio Episcopal, Bispo Stanley da Silva Moraes, explica que a ordem presbiteral é composta dos ‘membros que ela reconhece vocacionados para o santo ministério da Palavra e dos Sacramentos’. Ele acrescenta que a organização da Ordem deve instrumentalizar o corpo presbiteral a melhor desempenhar seu ministério. “O/A presbítero/a precisa do acompanhamento e supervisão de seu/suas colegas de ordem para bem exercer este ministério que coordena a vida da Igreja. Os membros da Ordem são um corpo com o Bispo Presidente da Região e a unidade deste corpo deve ajudar na unidade da Igreja, comunidade missionária a serviço do povo”, revela.
O/A Presidente do Colégio Episcopal é o/a presidente da Ordem Presbiteral Nacional e o/a Bispo/a Presidente de uma Região é o/a presidente da sessão regional da Ordem Presbiteral.

Ministério Missionário - O conclave também analisou a necessidade de reconhecer formalmente a categoria de missionário/a e de trabalhar uma legislação específica. Foi aprovada uma proposta que prevê que a regulamentação seja estabelecida pelo Colégio Episcopal até julho de 2012.
O 19º Concílio Geral reafirma que o ministério do/a missionário/a, é exercido por membro leigo/a ou clérigo/a, com autoridade e direção do Espírito Santo para, em nome de Deus, servir a Igreja metodista nos níveis local, distrital, nacional e internacional, a luz do Plano Diretor Missionário.
A missionária da Igreja Metodista em Acaraú, CE, Claudete Costa Cruz, acredita que a regulamentação é uma conquista e faz questão de reafirmar que os missionários/as metodistas sempre tiveram apoio e incentivo. “Na carreira missionária, o mais importante não é a formalização. Na carreira missionária o que mais importa é a disposição para trabalhar. A gente só tem esta conquista agora porque lá atrás, a Igreja Metodista deu suporte e nos ajudou”, revela.

Marcelo Ramiro

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Bispo Stanley da Silva Moraes fala do falecimento do Bispo Adolfo


DEPOIMENTO DO BISPO STANLEY DA SILVA MORAES:
Terminou hoje ao meio dia o III Concilio Regional da REMA. Foi um animado Concílio. Nele foi aprovado o Plana de Ação Regional. Foram eleitos 2 novas presbíteras e 2 novos presbíteros.

Terminado o Concilio todos foram arrumar as malas para voltar para suas Igrejas.

Eu fui me preparar para viajar com Bispo Adolfo, Aurelita, Deonisio. Começamos a arrumar as malas n o porta-malas do carro do Bispo Adolfo e ele sentiu-se mal, com uma dor muito grande.

Levamos ele para pó quarto, onde tomou um medicamento e a irmã Aurelita foi refrescandfo sua testa. Como a dor não cedia, o levamos para o Hospital de Ouro Preto do Oeste.

Perguntamos a ele se queria ir para Ji-Paraná ou Porto Velho e ele disse que não agüentaria.

O médico em Ouro Preto logo diagnosticou enfarto e chamou a ambulância que o levou para Ji-Paraná. Ainda em Ouro Preto ele teve a primeira parada cardíaca.

Ele chegou em Ji-Paraná creio que já com a segunda parada. O cardiologista fez todos os procedimentos, mas não conseguiu reanimá-lo. Em 35 minutos diagnosticou seu falecimento.

Buscando os caminhos a serem seguidos, ficou decidido leva-la à Igreja em Ji-Paraná, seguindo logo a seguir para Porto Velho. Aqui em Portrio Velho ele deve chegar por volta das 5 horas da madrugada.

Permanecerá no templo central até as 10 horas, quando será levado para São Paulo. Deve chegar em São Paulo por volta das 20 horas de segunda, seguindo direto para a Catedral Metodista de São Paulo.

O corpo deve sair por volta das 9 horas da manhã para um cemitério de São Paulo, ainda não definido.

Eu estou voltando para São Paulo para tomar providências lá. Chego as 09h da manhã em Guarulhos.

O Bispo Adolfo andava se queixando de dor no peito há vários dias. Ele tomava o medicamento e melhorava. Irmã Aurelita estava preocupada.

Ela chorou bastante hoje, e afirmava “não acredito que ele morreu”. Muitos pastores, pastores e leigos, leigas, estão com ela.

Tres SDs acompanharão o corpo do Bispo para São Paulo.

É o que passo-lhes neste momento.

Fraternalmente em Cristo,

Bispo Stanley da Silva Moraes
Secretário Executivo do Colégio Episcopal
Sede Nacional da Igreja Metodista

BIOGRAFIA DO BISPO ADOLFO EVARISTO DE SOUZA


Bispo Adolfo Evaristo de Souza nasceu em 11 de fevereiro de 1944 na cidade de Rinópolis, interior de São Paulo. Faleceu na tarde de domingo, 30 de outubro, após ter presidido mais um Concílio Regional na Região Missionária na Amazônia (Rema), aos 67 anos, vítima de infarte. Teve duas paradas cardíacas, uma em Ouro Preto do Oeste e a outra em Jí-Paraná, ambas cidades em Rondônia. Os médicos tentaram por 35 minutos reanimá-lo, mas o Senhor o chamara para a glória celestial.

O Bispo Adolfo relata em seu livro, "Fé no Caminho de uma Vida", (publicado este ano), que resolveu santificar o próprio nome. "Nasci em 1944, ano da II Grande Guerra Mundial, onde o grande líder foi um sanguinário de nome Adolf Hitler. Na juventude resolvi santificar meu nome, pois não sabia a razão do meu pai ter me batizado como Adolfo", diz afirmando ainda que o desejo maior era de promover a vida ao invés da morte. "Não queria ter sobre mim o peso da morte e por isto orei ao Senhor para que fizesse de mim um promotor da vida" (p. 19).

Filho de uma família pobre, os pais Izidoro Evaristo de Souza e a Maria Guilhermina Pereira de Souza, se mudaram para a capital paulista na década de 40 em busca de recursos para sustentar as dez pessoas da família.
Metodista desde criança, os caminhos ensinados pelos pais ficaram na memória como é registrado no livro. “Dos ensinos recebidos na Escola Dominical, ficaram bem na memória a Oração do Pai Nosso e, esta oração teve um impacto muito grande na minha vida”, relata.

Morou em Vila Bela, na Rua da Eras nº 13, contígua Rua Ibitirama, e vivia na rua com as outras crianças. Um dia ele resolveu pegar umas moedas do cofre do pai. “Numa madrugada estando só, peguei o cofrinho e comecei a puxar moedas, quando ouvi uma voz: ‘não pega’”. Achando que estava sendo observado por alguém, ele abre a janela e depois a porta. “Morávamos num cortiço e nada, ninguém me espiava. Voltei ao serviço da captura das moedas e ouvi novamente: ‘não pega’”, de imediato o pequeno Adolfo entendeu que Deus estava exortando-o, mas como criança sem dono, deu uma resposta inusitada à voz misteriosa. “Depois de alguns dias as trago de volta” (p.21).

O garoto travesso, 15 dias depois volta aprontar. “Tomei uma xícara de café, derramei querosene e risquei o fósforo e quando as chamas começaram a baixar, tomei o garrafão derramando mais líquido”, segundo ele, o que gerou uma grande explosão e sua avó ficou de joelhos orando para que não houvesse nenhuma queimadura. A partir dessa experiência de criança com seis ou sete anos como relata, tudo que acontecera doravante era compartilhado com Deus.

O garoto cresce e conclui o “Ginasial” em 1965 no Colégio Estadual José Bonifácio de Carvalho, em São Caetano do Sul, SP. Sentiu Deus chamá-lo para a Seara no ano seguinte. O Rev. Durval de Oliveira fez sua recomendação à Faculdade de Teologia com a aprovação do Concílio Local da Igreja Metodista em São Caetano.
Em 1967 é matriculado no Curso Básico da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista – FATEO, à “Casa dos Profetas” como relata. A Fateo vivia algumas tensões próprias de um mundo em transformações sociais. A turma de 1967 convidou como paraninfo Dom Helder Câmara, o que provocou um desagrado em grande parte dos metodistas. Os contratempos fizeram com que os alunos entrassem em greve.

Casado com Dona Aurelita em setembro de 1968, cerimônia realizada pelo Rev. Dorival Rodrigues Beulke, teve dois filhos: Arnaldo Luiz e Ana Cristina. Em oração, recebe a confirmação de Deus que voltaria aos estudos teológicos no ano seguinte. Adolfo Evaristo de Souza era um dos nomes confirmados no Concílio Regional da Terceira Região Eclesiástica para efetivar a matrícula em janeiro de 1969.

Formou-se no ano seguinte recebendo a primeira nomeação para Jardim Vila Galvão, em Guarulhos, SP. Depois de formado percorreu os caminhos da etinerância pastoral passando por Suzano, Sorocaba, Santo André, Central de São Paulo. Também esteve em missões no Nordeste: Recife, Jaboatão dos Guararapes, PE, João Pessoa, PB e Campina Grande, PB.

Em 1997, o 16º Concílio Geral realizado em Piracicaba, SP, elege e envia-o para presidir como Bispo a Terceira Região Eclesiástica da Igreja Metodista. Seu episcopado é marcado por um projeto missionário com ênfase na santificação. Seu ritmo de deslocamento é bastante intenso, tendo rodado cerca de 90 mil quilômetros em um ano.

Foi reeleito Bispo no 19º Concílio Geral em Brasília, DF, para dar continuidade à missão na Rema, mas o Senhor o tomou para si. Como ele mesmo afirma no prefácio do livro ele sempre se dispôs a ir onde Deus o enviasse.

“Não programei a vida, a fé é que me programou, e um dos textos bíblicos que mais se identifica comigo está em João 3.8: ‘O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Ao Senhor Jesus, a honra, a glória e o louvor sempre.”

Segura na mão de Deus e vai...

Pr. José Geraldo Magalhães Jr.

Falecimento: Bispo Adolfo Evaristo de Souza


Comunicamos com pesar que veio a falecer nesse domingo, 30 de outubro, o Bispo Adolfo Evaristo de Souza. O corpo será acolhido na Catedral Metodista de São Paulo com previsão de chegada à zero hora de terça-feira. O sepultamento será na terça às13h no cemitério Araçá.

Terminado o Concílio da Região Missionária da Amazônia (REMA), onde Adolfo era Bispo Presidente, enquanto arrumava as malas para retornar a Porto Velho, RO, sentiu fortes dores no peito. Ele foi levado para o Hospital em Ouro Preto do Oeste, local onde teve a primeira parada cardíaca, e depois de ambulância para Ji-Paraná, RO, já com a segunda parada cardíaca vindo a falecer 35 minutos depois que os médicos tentaram reanimá-lo.

O Bispo Adolfo Evaristo de Souza tinha 67 anos e foi reeleito para mais um mandato episcopal no 19º Concílio Geral que aconteceu em julho deste ano.

Que o Espírito Santo console os familiares e amigos neste momento de difícil perda.

Horários de Brasília

Zero hora de terça-feira: Acolhida do corpo na Catedral de São Paulo

7h30 Oração e testemunho

10h30 Culto de despedida na Catedral

12h Saída para o cemitério Araçá, Perdizes, SP.

13h Sepultamento