segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Voto consciente

Fonte: Rubem Amorese

Neste começo de ano, quero pensar no voto como “prática espiritual”. Enquanto tal, o voto é uma decisão, um propósito que nasce no coração e se manifesta em forma de oração -- ou de oração sem forma. Ele nem sempre é secreto, mas é sempre íntimo; um propósito que tomamos em relação a nós mesmos. Não valem essas promessas que uma mãe faz para o filho pagar.

Na Bíblia, ele aparece na forma de “promessa”: se o Senhor me der isso, eu faço aquilo. Porém, a melhor prática é a do voto incondicional: “Que darei ao Senhor pelos seus benefícios para comigo? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Cumprirei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo” (Sl 116.12-14).

Encontro três lições nos verbos que Jesus usou para construir a “virada” da narrativa do filho pródigo (Lc 15.17-20).

Primeira: “o voto consciente acontece dentro de um discurso existencial”. “Caindo em si, disse.” A expressão aponta para o enredo, para a situação em que o rapaz estava mergulhado. Ele conseguiu, a duras penas, fazer a leitura da trama, do tecido em que estava envolvido, usando como referência “a casa do pai”. Então, o voto acontece para tirar as coisas dessa situação estagnada, “mal-parada”; acontece como resposta a essa nova consciência. E aqui, a vontade do pai, tão esquecida, negada e questionada, volta a valer; volta a ser o anelo daquela alma. E o voto se transforma em oração ao harmonizar-se com a vontade do Pai.

Segunda: “o voto consciente é um gesto de reconciliação”. “Levantar-me-ei, irei ter com meu pai, e lhe direi...” Reconciliação de quê? Bem, depende do que se estragou, do que se corrompeu. Depende do discurso que lemos, do diagnóstico feito. Depende do que significa a referência “na casa de meu pai” para nós. A maturidade cristã acontece, entretanto, quando aprendemos a dizer: “eu sei qual é a vontade do meu pai e também sei o quanto ela vai me custar. Mas levantar-me-ei e irei ter com ele”. Uma observação: o rapaz não disse “vou começar a pensar sobre isso”, mas “irei”. Chamo a atenção para a armadilha dos votos imensuráveis.

Terceiro: “o voto consciente consuma-se em ação”. “E, levantando-se, foi...” Estamos falando de “prática espiritual”, de oração; da presença de Deus na consciência que faz o autodiagnóstico (os trabalhadores do meu pai), na vontade conhecida (e agora desejada) e também no poder necessário para que o propósito tenha chance de sucesso. O voto consciente é mais que boa intenção; é atitude, ação que rompe círculos viciosos: “e, levantando-se, foi!”. Aleluia! A presença de Deus nessa hora torna possível o improvável; ela impõe a dimensão do milagre.

Como foi o caminho de volta daquele rapaz? Podemos imaginar um misto de incerteza e excitação. Mas a energia para cada passo vinha daquele momento sagrado.

Se, neste começo de ano, o Espírito nos sussurrar ao ouvido: “quantos trabalhadores do meu pai...”, então é tempo de “voto consciente”. O resultado é alentador: “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou”. Enquanto ainda estamos lendo o nosso duro “discurso existencial”, nosso pai já está saindo ao nosso encontro.
• Rubem Amorese é consultor legislativo no Senado Federal e presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília. É autor de, entre outros, Louvor, Adoração e Liturgia e Fábrica de Missionários -- nem leigos, nem santos.

ruben@amorese.com.br

Tribunal nega vínculo de emprego entre pastor e igreja

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 15ª Região Campinas, por Ademar Lopes Junior, 09.09.2010

A 9ª Câmara do TRT da 15ª Região negou o vínculo empregatício entre um pastor e uma entidade que reúne igrejas evangélicas da cidade de Santos e manteve a sentença de primeira instância, da Vara do Trabalho de Itanhaém, que julgou improcedente a reclamação trabalhista.

O relator do acórdão, desembargador Gerson Lacerda Pistori, ressaltou a excepcionalidade do caso, “ainda mais porque previsto excepcionalmente pela Lei Previdenciária que admite o recolhimento como autônomo para pastores e padres das religiões sem fins lucrativos”. O pastor não se conformou com a decisão de origem, que “não reconheceu a existência de vínculo de emprego, na função de ministro evangélico, com as reclamadas”.

Para o pastor, não houve a correta valoração das provas, que, no seu entender, demonstraram a existência de todos os requisitos do vínculo empregatício, uma vez que, segundo ele, foi provada a existência de “subordinação jurídica; exclusividade na prestação dos serviços; jornada de trabalho, com fiscalização inclusive, pelo uso de ‘bipe’ inicialmente e depois de celular; imposição de metas, com exigência de arrecadação de valores acima das necessidades da igreja, o que comprova inclusive o desvirtuamento da entidade; existência de poder disciplinar da igreja; onerosidade”.

De maneira bastante objetiva, as normas contidas nos artigos 2º e 3º, ambos da CLT, estabelecem que, para a efetivação de qualquer vínculo empregatício a ser regulado pela Consolidação devem estar presentes na relação os seguintes requisitos: a subordinação, a não-eventualidade, a comutatividade, a retribuição salarial dependente e a impossibilidade de substituição do trabalhador por outrem.

O relator afirmou que “o sacerdócio deve ser entendido como uma vocação e não como uma profissão, não podendo ser visto como uma relação meramente comercial, de merchandising ou de promoção de vendas de coisas espirituais, mas sim de uma opção de vida, de conceitos, de norteamentos que fazem parte de quem se dirige para o caminho do Ministério das coisas que entende divinas”.

O próprio reclamante admitiu que trabalhava como “Ministro Evangélico” e realizava “cultos e atendimentos aos fiéis em suas residências, hospitais e funerais”. Trabalho este que diz respeito à assistência espiritual e divulgação da fé, conforme entendeu também o juízo de primeira instância.

Quanto aos valores auferidos pelo reclamante, o relator defendeu que “não podem ser considerados contraprestação retributiva, na forma como estabelecida no Estatuto Consolidado, mas apenas como auxílio para manutenção de seu sustento e de sua família, já que se dedicava em tempo integral a exercer o sacerdócio e sua profissão de fé”.

E concluiu que, da mesma forma, “deve ser considerado o atendimento realizado pelo autor, em tempo integral, ao chamado de seus seguidores, assim como as alegadas ‘metas’, já que é papel do sacerdote arrebanhar fiéis e seguidores”.

Nulidade da sentença - O pastor insistiu com o pedido de nulidade da sentença, sob o argumento de que faltou fundamentação, e que o juiz não rebateu a doutrina anexada, assim como as jurisprudências que colacionou. Aduziu ainda que os elementos contidos nos artigos 2º e 3º da CLT não foram refutados e analisados.

O relator não aceitou os argumentos do autor e concluiu que “a decisão de primeira instância encontra-se devidamente fundamentada”. Gerson ponderou também que o juiz não está obrigado a refutar pontualmente todos os argumentos apresentados pelas partes, “bastando apenas apresentar um único fundamento para embasar sua decisão, tal como preconiza o artigo 131 do Código de Processo Civil”.

( RO 173100-15.2007.5.15.0064 )

Voto de cajado

Política e religião são dimensões muito próximas e muito distintas ao mesmo tempo. Se a primeira cuida, em tese, do público, a segunda, também em princípio se preocupa com o privado. A questão é que na política sempre haverá uma dose de individualidade (porque há a ideologia, as opções fundamentais, a visão de mundo etc), na mesma proporção que a religião sempre será eivada do público e do coletivo (porque a fé tem, em si, a dimensão histórica). Daí o diálogo travado e, por lamentável que seja, a promiscuidade entre ambas. A relação entre trono e altar já configurou páginas sofríveis da história humana e já contribuiu desastrosamente para a má compreensão a política e para a nefasta instrumentalização da religião.

A democracia brasileira é muito jovem e, como tal, sujeita a muitas ameaças. Os antigos esquemas de tomada e manutenção do poder descobrem a cada eleição novos formatos para se tentar a subida pela rampa da autoridade constituída. Nessa busca quase que insana vale de tudo: promessas, arranjos, alianças, trocas, etc.

Um setor que conseguiu relativo êxito nessa nova configuração dos anos de abertura que se seguiram à ditadura militar das décadas de 60 a 80 foi o “mundo evangélico”. Quem não se lembra dos “pastores”, “irmãos”, “bispos” candidatos a tudo – vereadores, deputados, senadores etc? Não é nenhum esforço, também, recordar a imagem imperdoável que vem à mente quando se pronuncia a expressão “bancada evangélica”. Nada mais velhista e atrasado, senão corrupto e difamável, do que a representação político-partidária encabeçada pelos ditos “políticos evangélicos”.

Isso, curiosa e aparentemente, diminuiu bastante nesse pleito. Não se vê tanto, como antes se experimentava, o nome dos candidatos seguidos por suas credenciais religiosas. Não creio, todavia, que tenham buscado outros caminhos de servir à sociedade. Acredito, isto sim, que tenham reinventado estratégias para se manterem às margens dos caudalosos rios da política brasileira, que ainda sofrem penosamente a poluição da corrupção e da falta de seriedade e competência.

Até bem pouco tempo (se é que isso já teve fim), o que imperava na realidade política e eleitoral brasileira era o voto de cabresto. Um tradicional sistema de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos e utilização da máquina pública. Mecanismo recorrente nos setores mais pobres da sociedade, especialmente durante os primeiros anos da República. A figura central dessa prática – o coronel – era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava.

Nestas eleições, não tenho visto com a mesma freqüência os “irmãos” e “pastores” candidatos. Tenho notado, entretanto, os “pastores” e “bispos” que “apóiam” ou “indicam” seus candidatos.

Isto me parece, a exemplo do voto de cabresto dos coronéis da República , o “voto de cajado” dos comandantes do povo evangélico brasileiro.

O que parece que está acontecendo, salvo melhor juízo, é que os candidatos evangélicos agora têm duas caras. Uma para aparecer ao público de forma geral e outra para os “irmãos” da igreja. Para aqueles, se apresentam como qualquer um outro candidato, com projetos e promessas; para esses, se apresentam como os “escolhidos” das autoridades constituídas nas igrejas.

O problema, me parece, está na influência que exercem tais autoridades sobre o coletivo e na capacidade de decisão das pessoas. É bem sabido pelos estudiosos da sociologia e da psicologia da religião sobre a capacidade de manipulação (proposital ou não) que tais lideranças exercem sobre seus “rebanhos”. Aliás, é uma relação que precisa ser melhor compreendida entre a influência dos superiores e a permissividade dos conduzidos, que preferem uma voz de comando a uma verdadeira tomada de decisão na vida.

Esperaria de tais lideranças que soubessem se posicionar frente ao Estado e, profeticamente, conseguissem denunciar as mazelas de uma nação desigual e com tantos excluídos. Mas, ao invés disto, o que tenho visto é um esforço pela tomada de espaços nas esferas de governo para angariar benefícios particulares deste ou daquele grupo.

Sou cristão e, como tal, livre e responsável. Há sobre mim um pastor que me guia, mas não tem título eclesiástico ao lado do seu nome. Não quero que meu voto seja induzido por nenhum cajado que não a minha capacidade de escolha e de tomada de decisão.

Rev. Ricardo Lengruber Lobosco (pastor metodista) – colaboração do Rev. Ronan Boechat

O que faz um senador?

Por Diana Gilli com informações do Senado

O Senado Federal é uma das casas do Congresso Nacional, ao lado da Câmara dos Deputados. Foi criado em 1824, com a primeira Constituição do Império. Desde então, tem exercido papel fundamental na consolidação da democracia e na estabilidade das instituições. No atual cenário político, contamos com 81 senadores no Palácio do Congresso Nacional. O mandato é de oito anos e a representação dos Estados no Senado se renova parcialmente a cada eleição a nível federal.

Diferente dos deputados, responsáveis por representar os eleitores, os senadores defendem os Estados dentro da Federação. Entre os seus principais afazeres, estão: aprovar a verba destinada ao Governo, analisar e propor leis e fiscalizar as ações e gastos do Executivo. Julgar ministros e o presidente da república em crimes de determinada relevância também fazem parte das possíveis ações desses parlamentares.

Na divisão interna, são formadas diversas comissões para cuidar de assuntos específicos de cada região do país. Algumas delas são: Comissão de Assuntos Econômicos, Comissão de Serviços de Infraestrutura, Comissão de Educação, Cultura e Esporte e Comissão de Meio Ambiente. Cada grupo é formado por 17, 19, 21, 23 ou 27 senadores, sendo completados pelo mesmo número de suplentes.

O que faz um deputado?

Fonte: Diana Gilli com informações da Alesp

Ao ser eleito pelo voto popular, o deputado assume mandato de quatro anos. Durante esse tempo, participa das sessões plenárias e dos trabalhos das Comissões. Além disso, atende pessoalmente aos eleitores, encaminhando seus pedidos a órgãos governamentais ou apresentando em Plenário assuntos de interesse do segmento social ou da região que o elegeu.

Um deputado ouve a opinião de grupos organizados que reivindicam a colocação de temas específicos em pauta. Para isso, o deputado costuma receber em seu gabinete trabalhadores, dirigentes sindicais, lideranças de várias comunidades e entidades representativas.

Outra atribuição do deputado é a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado. No exercício do mandato, ele tem livre acesso às repartições públicas. Pode fazer diligências pessoalmente nos órgãos de administração direta ou indireta.

É função do parlamentar apresentar projetos de lei, de decreto legislativo, de resolução, e proposta de emenda à Constituição Estadual e avaliar aqueles encaminhados por outros deputados, pelo governador, Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e pelos cidadãos.

O deputado emite pareceres nas diversas comissões técnicas, sobre os projetos e demais assuntos acerca dos quais o Poder Legislativo deve manifestar-se. Pode também propor a instituição de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs).

Perderá o mandato o deputado que, entre outros motivos, deixar de comparecer à terça parte das sessões ordinárias, exceto quando em licença ou missão autorizada pela Assembleia Legislativa. Também será afastado aquele que faltar com o decoro parlamentar, abusar das funções asseguradas ao deputado ou receber vantagens indevidas.

O que faz o presidente?

Fonte: Brasil Escola

O presidente exerce a função de chefe do poder Executivo e também de chefe de Estado (autoridade máxima) em uma nação cujo sistema de governo é o presidencialismo. No Brasil, ele é eleito pelo voto direto, sendo o representante do povo no âmbito federal. O mandato tem duração de 4 anos, podendo se estender por mais 4 anos, através de novas eleições. A moradia oficial é o Palácio da Alvorada, em Brasília, no Distrito Federal. Atualmente (2010), o salário do presidente do Brasil é de R$ 11.420,00.

Os critérios para se candidatar ao cargo político de maior responsabilidade do país seguem a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

- Ter idade mínima de 35 anos;
- Ser brasileiro nato;
- Ter o pleno exercício de seus direitos políticos;
- Ser registrado em algum partido político;
- Ter domicílio eleitoral no Brasil;
- Não ter substituído o atual presidente nos seis meses antes da data marcada para a eleição.

Quando eleito, o presidente da República tem, entre outras, as seguintes funções:

- Nomear e exonerar os Ministros de Estado;
- Conduzir a política econômica;
- Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção da administração federal;
- Editar medidas provisórias com força de lei em caráter de urgência;
- Aplicar as leis aprovadas;
- Vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
- Manter relações com Estados estrangeiros e indicar seus representantes diplomáticos;
- Decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
- Decretar e executar a intervenção federal;
- Exercer comando supremo das Forças Armadas, nomear Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhe são privativos;
- Declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, quando autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele;
- Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas previstas nesta Constituição;
- Exercer outras atribuições previstas na Constituição da República Federativa do Brasil.

A PARÁBOLA DE JOTÃO

Na Bíblia há uma parábola que fala sobre umas árvores que foram ungir um rei para si. Acompanhe comigo este texto.

“Foram, certa vez, as árvores ungir para si um rei e disseram à oliveira: Reina sobre nós. Porém a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu o meu óleo, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores? Então, disseram as árvores à figueira: Vem tu e reina sobre nós. Porém a figueira lhes respondeu: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto e iria pairar sobre as árvores? Então, disseram as árvores à videira: Vem tu e reina sobre nós. Porém a videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu vinho, que agrada a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores? Então, todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu e reina sobre nós. Respondeu o espinheiro às árvores: Se, deveras, me ungir rei sobre vós, vinde e refugiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia do espinheiro fogo que consuma os cedros do Líbano.”Jz 9.8-15

Diga-me quem você tem escolhido para reinar sobre você?

Será que esta escolha tem lhe trazido paz e vida abençoada?

A proposta inicial tem se mantido sobre sua vida ou não?

Observe o texto, onde o espinheiro falou às árvores: “Se na verdade, me ungir rei sobre vós, vinde e refugiai -vos debaixo da minha sombra.”

Sabemos que de um espinheiro não há sombras, frutos e sim espinhos. Por que querer que ele reine sobre você?

Este espinheiro pode ser a sua opção espiritual que no começo até ofereceu sombra, mas hoje... Disse Jesus: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” Jo 15. 5 “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.” Jo 10.9 “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Jo 10.10

Deixe Jesus reinar sobre a sua vida, troque o espinheiro pela videira, agora mesmo!

“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Rm 10. 9

Pastor Augusto Sá Barretto

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SILAS MALAFAIA RECEBE CARTA DE CONSTESTAÇÃO DE INTEGRANTES DO PT, POR APOIAR E INDICAR O VÍDEO DO PR. PASCHOAL PIRAGIBE NO YOUTUBE

No programa Vitória em Cristo exibido no dia 11 de setembro deste ano, o pastor Silas Malafaia sugeriu que os telespectadores assistissem ao vídeo do pastor Paschoal Piragine sobre as eleições 2010.

Nele, Piragibe criticou o PT e pediu aos internautas para não votarem em nenhum candidato do partido. Piragine sofreu ameaças do partido dos trabalhadores.

A repercussão foi tão grande que, até o fim da tarde desta sexta-feira, dia 17, o vídeo postado no youtube já havia sido assistido por mais de 1,6 milhão de pessoas. O fato motivou integrantes do Partido dos Trabalhadores a enviarem uma carta ao pastor Silas Malafaia, que respondeu de pronto.

Na carta os integrantes do PT argumentam que as declarações de Piragine não correspondem com a verdade. ”Não é verdade que deputados do PT foram expulsos por se manifestarem contra o aborto. É verdade que eles tiveram conflitos com movimentos de mulheres sobre questões relacionadas ao aborto, mas não houve expulsão. Em função desses problemas eles foram punidos pelo PT, o que os levou a mudarem de partido.”

Silas prontamente respondeu e declarou que o PT está na vanguarda da defesa do aborto e da PL 122. “Espero que, se Dilma ganhar, vocês que são cristãos não fiquem envergonhados, e não se calem diante de coisas que viram por aí, e que só o tempo poderá nos mostrar. Sinceramente, honestamente, gostaria de estar equivocado em relação às posições do PT. Não ficarei triste se o tempo mostrar que estou equivocado nestas questões, porque no tempo presente, elas são a realidade dos fatos.”

Leia abaixo a carta e, em seguida, a resposta do pastor Silas Malafaia:

Carta enviada por Integrantes do PT

“Prezado Pr. Silas Malafaia

Graça e Paz!

Somos evangélicos e tomamos conhecimento da Vossa orientação no programa exibido em 11/09/2010, para que os expectadores assistissem ao vídeo do Pr. Paschoal Piragine, que pede aos cristãos não votar nos candidatos do Partido dos Trabalhadores do qual fazemos parte.

O Pr. Paschoal Piragine é bastante conhecido e o temos como uma pessoa íntegra que esteja considerando que as informações que possui contra o PT sejam realmente verdadeiras. Entretanto, trata-se de afirmações que não correspondem com a realidade.

Diante do conteúdo vídeo, gostaríamos de esclarecer que:

Não é verdade que um parlamentar do PT não pode descumprir uma deliberação coletiva do partido por uma questão religiosa ou de foro íntimo. Veja o que diz o inciso XV do art 13 do estatuto do PT:

“Art. 13. São direitos do filiado:

XV – excepcionalmente, ser dispensado do cumprimento de decisão coletiva, diante de graves objeções de natureza ética, filosófica ou religiosa, ou de foro íntimo, por decisão da Comissão Executiva do Diretório correspondente, ou, no caso de parlamentar, por decisão conjunta com a respectiva bancada, precedida de debate amplo e público.”

Não é verdade que deputados do PT foram expulsos por se manifestarem contra o aborto. É verdade que eles tiveram conflitos com movimentos de mulheres sobre questões relacionadas ao aborto, mas não houve expulsão. Em função desses problemas eles foram punidos pelo PT, o que os levou a mudarem de partido.

Não é verdade que o PT possui uma orientação pela legalização do aborto. Em seu IV Congresso, o PT modificou a resolução que falava de aborto e estabeleceu para o atual programa de governo da Dilma o seguinte texto: “Promover a saúde da mulher, os direitos sexuais e direitos reprodutivos: O Estado brasileiro reafirmará o direito das mulheres ao aborto nos casos já estabelecidos pela legislação vigente, dentro de um conceito de saúde pública”.

O Plano Nacional de Diretos humanos é elaborado pela sociedade por meio dos conselhos de diretos humanos com a participação do governo federal, mas não é uma novidade do governo Lula. O primeiro plano foi publicado através do Decreto número 1.904, de 13 de maio de 1996, e o segundo através do Decreto número 4.229, de 13 de maio de 2002. Em todos eles estão presentes assunto polêmicos ligados com a sexualidade. Diante disso seria um equívoco afirmar que todos os méritos e deméritos do PNDH 3 é de responsabilidade do governo Lula ou do PT.

O conteúdo apresentado no vídeo não corresponde, portanto, com a realidade do que está sendo defendido pelo PT. Podemos pegar os posicionamentos do PT e comparar com o conteúdo do vídeo e observaremos que não existe veracidade. Um exemplo bastante claro é a questão da pedofilia. Não conhecemos nenhum parlamentar, de nenhum partido político, ou algum grupo social que defenda a pedofilia. Atribuir uma acusação dessa natureza ao PT é de extrema injustiça.

Até o dia 13/09/2010 já houve mais de um milhão, duzentos e cinquenta mil acessos ao vídeo disponibilizado na internet. Diante desses fatos nos sentimos extremamente injustiçados e pedimos que os esclarecimentos fossem veiculados em seu próximo programa.

Desde já agradecemos um retorno.

Na Graça de Deus!

Gilmar Machado

Candidato a Deputado Federal – PT/MG – Igreja Batista Central de Uberlândia

Isaac Cunha

Candidato a Deputado Estadual – PT/BA – Primeira Igreja Batista

Joaquim Brito

Candidato a Vice-Governador de Ronaldo Lessa – PT/AL – Igreja Batista do Pinheiro

Walter Pinheiro

Candidato ao Senado – PT/BA – Igreja Batista da Pituba

Wasny de Roure

Candidato a Deputado Distrital – PT/DF – Igreja Batista do Lago Norte”



Resposta do Pr. Silas Malafaia

“Sr. Geter Borges e Candidatos do PT,

Já que vocês me enviaram um e-mail apresentando defesa do Partido dos Trabalhadores em relação às questões que o pastor Paschoal Piragine levanta, gostaria de contraditar a argumentação de vocês. Antes de fazê-lo, quero deixar bem claro que não tenho restrições pessoais ao PT ou a qualquer outro partido. Os meus questionamentos têm a ver com os princípios que defendo, independente de partidos políticos. Esclareço também que sou amigo pessoal de Walter Pinheiro. Em duas eleições passadas, eu o ajudei. Já o citei várias vezes em meu programa de TV como exemplo de cristão na política. Ele tem a liberdade de usar a minha imagem na sua campanha, o que permito de maneira muito restrita a pouquíssimos candidatos.

Vamos aos fatos:

1. O deputado que saiu do PT, saiu por ter posição cristã contrária aos princípios do partido. E se não saísse, seria expulso.

2. O PT está na vanguarda da defesa do aborto e da PL 122. Estes são fatos reais, verdadeiros. Inclusive, no último dia antes do recesso parlamentar no senado no ano de 2009, se não fossem os senadores Magno Malta e Demóstenes Torres, a líder do PT teria aprovado na calada da noite, por voto de liderança, a PL 122. Isto é uma vergonha, e vocês querem que a liderança evangélica fique quieta!

3. O PNDH3 foi enviado ao congresso pelo Sr. Presidente da República no dia 21/12/2009, e a vergonha é que, nesse documento, em vários pontos, só houve recuo em alguma coisa devido à pressão violenta da igreja católica. O PNDH3, sim senhor, é responsabilidade do governo Lula e do PT.

4. Lamento dizer, mas a verdade absoluta é que os princípios cristãos são inegociáveis para nós. Quanto a isto, o PT está do outro lado Quero ser franco e honesto: eu só não entrei de cabeça na campanha do Serra, porque também não vi nele garantias de respeito a esses princípios. Nas duas vezes em que fui convidado para participar de audiências públicas pela Comissão de Constituição e Justiça, na primeira vez, que foi sobre a questão do aborto, os deputados que estavam defendendo a legalização do mesmo, eram do PT. Na segunda vez, no Estatuto das Famílias, os deputados do PT estavam defendendo a inclusão dos homossexuais a fim de beneficiá-los na adoção de crianças. Esta é a verdade nua e crua.

Espero que, se Dilma ganhar, vocês que são cristãos não fiquem envergonhados, e não se calem diante de coisas que viram por aí, e que só o tempo poderá nos mostrar. Sinceramente, honestamente, gostaria de estar equivocado em relação às posições do PT. Não ficarei triste se o tempo mostrar que estou equivocado nestas questões, porque no tempo presente, elas são a realidade dos fatos.

Um forte abraço!

Na paz de Cristo,

Silas Lima Malafaia

Fonte: O Verbo / CREIO / Gospel Prime

terça-feira, 14 de setembro de 2010

NOTA DE FALECIMENTO - IRMÃO ARLINDO CORRÊA DA SILVA


Comunicamos, com pesar, o falecimento do nosso amado irmão Arlindo Corrêa da Silva.

Faleceu às 19:00 Hs desta quinta, dia 16 de setembro de 2010 e o velório estará ocorrendo a partir das 23:00 Hs, na Igreja Metodista em São Pedro, localizada na Rua Rodolfo Marques, 125, São Pedro, Barra Mansa, RJ.

O Culto de Gratidão a Deus pela vida do nosso amado irmão será na sexta, das 09:00 às 10:30Hs.

A saida do corpo será às 10:30 Hs em direção ao Cemitério Parque São Francisco, onde será sepultado às 11:00 Hs.

Nosso irmão Arlindo era membro da Igreja Metodista em São Pedro, sendo Coordenador do Ministério de Visitação e pertencia a Equipe de Apoio Pastoral, com a responsabilidade de, com sua amada esposa, irmã Terezinha, ministrar a Santa Ceia aos enfermos e idosos da Igreja.

É certo que ficará uma grande lacuna em nossas vidas e Igreja, afinal nosso amado irmão, desde sua conversão abraçou a causa, sendo um membro fiel e compromissado com a obra de Deus.

Um lider presente em todas as reuniões, ativo na recepção, sempre com um sorriso no resto e uma bala nas mãos para oferecer aos irmãos e irmãs após os cultos, além de um membro super ativo na Sociedade de Homens e no Conjunto Avante por Cristo.

Um grande amigo do Pastor e da família pastoral. Sempre nos surpreendia com uma verdura, palmito com frango, passoca e as famosas "codornizes que caíam do céu" todos os anos, que já vinham com a farofa, prontinha para o consumo.

Uma vida transformada pelo poder de Deus!


Nossas orações para a viúva, irmã Terezinha, a que ele chamava carinhosamente de "TÊ" e para os filhos Adriano e Edilaine, aos netos Marcelo Vitor e Micaele, ao genro Marcelinho e a nora, Pastora Célia.

Pr. Ednaldo Breves

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A BÍBLIA, A IGREJA METODISTA, A IURD (BISPO MACEDO) E O ABORTO

No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta.

A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1.41,44 a mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda não havia nascido, estando no ventre de sua mãe.

Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).

Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando "filho", utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso).

A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.

Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal.

E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano.

Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16).

Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?"

Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste".

O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer".

O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".

Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no ventre materno.

Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão possível.

Precisamos concordar com o teólogo John Frame: "Não há nada nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa humana, a partir do momento da concepção".[1]

À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por Ele.

Eclesiastes 6.3 e o Aborto

O Bispo Macedo costuma usar essa passagem de Eclesiastes 6.3 para dizer que a tese da liberalização do aborto tem algum respaldo bíblico, vejamos esse texto em algumas versões:

“Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele”. (Almeida)

Mesmo que um homem tenha cem filhos e filhas, mesmo que viva muitos anos, se não aproveitou do que ganhou, nem deixou dinheiro suficiente para que seus filhos lhe dêem um enterro decente – acho que teria sido melhor para esse homem ter nascido morto. (Bíblia Viva – Ed. Mudo Cristão)

Veja o texto na Bíblia Linguagem de Hoje: "que adianta um homem viver muitos anos e ter cem filhos se não aproveitar as coisas boas da vida e não tiver um enterro decente? Eu digo que uma criança que nasce morta tem mais sorte que ele".

O livro de Eclesiastes é repleto de pensamentos alegóricos em que o homem é levado a pensar em seu fim, que é estar junto a seu criador. Neste caminho, o homem é confrontado com pensamentos melancólicos sobre o suor gasto no seu dia-a-dia, em seu trabalho, na vaidade de tantas ações humanas e que muitas vezes mais nos afastam que nos aproximam do Altíssimo. O dia-a-dia pode ser sufocante e é necessário que o homem, esta criatura amada infinitamente por Deus, tenha sempre à sua frente seu destino, seu rumo, seu Deus.

O belíssimo texto em questão mostra o quanto à vida pode ser improdutiva mesmo que tantas vezes pareça a muitos que ela é bem-sucedida. Uma vida vazia é uma vida sem Deus, e o Eclesiastes mostra que quem não encontra a verdadeira felicidade - Deus – por mais que tenha trabalhado e lutado, sua existencialidade foi nula, como alguém que não viveu, como uma pessoa que nasceu morta.

Corrobora com minha exegese o Dr. Mattew Henry: Uma família numerosa era questão de entranhável desejo, e muita honra para os hebreus; uma vida longa é o desejo da humanidade em geral. Mesmo possuidor destas bênçãos, o homem pode não ser capaz de desfrutar suas riquezas, família e vida. Nesse contexto, tal homem, em sua passagem pela vida, parece haver nascido para nenhuma finalidade ou utilidade. O que nasceu e viveu alguns momentos tem uma sorte preferível ao que viveu muito, mas sem objetividade producente. (Livro “Comentário Bíblico”, Ed. CPAD).

Em síntese, a exegese do texto não fala nada da possibilidade de uma mulher optar pelo aborto. Somente na mente fértil do Bispo Macedo é que existe essa interpretação! Cabe a ele explicar, do alto da sua sapiência teológica, como um trecho como este pode ser utilizado para justificar o aborto.

A prática do aborto sempre foi e continuará a ser condenada pela Igreja Cristã na figura de suas denominações sérias e verdadeiras, comprometidas com a Bíblia Sagrada e suas doutrinas, doutrinas que são imutáveis, não vulneráveis ao tempo e aos costumes de regiões!

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DECLARAÇÕES DO BISPO EDIR MACEDO SOBRE O ABORTO


VEJA ABAIXO AS TRANSCRIÇÕES DAS PALAVRAS DITAS NUM VÍDEO SOBRE O ABORTO, DISPONÍVEL AO PÚBLICO, REFLITA SOBRE ELAS. (http://www.youtube.com/watch?v=4uWSuc1fVNk)

Os comentários são do Jornalista Reinaldo Azeredo.

0s-3s — “Eu ADORO (sic) falar sobre aborto, planejamento familiar”.

Bem, alguém que diz “adorar” falar sobre aborto se define, não? Mais: aborto não é considerado uma forma de planejamento familiar em nenhum lugar do mundo. Ao contrário: ele decorre justamente da falta de planejamento.

Macedo desenvolverá a tese, que certa vigarice economicista andou abraçando, segundo a qual a legalização do aborto eleva a qualidade de vida das sociedades, diminui a violência etc. Ainda que fosse verdade, é o caso de considerar que há um monte de idéias imorais que “funcionam”. Que tal eliminar, por exemplo, todos os portadores de uma doença infecto-contagiosa? Não duvidem de que o “problema” estará resolvido. Que tal suspender o tratamento de doenças crônicas de pessoas que já não são mais economicamente ativas? Vamos economizar bastante — e alguém ainda poderá dizer que investir nos jovens é muito mais “produtivo”. Esse raciocínio — de Macedo, de certos indecorosos que falam “enquanto economistas” e, no caso, dos abortistas de maneira geral — nada mais é do que a justificação do mal. Na defesa de sua tese, afirma este homem de Deus entre 10s e 20s que o aborto nos conduz a uma sociedade com “(…) menos violência (!!!), menos morte (!!!), menos mortalidade infantil (!!!), menos doenças (!!!), menos, enfim, todo o mal (!!!) que nós temos visto em nossa sociedade”

Se a gente mata os fetos, é certo que haverá menos mortalidade infantil, não é mesmo? Macedo defende o aborto porque ele quer “menos violência” — logo, aborto não é violência. Ele quer “menos morte” — logo, o aborto não é “morte”… Como aborto também não é vida, então ele não é nada! Para este pastor de almas, não deve haver diferença entre um feto e gases intestinais.

2min25 — Quando você casa, você tem um empreendimento. Quando você tem um filho, você entra em outro empreendimento (!)

Não faltará pensador vagabundo no Brasil que verá nessa fala de Macedo, que chama filho de “empreedimento”, ecos de Max Weber e do “espírito protestante e a ética do capitalismo”. Não! Isso não é Weber, não! Trata-se de algo bem mais antigo…

4min — Eu pergunto: “O que é melhor? Um aborto ou uma criança mendigando, vivendo num lixão?” O que é melhor? A Bíblia fala que é melhor a pessoa não ter nascido do que ter nascido e viver o inferno. Eu sou a favor do aborto, sim. E digo isso alto e bom som, com toda a fé do meu coração”. E não tenho medo nenhum de pecar. E, se estou pecando, eu comento este pecado consciente. Se, eu não acredito nisso. É uma questão de inteligência, nem de fé. Lá em Nova York, depois que foi promovida a lei sobre o aborto, a criminalidade diminuiu assustadoramente. Por quê? Porque deixou de nascer criança revoltada criminalidade diminuiu (…)

Carta Pastoral do Colégio Episcopal

BIOÉTICA: Reflexões sobre o Dom da Vida

Com este documento, o Colégio Episcopal afirma a posição da Igreja Metodista perante a sociedade e orienta a Igreja.

Veja, a seguir, um trecho da Carta Pastoral sobre o ABORTO.

“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”(Jo.8:32)

1) A respeito do aborto – A vida é dom de Deus. Descriminalizar (não considerar crime) o aborto é dizer que é mais fácil tratar as conseqüências que atuar na origem dos males. Se mulheres são donas do seu corpo e da sua vontade (e o são, segundo a Bíblia), é preciso garantir-lhes educação sexual, renda familiar justa, acesso ao controle de natalidade (não abortivo) e suporte digno ao ato maravilhoso de “dar `a luz”.

O aborto não pode ser resolução para a mulher que não se vê em condições de ter uma criança e criá-la. Esta atitude favorece o status quo de sistemas injustos que não priorizam vida digna às pessoas. Reafirmamos pronunciamento anterior transcrito a seguir: “Que o aborto seja considerado uma prática contrária à consciência cristã, pois, é uma espécie de infanticídio. Esta é uma posição clara, sabendo-se que uma nova vida inicia o curso de sua existência a partir da concepção. (...) Em conclusão a estas ligeiras considerações sobre o aborto, lembra-se, ainda, o seguinte: pressupõe-se o aborto em casos extremos, quando estiver em jogo a vida da mãe, pois, esta deve ter condições para ter mais filhos e deve, também, ter outros filhos que dependam de sua sobrevivência: a legalização do aborto não ameniza a condição de criminalidade, diante da consciência cristã.

Sua legalização será a legalização do crime que constitui uma aberração, diante da lei. Além do mais sua legalização não torna o aborto moralmente bom ou útil; será necessário, na verdade, combater o aborto que se processa de um modo clandestino, mas também será preciso combatê-lo, indo às causas e motivos que sustentam sua ocorrência; na prática do aborto é inaceitável o pretexto da mãe, defendendo o direito de liberdade sobre seu corpo. A liberdade, no seu sentido pleno, implica em responsabilidade com o outro e nenhuma pessoa é, realmente, livre para praticar o mal, especialmente, com um ser indefeso, ainda em gestação” (Reflexão para a Mulher Metodista, Colégio Episcopal da Igreja Metodista, outubro de 1986, p.25).

Em caso de estupro, considerando a real impotência da vítima em optar ou não pelo ato conceptivo, entende-se que o aborto pode ser considerado, desde que a gestante manifeste este desejo. Em caso de anencefalia não se considera puramente um aborto, mas muito mais uma antecipação terapêutica do parto. Sem formação do cérebro (ou encéfalo) há um corpo, mas que fatalmente morrerá após o nascimento.
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E, então? Qual sua posição? Ainda não tem nenhuma? Se ainda não tem, precisa refletir sobre o tema, e se posicionar, seja contra ou a favor. Cada vez mais, a opinião cristã sobre temas, tais como: homossexualismo, bioética, aborto e outros temas delicados se tornam relevante com o crescimento da Igreja Evangélica. Embora a IURD seja a que mais cresce, e com o ensino do Edir Macedo, o qual é favorável ao aborto a situação fica difícil, pois ele certamente influenciará a membresia da Universal.

DEIXE AQUI A SUA OPINIÃO

TEMA: ABORTO - UM PECADO OU NECESSIDADE DOS TEMPOS MODERNOS?

Pastor: José do Carmo da Silva - Zé do Egito

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A DIFICIL, PORÉM BELA, ARTE DE LIDERAR

A fantasia e a ludicidade nascem com o ser humano e o acompanham até à velhice. Em cada fase, porém, mudamos as características do nosso "faz-de-conta". Mas existe um período da vida, chamado de estágio Pré-operacional, que vai de dois anos de idade até por volta dos sete anos, quando a criança vive mergulhada na fantasia, pois é este o caminho que ela utiliza para se apropriar da realidade. Ou seja, para compreender a realidade, a criança brinca e vive o faz-de-conta. Ela sempre diferencia realidade de brincadeira, o que acontece é que a criança é imatura em experiências, o que a expõe ao risco. Por exemplo: quando um menino coloca uma toalha fingindo ser uma capa de super-homem e pula da janela, ele não está creditando que é super-herói. Ele sabe que está brincando. O que ele não sabe é que pode morrer quando cair e que não há volta neste caso. A grande dica é supervisionar as brincadeiras evitando sempre aquelas que estimulam a violência, além de afastar objetos perigosos do convívio da criança, independentemente da idade.
Da mesma forma que os pais procedem, por amor a seus filhos, mesmo que eles não entendam no momento, mas que no futuro agradecerão, com gratidão profunda, a seus pais pelo amor revelado ao dizer “NÃO” ou ao tirar o “brinquedo perigoso”, o Líder, seja eclesiástico, seja empresarial, precisa agir com responsabilidade, ainda que tenha que enfrentar critica, condenação, reação negativa, quando vê seus liderados na iminência de se ferir com “os brinquedos” que estão em suas mãos. O líder (e por isso é que foi levantado para ser líder) precisa ver além, ver primeiro, e nisso o líder eclesiástico leva uma grande vantagem, pois conta, além da experiência, com a bíblia e a revelação do Espírito de Deus. Muitas vezes você que é pai, mãe ou líder, no momento em que toma decisões complexas, que contrariam interesses, em favor de um bem maior da própria pessoa que “perdeu o brinquedo”, cujo tempo e a eternidade mostrará a “precisão da atitude tomada”, tende a querer dar muitas explicações. Besteira!!! Muitas vezes o filho ou liderado atingido no orgulho, está muito ferido para entender. Sua mente fica momentaneamente cauterizada. O melhor remédio então é o tempo. Com o tempo os que hoje choram e te criticam, vão voltar e te dizer “Muito Obrigado”. Liderança tem destas coisas...

LEIS QUE TRAMITAM EM BRASÍLIA CONTRÁRIAS À IGREJA PRINCIPALMENTE EVANGÉLICAS. NOSSOS DEPUTADOS NA CAMARA FEDERAL ESTÃO LUTANDO CONTRA. POR FAVOR LEIAM

'Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.' - Marcos 13:9 e 13

A Bíblia diz que no fim dos tempos os filhos de Deus serão perseguidos e odiados.
Veja aqui abaixo algumas leis brasileiras, que, SE APROVADAS, impedirão a nossa ação à favor do Evangelho no Brasil:

· Será proibido fazer cultos ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional)
· Cultos somente com portas fechadas (Reforma Constitucional)
· As igrejas serão obrigadas a pagarem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
· Programas evangélicos na televisão apenas uma hora por dia.
· Pastor só poderá fazer programa de televisão, se tiver faculdade de 'jornalismo'. (Estranha, pois já foi aprovado que nem jornalistas precisam mais cursar uma faculdade.)
· Será considerado crime pregar sobre espiritismo, feitiçaria e idolatria, e também veicular mensagem no rádio, televisão, jornais e internet, sobre essas práticas contrárias a Palavra de Deus.
· Pastores que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos.
· Pastores que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (homossexualismo, idolatria e espiritismo), não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
· Igrejas que não realizarem casamento de homem com homem e mulher com mulher, estarão fazendo 'discriminação', poderão ser multadas e os pastores processados.
· Querem que o dia do 'Orgulho Gay' seja oficializado em todas as cidades brasileiras..
. Reforma Constitucional – Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.
Projeto nº 4.720/03 – Altera a legislação do 'imposto de renda' das pessoas jurídicas.
Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das 'pessoas físicas'Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.
Projeto nº6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista - Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.
Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso. Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.
Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas. Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados 'criminosos' por pregarem sobre dízimos e ofertas.
Projeto nº 4.270/04[/b] – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil. Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.
Projeto de nº 216/04[/b] – Torna inelegível a função religiosa com a governamental. Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.
Existem outros projetos em andamento que ferem princípios bíblicos, entre eles: Casamento de homens com homens e mulheres com mulheres. Estabelecer um dia oficial do 'Orgulho Gay' em todas as cidades brasileiras, entre outros.
Divulguem isto para seus irmãos em Cristo!!! Passe para pastores das igrejas que vocês conhecem, para que todos estejam cientes, para não colocarmos ímpios no poder, e perder nosso direitos como pregadores da verdadeira Palavrade Deus!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

COLAÇÃO DE GRAU - REV. EDNALDO BREVES - UNIBENNETT

Depois de vários anos de estudos, principalmente o de teologia, sem o reconhecimento do MEC, e mais um ano de complementação no curso de Teologia no Bennett (PEBAT), aconteceu hoje, dia 1º de Setembro de 2010, no Auditório Tucker, a Colação de Grau dos formandos no primeiro semestre de 2010, da turma de Bacharel em Teologia.

Uma grande conquista, tendo em vista que o Curso de Teologia do Centro Universitário Metodista Bennett passou a ser reconhecido pela Portaria nº 148, de 15.02.2007 - Publicado no Diário Oficial da União em 16.02.2007.

Sou grato a Deus pela minha família, minha Igreja (Metodista em São Pedro), meus professores e toda direção do Centro Universitário Metodista Bennett por esta grande conquista em minha vida.

Segue algumas fotos deste importante momento: