Stanley Jones tem uma frase interessantíssima para os dias atuais. Ele diz:
“A preocupação é os juros antecipados que nós pagamos pelo dia de amanhã”. Na verdade, preocupação significa ‘ocupar-se antecipadamente’.
É a versão extremada e patológica da boa recomendação de não deixar para amanhã, o que se pode fazer hoje!
Todavia, que benefícios se pode tirar de uma preocupação? Nenhum!
Porque se o motivo da preocupação for algo impossível de ser resolvido, então a preocupação é vã. S
e o motivo for algo solucionável, então a preocupação deveria dar lugar à elaboração de um plano para resolvê-lo.
Eu sei que na vida real, as situações não são tão simples assim.
Eu mesmo tenho as minhas preocupações.
A solução dos problemas que as provocam não depende somente de mim, e mesmo quando depende, muitas vezes não tenho os meios, nem as oportunidades de resolvê-los. A preocupação é irmã gêmea da ansiedade.
E quando o assunto é ansiedade, então me lembro do que Jesus falou: “Não andeis ansiosos pela vossa vida. Quem pode acrescentar um dia sequer à própria vida? O vosso Pai Celeste sabe do que necessitais! Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus próprios cuidados”.
O remédio para a preocupação e para a ansiedade é a confiança no cuidado paternal de Deus e na nossa dependência dele.
Isto não significa acomodação, nem alienação. Isto é fé. Fé que nos permite trabalhar como se tudo dependesse de nós, e ao mesmo tempo, orar porque tudo realmente depende de Deus.
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