OS LÍDERES PRECISAM SE ACERCAR MAIS DE “NATÃs” QUE DE “JOABEs”
Bispos, Bispas, Superintendentes Distritais, Pastores e Pastoras, enfim, todos os que exercem alguma função de liderança nunca vão conseguir trabalhar sozinhos.
Há uma canção que diz: “quem anda sozinho pode ir mais rápido, mas nem sempre vai mais longe...” Uma grande verdade!
No entanto, quem são as pessoas que nos cercam? Quais são seus verdadeiros interesses? Que tipo de diferença eles(as) fazem em nosso ministério? Que influências sofrem e exercem em nosso ministério? São amigos(as) ou apenas interesseiros cegos e incapazes que “chamar nossa atenção”, dizendo-nos, de vez em quando: “...vejo que você está equivocado...” por medo de perder uma posição, ou simplesmente por se acovardarem?
Refletindo seriamente neste tema, fui levado a pensar em 3 personagens: O REI DAVI, NATAN E JOABE:
REI DAVI: Davi, Rei de Israel, um homem segundo o coração de Deus, viveu uma experiência terrível ao se envolver com Batseba. O desejo de ter em seus braços uma linda mulher, fez com que cometesse um grande pecado, a ponto de planejar e pedir a consumação de um terrível homicídio, mandando assassinar um homem inocente. Neste sentido, é interessante notar como o pecado muitas vezes cega o ser humano, a ponto de não permitir que enxergue os caminhos tortuosos que está trilhando. Davi se entregou tão profundamente ao erro que perdeu a noção do certo e do errado. Não conseguia enxergar que tudo aquilo que estava fazendo, que possuir a mulher de outro homem, que cometer um assassinato, era algo terrível e totalmente fora da vontade de Deus. O pecado conseguiu apagar a sua visão espiritual, o temor do Senhor que havia em seu coração.
JOABE: Então Davi concebe um plano para esconder seu caso com Bate-Seba. E o pôs em ação enviando uma mensagem a Joabe, general do seu exército. A mensagem dizia, "Manda-me Urias, o heteu" (2 Samuel 11:6). Ora, Urias era o marido de Bate-Seba, e pertencia à Infantaria do exército de Israel. É evidente que Urias era parte de um grupo de elite de soldados, pois as escrituras o citam como um dos trinta e sete homens mais fortes de Davi (v. 23:39). Quando recebeu a mensagem de Davi, Joabe deve ter começado a suspeitar de algo. Ele conhecia o coração de Davi, inclusive suas tendências lascivas. Ainda assim, o general instruiu Urias a ir a Jerusalém, para ver o quê Davi tinha para dizer. Quando Urias chega, Davi o recebe na residência real e imediatamente o envolve em conversa militar. Pergunta, "Como está a guerra? E como está indo o seu general? Os soldados estão progredindo?". Urias deve ter se perguntado, "Do que se trata? Sou apenas um soldado da Infantaria. Não fiz nada para merecer esse tipo de atenção". Ou, também poderia desconfiar. Ele poderia ter ouvido algum comentário sobre o caso (apesar de que as escrituras não declaram que o caso era de conhecimento público). A verdade é que Urias estava sendo enganado por Davi. O rei achou que o problema seria resolvido se apenas conseguisse pôr Urias no leito de Bate-Seba uma noite. Então Urias pensaria que ele havia provocado a gravidez da esposa. Davi lhe diz: "Você guerreou uma batalha longa, e deve estar cansado. Vá pra casa e descanse essa noite. Mandarei manjares especiais para você aproveitar". Mas quando Urias saiu, não foi para casa. Pelo contrário, dormiu na casa dos guardas fora do palácio. Quando Davi soube disso no dia seguinte, chamou Urias de volta e perguntou: "Por que você não ficou com sua esposa ontem à noite?". Urias responde: "Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei eu de entrar na minha casa, para comer e beber e para me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal cousa" (2 Samuel 11:11). Urias só conseguia pensar em seus companheiros soldados. A sua lealdade deve ter fervido a cabeça de Davi. Agora o pânico do rei cresce. Ele rapidamente ordena que Urias permaneça em Jerusalém mais uma noite. E põe em ação outro plano. Essa noite, ele iria convidar Urias para jantar, enchê-lo de muito vinho e deixá-lo bêbado. Se Urias perdesse a noção das coisas, se esqueceria dos outros soldados e iria querer dormir com a esposa. Dá para você imaginar esse piedoso rei, um pregador da retidão, tentando deixar bêbado um de seus fiéis soldados? Foi exatamente que Davi fez. E o plano funcionou: Urias ficou bêbado. Davi instruiu os guardas do palácio, "Levem esse homem para casa, e o ponham na cama". Mas outra vez, as escrituras dizem, "À tarde, saiu Urias a deitar-se na sua cama, com os servos de seu senhor; porém não desceu a sua casa" (11:13). A essa altura, o pânico de Davi saiu de controle. Ele sabia que tinha de fazer algo drástico. Então escreve uma carta a Joabe, ordenando que colocasse Urias na linha de frente em meio à pior das batalhas. Então, quando o exército inimigo ondulasse à frente, Joabe deveria recuar todas as tropas exceto Urias. Resumindo, Davi queria Urias morto. Davi entrega uma carta selada nas mãos de Urias, com instruções para que fosse dada a Joabe. O leal Urias não sabia, mas o rei tinha acabado de lhe entregar a garantia da própria morte. Quando Joabe leu a carta, entendeu a idéia de Davi. Mas obedeceu a ordem do rei mesmo assim. Enviou Urias numa missão suicida. E, exatamente como Davi tinha planejado, o soldado foi morto em batalha. O que, infelizmente, veio a acontecer. É difícil conceber que um homem piedoso e justo como Davi pudesse cair num pecado tão terrível. Mesmo hoje, com todas as notícias sobre estupro, violência e morte, a história de Davi se destaca como uma das piores quedas já sofrida por um líder. Por que? Porque aconteceu com um homem de Deus, uma pessoa apaixonada pela justiça. Provavelmente você se lembra do que aconteceu a seguir: Bate-Seba chorou a morte do marido por sete dias, segundo a lei. Aí Davi a trouxe para o palácio, onde se juntou ao seu harém de esposas (ele já tinha cinco). Posteriormente, Bate-Seba deu à luz o filho de Davi. E durante todo um ano após o assassinato, Davi não mostrou nenhum sinal de arrependimento por seus atos. Na verdade, justificou a morte de Urias junto a Joabe, dizendo que Urias tinha morrido devido aos infortúnios da guerra: "A espada devora tanto este como aquele" (11:25). Davi pode ter visto o seu pecado com leviandade, mas Deus não. As escrituras dizem: "Porém isto que Davi fizera foi mal aos olhos do Senhor" (11:27).
JOABE: Então Davi concebe um plano para esconder seu caso com Bate-Seba. E o pôs em ação enviando uma mensagem a Joabe, general do seu exército. A mensagem dizia, "Manda-me Urias, o heteu" (2 Samuel 11:6). Ora, Urias era o marido de Bate-Seba, e pertencia à Infantaria do exército de Israel. É evidente que Urias era parte de um grupo de elite de soldados, pois as escrituras o citam como um dos trinta e sete homens mais fortes de Davi (v. 23:39). Quando recebeu a mensagem de Davi, Joabe deve ter começado a suspeitar de algo. Ele conhecia o coração de Davi, inclusive suas tendências lascivas. Ainda assim, o general instruiu Urias a ir a Jerusalém, para ver o quê Davi tinha para dizer. Quando Urias chega, Davi o recebe na residência real e imediatamente o envolve em conversa militar. Pergunta, "Como está a guerra? E como está indo o seu general? Os soldados estão progredindo?". Urias deve ter se perguntado, "Do que se trata? Sou apenas um soldado da Infantaria. Não fiz nada para merecer esse tipo de atenção". Ou, também poderia desconfiar. Ele poderia ter ouvido algum comentário sobre o caso (apesar de que as escrituras não declaram que o caso era de conhecimento público). A verdade é que Urias estava sendo enganado por Davi. O rei achou que o problema seria resolvido se apenas conseguisse pôr Urias no leito de Bate-Seba uma noite. Então Urias pensaria que ele havia provocado a gravidez da esposa. Davi lhe diz: "Você guerreou uma batalha longa, e deve estar cansado. Vá pra casa e descanse essa noite. Mandarei manjares especiais para você aproveitar". Mas quando Urias saiu, não foi para casa. Pelo contrário, dormiu na casa dos guardas fora do palácio. Quando Davi soube disso no dia seguinte, chamou Urias de volta e perguntou: "Por que você não ficou com sua esposa ontem à noite?". Urias responde: "Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei eu de entrar na minha casa, para comer e beber e para me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal cousa" (2 Samuel 11:11). Urias só conseguia pensar em seus companheiros soldados. A sua lealdade deve ter fervido a cabeça de Davi. Agora o pânico do rei cresce. Ele rapidamente ordena que Urias permaneça em Jerusalém mais uma noite. E põe em ação outro plano. Essa noite, ele iria convidar Urias para jantar, enchê-lo de muito vinho e deixá-lo bêbado. Se Urias perdesse a noção das coisas, se esqueceria dos outros soldados e iria querer dormir com a esposa. Dá para você imaginar esse piedoso rei, um pregador da retidão, tentando deixar bêbado um de seus fiéis soldados? Foi exatamente que Davi fez. E o plano funcionou: Urias ficou bêbado. Davi instruiu os guardas do palácio, "Levem esse homem para casa, e o ponham na cama". Mas outra vez, as escrituras dizem, "À tarde, saiu Urias a deitar-se na sua cama, com os servos de seu senhor; porém não desceu a sua casa" (11:13). A essa altura, o pânico de Davi saiu de controle. Ele sabia que tinha de fazer algo drástico. Então escreve uma carta a Joabe, ordenando que colocasse Urias na linha de frente em meio à pior das batalhas. Então, quando o exército inimigo ondulasse à frente, Joabe deveria recuar todas as tropas exceto Urias. Resumindo, Davi queria Urias morto. Davi entrega uma carta selada nas mãos de Urias, com instruções para que fosse dada a Joabe. O leal Urias não sabia, mas o rei tinha acabado de lhe entregar a garantia da própria morte. Quando Joabe leu a carta, entendeu a idéia de Davi. Mas obedeceu a ordem do rei mesmo assim. Enviou Urias numa missão suicida. E, exatamente como Davi tinha planejado, o soldado foi morto em batalha. O que, infelizmente, veio a acontecer. É difícil conceber que um homem piedoso e justo como Davi pudesse cair num pecado tão terrível. Mesmo hoje, com todas as notícias sobre estupro, violência e morte, a história de Davi se destaca como uma das piores quedas já sofrida por um líder. Por que? Porque aconteceu com um homem de Deus, uma pessoa apaixonada pela justiça. Provavelmente você se lembra do que aconteceu a seguir: Bate-Seba chorou a morte do marido por sete dias, segundo a lei. Aí Davi a trouxe para o palácio, onde se juntou ao seu harém de esposas (ele já tinha cinco). Posteriormente, Bate-Seba deu à luz o filho de Davi. E durante todo um ano após o assassinato, Davi não mostrou nenhum sinal de arrependimento por seus atos. Na verdade, justificou a morte de Urias junto a Joabe, dizendo que Urias tinha morrido devido aos infortúnios da guerra: "A espada devora tanto este como aquele" (11:25). Davi pode ter visto o seu pecado com leviandade, mas Deus não. As escrituras dizem: "Porém isto que Davi fizera foi mal aos olhos do Senhor" (11:27).
NATÃ: Mas em meio a toda essa cegueira, existiu um homem que conseguiu abrir os seus olhos. Lemos em II Samuel 12 acerca do envio de Natã a Davi. Este homem, através da unção de Deus, expôs uma história a Davi e conseguiu trazer a sua consciência o seu pecado. Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor...” (II Sam. 12:13). Naquele momento, caíram-lhe as escamas dos olhos e Davi e conseguiu compreender a extensão do mau que havia cometido. “Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mau diante dos teus olhos; de sorte que és justificado em falares, e inculpável em julgares” (Salmo 51:4). Ou seja, foi preciso que um homem se levantasse para conduzir Davi à consciência e ao perdão de Deus.
CONCLUINDO: Bispos, Bispas, Superintendentes Distritais, Pastores e Pastoras, enfim, todos os que exercem alguma função de liderança sempre serão acompanhados de “Joabes”, capazes de tudo para agradar o(a) “chefe”, sem questionar, ainda que tenha a nítida consciência que tudo aquilo vai significar uma grande perda para o(a) “chefe” e para o Reino de Deus. O pior é que a nossa tendência como líderes é de gostar e nos acomodarmos com tais “Joabes”. No entanto, por mais desagradáveis e desnecessários que possam parecer, precisamos nos acercarmos de verdadeiros “Natãs”. O problema é que os “Natãs” modernos nem sempre estão debaixo dos holofotes, nem sempre estão tomando a palavra nos microfones dos Concílios Gerais, Regionais, Distritais e Locais para se auto-promoverem. Temos de orar, nos dias de hoje, para que o Senhor levante e nos mostre muitos Natãs em nosso meio, ou seja, servos de Deus que estejam dispostos a serem usados pelo Senhor para nos fazer enxergar quando estamos equivocados, fazendo-nos perceber nossos equívocos e maus caminhos. Convém salientar, neste sentido, que qualquer um de nós pode errar e andar por caminhos tortuosos como aconteceu com Davi se não nos mantivermos vigilantes. Por este motivo, é importante que servos de Deus como Natã se levantem em nosso meio para nos conduzir à verdade quando preciso, para nos trazer cura. Uma atitude bonita em Natã, foi que ele, ao ministrar sobre a vida de Davi, não o fez com arrogância, nem apontou de imediato os seus erros, nem se portou com atitude acusadora. Percebemos que ele lhe contou uma história, levando-o a refletir sobre suas atitudes, aguçando, deste modo, a sua consciência como homem e servo de Deus. É desta forma que precisamos pedir a Deus que nos mostre os “Natãs” e trazê-los para junto de nós para que possamos ser bem sucedidos no chamado que Deus tem para nossas vidas.
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