quarta-feira, 20 de março de 2024

24.03 A 30.03.2024 - REACENDENDO A PAIXÃO

TEXTO BASE: Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. (Ap 2:4-5).

“Prazer em Deus é a saúde de sua alma. Essa é a chave da adoração aceitável. Deus não está satisfeito, nem nós somos renovados, por uma obediência repleta de tarefas, mas isenta de prazer.” – RICHARD BAXTER

INTRODUÇÃO:

Em seu livro Um coração ardente: acendendo o amor por Deus, John Bevere, um dos grandes mestres bíblicos da atualidade, declara: Os dias e tempos que vivemos hoje trazem com eles questões difíceis. Por que tantos na igreja não possuem essa paixão? Por que investimos milhões em mídia, edifícios, anúncios e inúmeras outras formas de propagarmos o evangelho, enquanto tantos na igreja ainda lutam contra a luxúria e o desejo pelos prazeres deste mundo? Por que mais de 80% dos convertidos acabam voltando para um mundo de trevas? Como os pecadores podem declarar que tiveram uma experiência de novo nascimento, mas não demonstrar nenhuma mudança?

Creio que a resposta para todas essas questões pode ser resumida de uma única maneira: a ausência do fogo e da paixão por Deus.

DESENVOLVIMENTO:

O PRIMEIRO AMOR: O que é esse primeiro amor a que o Senhor Jesus se refere nessa mensagem? É um fogo de grande intensidade em nosso íntimo, que coloca Jesus acima de todas as coisas. Isso foi muito bem exemplificado em uma das parábolas de Cristo: (Mt 13:44). O Senhor está falando de alguém que, além de transbordar de alegria por ter encontrado o reino de Deus, ainda se dispõe a abrir mão de tudo o que tem para desfrutar do seu achado. Essas duas características são evidentes na vida de quem teve um encontro real com Jesus. Essa alegria inicial foi mencionada por Jesus na parábola do semeador. O problema é que alguns cristãos permitem que ela desapareça diante de algumas provações: (Mt 13:20-21). Outros cristãos, por sua vez, até mesmo diante das mais duras provações, ainda permanecem transbordantes dessa alegria. Isso nos mostra que o responsável pela perda da paixão não são as circunstâncias em si. Pois, enquanto o amor de uns chega a se esfriar, o de outros não sofre dano algum, mesmo diante das adversidades. A questão é a atitude que cada um tem diante das circunstâncias. O primeiro amor é uma profunda resposta ao entendimento do amor de Cristo, o que nos leva a buscar e a servir ao Senhor com intensidade e paixão.

DEFININDO A PERDA DO PRIMEIRO AMOR: Portanto, a perda do primeiro amor é uma queda, é chamada de pecado, e necessita de arrependimento. Jesus classificou a perda da paixão inicial como sendo uma queda, que também é chamada de pecado, e que necessita de arrependimento. Há muitos crentes que continuam se dedicando ao trabalho do Senhor, mas perderam a paixão. Fazem o que fazem por hábito, por rotina, por medo, pelo galardão, por quaisquer outros motivos, os quais, acompanhados daquele primeiro amor intenso, fariam sentido, mas sozinhos não! A queixa que o Senhor faz é a de que esses crentes haviam abandonado o primeiro amor. O Senhor Jesus tampouco está exortando essa igreja por não o amar mais! Não se tratava de uma ausência completa de amor, pois ainda havia amor! No entanto, o amor deles havia perdido a sua intensidade e não era mais o amor que ele esperava encontrar neles! Muitas coisas contribuem para que o nosso amor pelo Senhor perca a sua intensidade.

No entanto, há quatro coisas, especificamente, que eu gostaria de enfatizar aqui. Se quisermos nos prevenir e evitar essa perda, ou se quisermos uma restauração, depois que perdemos esse amor, precisaremos entender esses aspectos e a maneira como eles nos afetam: 

1) O convívio com o pecado

2) A falta de profundidade

3) A falta de tratamento

4) As distrações.

O caminho de volta é o caminho da restauração. Foi o próprio Senhor Jesus quem propôs esse caminho: Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas (Ap 2.5).

Cristo mencionou, no versículo acima, três passos práticos que devemos dar a fim de voltar ao primeiro amor:

1) Lembrança (lembra-te); 

2) Arrependimento (arrepende-te); 

3) Recomeço (volta à prática das primeiras obras).

É necessário um recomeço, ou seja, retornar ao que fazíamos no início da caminhada de fé. Essas primeiras obras a que Cristo se refere não são o primeiro amor em si, mas estão atreladas a ele. Elas são uma forma de expressar e alimentar o nosso primeiro amor. Elas têm a ver com a como buscávamos o Senhor antes e também com a maneira como nós o servíamos. É tempo de resgatar o nosso amor ao Senhor e dar-lhe nada menos que nosso amor total!

CONCLUSÃO:

Embora haja um caminho de volta para quem perdeu o primeiro amor, não precisamos chegar a esse ponto.

Podemos ser preventivos e evitar essa perda.

O amor puro e sincero é o que não se corrompe, que traz em si a perpetuidade, que dura para sempre.

Que possamos estar no grupo certo, entre os que amam com amor incorruptível e vivem em tamanha fascinação por Jesus ATÉ QUE NADA MAIS IMPORTE!

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