O Censo 2010 constatou que há 3.941.819 de mulheres a mais do que homens no Brasil - 97.348.809 contra 93.406.990 do sexo masculino (95,9 homens para cada 100 mulheres). Os números representam um aumento da representação feminina em comparação com a década anterior. No último Censo, realizado em 2000, a relação era de 96,9 homens para cada 100 mulheres.
Estatisticamente nascem mais homens do que mulheres. No entanto, o principal fator apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o fenômeno é a alta taxa de morte violenta no Brasil, que atinge predominantemente a população masculina.
A região Norte do País é a única que apresenta exceção ao quadro, sendo 101,8 homens para cada 100 mulheres. Em todos os Estados da região há mais homens do que mulheres. No Centro-Oeste, enquanto Mato Grosso tem maior representatividade masculina, em uma taxa de 104,3 homens para cada 100 mulheres - é o Estado que tem a maior diferença entre homens e mulheres do País -, o Distrito Federal tem 91,6 homens para cada 100 mulheres.
Representatividade de mulheres é maior no Rio
O Estado do Rio de Janeiro apresenta a maior representação feminina entre as unidades da federação, sendo 91,2 homens para cada 100 mulheres, acompanhando a tendência da região Sudeste, com 94,6 homens para cada 100 mulheres. Em São Paulo, a razão é de 94,7 homens para cada 100 mulheres. O Rio Grande do Sul também tem uma razão baixa, sendo 94,8 homens para cada 100 mulheres. As regiões Sul e Nordeste também apresentam taxas inferiores, sendo 96,3 homens para 100 mulheres e 95,3 homens para 100 mulheres respectivamente.
Com exceção do Amazonas, todas as unidades da federação apresentaram uma baixa na representatividade masculina em relação ao Censo de 2000.
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