domingo, 5 de novembro de 2023

26.11 A 02.12.2023 - FASCINADOS POR DEUS (PARTE 2)

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade.” – João 4:23

 

INTRODUÇÃO:

O problema de muitos é não entender a essência do que Deus está procurando.

Já vi gente afirmando que o Pai procura a verdadeira adoração, mas não foi isso que Jesus falou.

Cristo afirmou que Deus, o Pai, procura os verdadeiros adoradores, e não a verdadeira adoração.

São coisas bem distintas!


DESENVOLVIMENTO:

O QUE DEUS ESTÁ PROCURANDO?

Se tratarmos do assunto das ofertas, também teremos que ressaltar o interesse de Deus no ofertante, e não na oferta.

Se o interesse divino fosse meramente na oferta, então qualquer oferta deveria ser aceita.

Mas percebemos, ao longo das Escrituras, que Deus não aceitou a oferta de muita gente.

Aliás, a pergunta feita da parte do Senhor, por Malaquias, o profeta, foi: (Ml 1.9). Deus aceita o ofertante! Quando ele rejeita a oferta, é porque perdeu o prazer no ofertante (Ml 1.10).

Ananias e Safira que o digam! Deram uma considerável quantia de oferta e foram julgados.

E o que dizer de Abel e Caim, na primeira menção bíblica das ofertas? O próprio texto sagrado responde: (Gn 4.4-5). O ofertante sempre é mencionado primeiro. Por razões óbvias! O diferencial na questão das ofertas, uma das formas de adoração, é o coração com que fazemos o que Deus pediu que fizéssemos.

Qual foi o problema de Caim? Segundo as Escrituras, foi seu comportamento.

Observe o que o Senhor lhe disse: (Gn 4.7). Entendido isso, a pergunta a ser feita é: “O que estava por trás do comportamento?” O coração.

Repare no que Caim fez: (Gn 4.3). A palavra usada no original hebraico não é específica sobre quanto tempo se passou. A palavra é vaga e pode se referir a dias, semanas, meses e anos. Mas o que é claro é a palavra fim.

Ela mostra que Caim deixou Deus para o fim.

Isso é ainda mais evidente quando a Bíblia fala de Abel e sua atitude aparece contrastando com a de seu irmão: (Gn 4.4).

A palavra primícias significa “primeiros frutos”. Portanto, quando Abel teve acesso aos seus primeiros ganhos, antes de pensar em usufruir do seu próprio trabalho, colocando-se em primeiro lugar, ele preferiu honrar o Senhor, colocando-o em primeiro lugar e ficando por último.

Caim, por sua vez, fez o oposto: colocou-se em primeiro lugar e deixou Deus por último.

O que Deus queria? A oferta? Claro que não! Ele queria a declaração por trás da oferta, o anseio de valorizar Deus por trás daquele ato.

O Senhor queria um coração que o valorizasse acima de tudo, inclusive dos ganhos materiais e financeiros.

Qual é o maior mandamento? Ao ser questionado sobre isso, Jesus respondeu que o maior mandamento é amar a Deus acima de tudo: Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de TODO o teu coração, de TODA a tua alma, de TODO o teu entendimento e de TODA a tua força (Mc 12.30).

Quando o Senhor revela esperar que o amemos com tudo que há em nós, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e com todas as nossas forças, está apontando para o fato de que ele quer ser o mais importante em nossa vida.

Não porque Deus precise disso, mas porque, se não dermos a ele esse lugar, jamais nos doaremos a esse relacionamento com deveríamos.

 

CONCLUSÃO:

Tudo aponta numa só direção: Deus quer um relacionamento com o homem.

O anseio divino pela comunhão com o homem é inegável.

Mas Deus espera que o nosso anseio por ele também seja intenso.

E uma das coisas que podem nos ajudar nessa jornada de entrega é a descoberta de quem ele é.

Trata-se da fascinação gerada pela revelação da pessoa de Deus.

 

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