A metodista e presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, recebeu nesta sexta-feira, 7, o prêmio Nobel da Paz. Sirleaf tem de 72 anos e foi a primeira mulher a ser livremente eleita presidente de um país africano, em 2005. Economista e mãe de quatro filhos, a "Dama de Ferro" tenta a reeleição em pleito marcado para esta terça-feira (11).
"Desde sua posse em 2006, contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e reforçar o lugar das mulheres", disse Jaglan, presidente do comitê do Nobel, ao justificar a premiação.
Outras duas mulheres - a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman, foram premiadas. As vencedoras vão dividir um prêmio equivalente a US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,7 milhão).
O Nobel é escolhido por um comitê norueguês de cinco membros, apontados pelo Parlamento da Noruega. Geralmente, a tendência é optar pela diversidade dos ganhadores. No ano passado, o ativista chinês pró-democracia Liu Xiaobo foi o ganhador. Em 2009, foi o presidente dos EUA, Barack Obama, por conta de seus esforços em relação à questão nuclear.
Até agora, em 111 anos, apenas 12 mulheres haviam recebido o Nobel da Paz. A última mulher a ganhar também foi uma africana, a militante ecologista queniana Wangari Maathai, que morreu em 25 de setembro.
Considerando todas as categorias do prêmio, até agora apenas 44 mulheres haviam sido agraciadas. Em 2011, o Nobel da Paz registrou uma cifra recorde de 241 candidaturas de indivíduos e organizações.
Com informações G1
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