“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade.” – João 4:23
INTRODUÇÃO:
O problema de muitos é não entender a essência do que Deus está procurando.
Já vi gente afirmando que o Pai procura a verdadeira adoração, mas não
foi isso que Jesus falou.
Cristo afirmou que Deus, o Pai, procura os verdadeiros adoradores,
e não a verdadeira adoração.
São coisas bem distintas!
DESENVOLVIMENTO:
O QUE DEUS ESTÁ PROCURANDO?
Se tratarmos do assunto das ofertas, também teremos que ressaltar o
interesse de Deus no ofertante, e não na oferta.
Se o interesse divino fosse meramente na oferta, então qualquer oferta
deveria ser aceita.
Mas percebemos, ao longo das Escrituras, que Deus não aceitou a oferta
de muita gente.
Aliás, a pergunta feita da parte do Senhor, por Malaquias, o profeta, foi: (Ml 1.9). Deus aceita o ofertante! Quando ele rejeita a oferta, é porque perdeu o prazer no ofertante (Ml 1.10).
Ananias e Safira que o digam! Deram uma considerável quantia de oferta
e foram julgados.
E o que dizer de Abel e Caim, na primeira menção bíblica das ofertas?
O próprio texto sagrado responde: (Gn 4.4-5). O ofertante sempre é mencionado
primeiro. Por razões óbvias! O diferencial na questão das ofertas, uma das
formas de adoração, é o coração com que fazemos o que Deus pediu que
fizéssemos.
Qual foi o problema de Caim? Segundo as Escrituras, foi seu
comportamento.
Observe o que o Senhor lhe disse: (Gn 4.7). Entendido isso, a pergunta
a ser feita é: “O que estava por trás do comportamento?” O coração.
Repare no que Caim fez: (Gn 4.3). A palavra usada no original hebraico
não é específica sobre quanto tempo se passou. A palavra é vaga e pode se
referir a dias, semanas, meses e anos. Mas o que é claro é a palavra fim.
Ela mostra que Caim deixou Deus para o fim.
Isso é ainda mais evidente quando a Bíblia fala de Abel e sua atitude
aparece contrastando com a de seu irmão: (Gn 4.4).
A palavra primícias significa “primeiros frutos”. Portanto,
quando Abel teve acesso aos seus primeiros ganhos, antes de pensar em usufruir
do seu próprio trabalho, colocando-se em primeiro lugar, ele preferiu honrar o
Senhor, colocando-o em primeiro lugar e ficando por último.
Caim, por sua vez, fez o oposto: colocou-se em primeiro lugar e deixou
Deus por último.
O que Deus queria? A oferta? Claro que não! Ele queria a declaração
por trás da oferta, o anseio de valorizar Deus por trás daquele ato.
O Senhor queria um coração que o valorizasse acima de tudo, inclusive
dos ganhos materiais e financeiros.
Qual é o maior mandamento? Ao ser questionado sobre isso, Jesus
respondeu que o maior mandamento é amar a Deus acima de tudo: Amarás, pois, o
Senhor, teu Deus, de TODO o teu coração, de TODA a tua alma, de TODO o teu
entendimento e de TODA a tua força (Mc 12.30).
Quando o Senhor revela esperar que o amemos com tudo que há em nós, de
todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e com
todas as nossas forças, está apontando para o fato de que ele quer ser o mais
importante em nossa vida.
Não porque Deus precise disso, mas porque, se não dermos a ele esse
lugar, jamais nos doaremos a esse relacionamento com deveríamos.
CONCLUSÃO:
Tudo aponta numa só direção: Deus quer um relacionamento com o homem.
O anseio divino pela comunhão com o homem é inegável.
Mas Deus espera que o nosso anseio por ele também seja intenso.
E uma das coisas que podem nos ajudar nessa jornada de entrega é a
descoberta de quem ele é.
Trata-se da fascinação gerada pela revelação da pessoa de Deus.
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