“Nunca me sinto melhor do que quando me esforço ao máximo para Deus.” – George Whitefield
INTRODUÇÃO:
Há uma diferença entre ser amado por Deus e ter uma
maneira de viver a vida cristã que seja agradável a Ele.
O primeiro determina o nosso valor e tem a ver tanto
com o que Deus é, como com o que nós somos.
O segundo tem a ver com o nosso comportamento e nada
a ver com Deus ou nós somos.
DESENVOLVIMENTO:
A DIFERENÇA ENTRE SER AMADO E SER AGRADÁVEL:
John Bevere, em seu livro Extraordinário – “O que
você está destinado a viver”, afirmou que: “Não podemos fazer nada
para fazer com que Deus nos ame mais do que Ele já nos ama; também não podemos
fazer nada que faça com que Ele nos ame menos.
Mas quanto prazer Ele sente por nossa causa? Isso é outra história”. E acrescentou: “Nos últimos anos, ouvimos falar muito sobre o amor incondicional de Deus, uma discussão muito útil e necessária. Entretanto, muitas pessoas concluíram em seu subconsciente que, uma vez que Deus as ama, Ele também está satisfeito com elas. Isso simplesmente não é verdade”.
Há muitos cristãos se esforçando por “merecer” o amor do Pai
celestial. Mas o amor divino não tem nada a ver com performance!
Jesus, ao contar a parábola do filho pródigo, não disse que o pai
estava desmotivado para amar ou perdoar o seu filho quando este regressou para
casa. Não! O amor daquele pai não tinha absolutamente nada a ver com a performance
do seu filho.
Muitos estão vivendo nesse extremo.
Acreditam que deveriam “merecer” esse amor e nunca conseguem viver à
altura do que idealizaram.
Mas há um outro tipo (ou grupo) de cristãos, que sabe que a performance
não determina valor ou aceitação, a ponto de não se importar com isso.
O problema é que essas pessoas não entendem que, para agradar a Deus,
diferente de ser amado por Ele, temos de dar o melhor de nós.
Toda e qualquer pessoa tem o mesmo valor aos olhos de Deus. Todos são
amados por Deus.
Mas a pergunta a ser feita é: estamos todos agradando a Deus? O
princípio de agradá-lo é bíblico! (1 Ts 4:1; Rm 8:8; Hb 11:6).
Uma pessoa que está na carne é amada por Deus? – Claro que sim! E ela
está agradando a Deus? – Claro que não!
Uma pessoa que não consegue andar em fé é amada por Deus? – Sim! E ela está agradando a Deus? – Não!
Nenhum de nós pode se esquecer disso.
Tanto o ser amado por Deus, como o ser agradável a Deus estão
relacionados com valor.
Porém, um determina o nosso valor para Deus, enquanto o outro
determina o valor de Deus para nós.
Muito mais do que apenas ser extraordinariamente amado por Deus, o que determina o nosso alto valor para Ele, nós também devemos procurar, em tudo, agradar a Deus, o que determina o alto valor dele para nós.
A falta dessa compreensão básica tem impedido muitos de avançar a uma
dimensão maior de intimidade com o Senhor.
Alguns sabem que, como filhos, são tão amados pelo Pai Celeste quanto
os outros.
O que, infelizmente, ignoram é que poderiam agradar mais ao Pai e
desfrutar muito mais dele do que já chegaram a experimentar.
Essa lei da reciprocidade define a intensidade do nosso relacionamento
com Deus.
Mas, como veremos na próxima semana, também define o nível de
conquistas e experiências que podemos ter com Ele.
CONCLUSÃO:
Ir mais fundo no relacionamento com Deus é nossa responsabilidade.
Não se trata de algo que depende somente de Deus.
Pelo contrário, depende de nós usarmos ou não os princípios que Ele
instituiu e revelou, e um destes é agradar ao Senhor!
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