sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DO PAI EM NOSSAS VIDAS


Por Ann Landers

4 anos: Meu pai pode fazer tudo. Ele é o meu herói!!!
5 anos: Meu pai sabe muitas coisas.
6 anos: Meu pai é mais esperto do que o seu pai.
8 anos: Meu pai não sabe exatamente tudo.
10 anos: No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.
12 anos: Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância...
14 anos: Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!
21 anos: Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!
25 anos: Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!
30 anos: Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.
35 anos: Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.
40 anos: Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!
50 anos: Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.

LIÇÕES PARA VIDA:

1 -Que bom tem um pai!!! Ainda que não seja o pai biológico, mas aquele que nos criou e nos amou e nos ama tanto!!!
2 – Que pena, as vezes, a gente perceber isso tarde demais.
3 – Não perca mais tempo com coisas insignificantes. Manifeste o seu amor aos seus amados e extraia deles o amor e a experiência de vida que cada um tem para nos dar.
4 – Honra teu pai e tua mãe, pois é o primeiro mandamento com promessa.
5 – Se seu pai já não está entre nós, agradeça e não fique triste, pois ...
6 – ... o nosso querido Pai Celeste está conosco todos os dias de nossas vidas e quando não estivermos mais aqui é porque já estaremos com Ele para todo o sempre.

Rev. Ednaldo Breves e Família

domingo, 2 de agosto de 2015

12 VERDADES QUE TODO FILHO GOSTARIA QUE SEU PAI SOUBESSE.

1. Todo filho quer “presença” antes dos “presentes”. A presença dos pais na vida dos filhos é insubstituível. O tempo é a moeda de maior valor que você pode investir em seu filho.


2. Todo filho quer “relacionamento” antes de ouvir as “regras”. Antes de qualquer coisa, os pais devem ser amigos dos filhos.


3. Todo filho quer ter um pai que ensina mais com o seu “exemplo” do que com “palavras”. O exemplo tem que validar as palavras dos pais. Autoridade é o resultado da coerência entre “ações” e “palavras”.

4. Todo filho espera que o amor entre os seus pais nunca entre em crise. Quando os pais se amam, há segurança na família.

5. Todo filho quer ser alimentado com o pão do carinho. A saúde das emoções dos filhos depende do quanto os pais dão carinho. Não pode faltar em casa o pão do carinho. 

6. Todo filho espera ser abençoado por seus pais. Não diga aquilo que você não quer que o seu filho seja. Antes de falar, pense nos efeitos das suas palavras.

7. Todo filho espera que os pais validem as suas emoções. O pai excelente é aquele que cria filhos emocionalmente saudáveis.

8. A forma como você trata meus amigos, diz muito sobre como é o ambiente da nossa casa. Os pais que tem competência emocional, sabem tratar os amigos dos filhos com gentileza e amabilidade.

9. Todo filho espera que os pais reconheçam o poder de uma declaração de amor. Nada nutre mais o coração dos filhos, do que a verbalização sincera de um amor verdadeiro.

10. Todo filho quer ter um pai que reconhece o poder da oração. Bem aventurados são os filhos, que por vezes pegam os pais de joelho na presença de Deus.

11. Todo filho espera que os pais exerçam disciplina com equilíbrio. Quando os filhos entendem que a disciplina é um ato de amor, é porque os pais estão aplicando-a de forma correta.

12. Todo filho quer ter um pai que manifeste na vivência do lar, os traços do caráter de Cristo. Quando os pais se parecem com Jesus nas suas atitudes e comportamento, os filhos não tem dificuldade de chamar a Deus de “Pai nosso...”. 

Como pai, você a oportunidade de ser o “pai” que você sempre quis ter, pense nisso.


domingo, 26 de julho de 2015

EU TROCARIA...

EU TROCARIA...

(Escrita pelo jornalista Hélio Fraga em meados da década de 1980, ela traz uma trágica e comovente lição de vida.)

Se você é pai ou mãe, esse depoimento pode mudar a forma como você se relaciona com seus filhos. Vale a pena ler!

O pai moderno, muitas vezes perplexo, aflito, angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro e esquecendo-se do agora. Na luta para edificar esse futuro, ele renuncia ao presente. Por isso, é um homem ocupado, sem tempo para os filhos, envolvido em mil atividades – tudo com o objetivo de garantir o amanhã.

E com que prazer e orgulho, a cada ano, ele preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito esforço, muito trabalho. Lote, casa, apartamento, sítio, casa de praia, automóvel do ano, tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família: se partir de repente, por qualquer motivo, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada.

E para ir escrevendo cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só – é preciso ter dois ou três; vender parte das férias, em vez de descansar junto à família; levar serviço para casa, em vez de ficar com os filhos. É um tal de viajar, almoçar fora, discutir negócios, marcar reuniões, preencher a agenda – afinal, um executivo dinâmico não pode fraquejar nesse mundo competitivo.

No entanto, esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor mais alto, aquele que efetivamente conta, está em outra página do formulário do Imposto de Renda – mais precisamente naquelas modestas linhas, quase escondidas, onde se lê: “relação dos dependentes”. São os filhos que ele colocou no mundo, e a quem deve dedicar o melhor do seu tempo.

Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues” – o pai para um lado, a mãe para outro, e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convivência. Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos,  correndo de um lado para o outro o dia inteiro – ginástica, natação, judô, ballet, aula de música, curso de inglês, terapia, etc. – e só se encontram de passagem em casa, um chegando, outro saindo. Não vivem juntos, não saem juntos, não conversam. Para ver os pais, é quase preciso marcar hora!

Seus filhos são novos demais, e não estão interessados em propriedades e no aumento da renda. Eles só querem um pai para conviver, dialogar, brincar. Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma ao trabalho que não viveu com eles, não participou de suas pequenas alegrias, não os levou ou os buscou no colégio, nunca foi a uma festa infantil, não teve tempo para assistir a apresentação da sua filha – pois um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas para desocupados.

Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a única mensagem que tenho para dar é esta: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos. Dos 16 anos de casado, passei 15 anos correndo e trabalhando sem parar, absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações, totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha mulher.

Isso me custou longos afastamentos de casa, viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão, uma vida sempre agitada, atarefada, tormentosa. A apaixonante dedicação à profissão escolhida – que foi, na verdade, mais importante do que minha família. E agora, aqui estou eu, de mãos cheias e de coração aberto, diante de todos vocês.

Aqui está o resultado de tanto esforço: construí o futuro penosamente, e agora não sei o que fazer com ele depois da perda de Luiz Otávio. De que valem casas, carros e tudo o mais que foi possível juntar nesses anos todos de esforço, se ele não está mais aqui para aproveitar isso com a gente?

Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restasse mais do que cinzas, isso não teria a menor importância; não ia provocar o menor abalo em nossa vida, porque a escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo. Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura e a saúde de um filho amado, para que ele serve? Para que ser escravo dele?

Eu trocaria – explodindo de felicidade – todas as linhas de declaração de bens por uma única linha que eu tive de retirar, do outro lado da folha: o nome do meu filho na relação de dependentes. E como me doeu retirar essa linha na declaração de 1983 (ano-base de 1982)..
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NOTA: Luiz Otávio morreu aos 12 anos, em novembro de 1982, em Belo Horizonte-MG, vítima de tumor cerebral.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

DOMINGO COM DEUS


Neste Domingo, dia 19/07, terceiro domingo de julho, das 7:00 às 12:00Hs, teremos na Igreja Metodista em São Pedro o "DOMINGO COM DEUS," com as seguintes ministrações, visando o fortalecimento da Igreja para cumprir o IDE de Jesus:

07:00 às 08:00 - Abertura - Pr. Silverio Garcia​
08:00 às 09:00 - Intimidade com Deus - Rev. Ananias Lucio Silva​
09:00 às 10:00 - Libertação - Revda. Bernadete Maria Estevam​
10:00 às 11:00 - Cura Interior - Revda Pra Sandra Fidélis​
11:00 às 12:00 - Batismo no Espírito Santo - Rev. S. Breves e Equipe

Não será cobrada nenhuma taxa de participação!
Não teremos almoço!

Será disponibilizado cafezinho e biscoito nos intervalos de cada ministração!

- Envie seus Líderes, Ministério de Oração e quem desejar!
- Esta é uma excelente oportunidade de crescimento espiritual para nossa Igreja no Distrito, a começar por cada Igreja Local!

Rev. Ednaldo Breves​

quinta-feira, 2 de julho de 2015

AMIGO É COISA PRÁ SE GUARDAR DO LADO ESQUERDO DO PEITO

O Dia Internacional do Amigo, celebrado a 20 de julho, foi primeiramente adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.

A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele envioucerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas, instituir o Dia do Amigo.

Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras.

A Lei 5.287, de autoria do deputado João Pedro, sancionada pelo governador Sérgio Cabral e publicada no Diário Oficial, institui o dia 20 de julho, de cada ano, como Dia do Amigo, no Calendário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. A data comemorativa, no entanto, não implicará em decretação de feriado.

A todos meus amigos e amigas que não tem seus retratos expostos nesta matéria, inclusive todos os membros e líderes da Igreja Metodista em São Pedro, Igrejas Evangélicas em Geral, clientes e familiares, minha gratidão por suas vidas.

Feliz Dia do Amigo!!!

terça-feira, 16 de junho de 2015

SOFREMOS UM GRANDE PREJUÍZO ESPIRITUAL QUANDO FALTAMOS AOS CULTOS



Ev. João 20:

24: Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 
25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.

26 E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! 
27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 
28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! 
29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!


Todos nós temos o hábito de depreciar Tomé por sua incredulidade!
Ele não acreditou quando os discípulos disseram terem visto Jesus Ressuscitado!
Na realidade, se lermos bem o versículo 24, Tomé não estava presente no dia em que Jesus se manifestou vivo aos apóstolos. 
Ele tinha outro compromisso no dia, por isso ficou no prejuízo!
Em Hebreus, capítulo 10, verso 25, diz assim: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. 
Estar no culto é cumprir o que Senhor nos ordenou: Congregar
Quando nos reunimos, congregamos.
Deus levou a sério o nosso voto de sustentar nossa Igreja com a nossa freqüência e participação regular!
Quando o povo de Deus estava no deserto, Deus mandava um Maná, novo e fresco, todos os dias.
Assim também, em todos os cultos, Deus fala algo novo para a Igreja. 
Pessoas são recebidas à comunhão da Igreja, milagres são relatados que edificam a nossa fé, desafios são compartilhados e aumenta a unidade entre os filhos e as filhas de Deus.
Deixar de estar nos cultos, no discipulado, na Escola Dominical, etc... é deixar de aprender a vontade de Deus para nossas vidas, tornando-nos indesculpáveis por erros que cometemos por menosprezarmos os ensinos bíblicos oferecidos pela Igreja.
Quem é comprometido com Deus e com a Igreja, com certeza, é uma pessoa mais feliz, mais abençoada e mais realizada espiritualmente.
Não troque os cultos de sua Igreja por nada, a vida tem mostrado que é um tremendo prejuízo!

Com carinho

Pr. Ednaldo Breves

segunda-feira, 15 de junho de 2015

OS/AS FUTUROS/AS BISPOS/AS DA IGREJA METODISTA COMEÇARÃO A SER ESCOLHIDOS/AS PELA IGREJA LOCAL


Uma decisão do último Concílio Geral  democratizou o processo de eleição dos Bispos e Bispas no próximo Concílio Geral!

Resumo:

Todos os processos se darão sem debates e escrutínio secreto!

1 - IGREJA LOCAL - O pastor titular receberá da Sede Regional uma Cédula com o nome de todos/as os/as Presbíteros/as aptos a concorrerem! A Igreja se reunirá em Concílio Local e votará em 3 nomes. 
Os nomes dos/as 3 mais votados por maioria simples de cada Igreja serão entregues ao Superintendente Distrital!

2 - CONCÍLIO DISTRITAL - De posse dos 3 nomes eleitos por cada Igreja o/a Superintendente Distrital elaborará uma Cédula, em ordem alfabética, com todos os nomes eleitos pelas Igrejas do Distrito. Será convocado um Concílio Distrital, onde os/as Delegados/as votarão em 3 nomes contidos na Cédula dos Eleitos pelas Igrejas Locais.
Os nomes dos/as 3 mais votados por maioria simples serão entregues a/ao Bispa/o!

3 - CONCÍLIO REGIONAL - De posse dos 3 nomes eleitos por cada Distrito, o/a Bispo/a elaborará uma Cédula, em ordem alfabética, com todos os nomes eleitos pelos Distritos desta Região. Será convocado um Concílio Regional onde os/as Delegados/as votarão em 3 nomes contidos na Cédula dos Eleitos nos Distritos.
Os nomes dos/as 3 mais votados por maioria absoluta irão compor a Lista Tríplice a ser entregue ao Bispo Presidente do Concílio Geral! 
O/a Bispo/a, presidente da Região, desejando se candidatar apresenta seu nome ao Concílio Regional, para ser acrescida a lista, que passará à ser quádrupla.

4 - CONCÍLIO GERAL - A eleição dos bispos ou bispas acontecerá no 20* Concílio Geral. A cédula de votação, preparada em ordem alfabética, terá o nome de todos os nomes que constarem nas Listas Tríplices ou Quádruplas de Cada Região!
O Bispo Presidente apresentará um histórico ministerial (modelo padrão elaborado pela Cogeam) de cada candidato/a!
Aqueles/as que alcançarem maioria absoluta de votos, até que se supram todas as vagas, serão declarados/as eleitos/as!

Em oração e submissão ao Senhor somos convidados/as a participar deste processo. 

OBSERVAÇÃO

Se ainda não estamos no processo ideal, considero que avançamos bem!
Minha oração é que em todo o processo (local, distrital, regional e nacional), a boa mão de Deus esteja guiando e abençoando todos os conciliares e os/as que forem eleitos/as, para que ao final possamos dizer: ... Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós... (Atos 15:28a)

Pr. Ednaldo Breves


quarta-feira, 3 de junho de 2015

PERMITA SER TRANSFORMADO PELAS MÃOS DE DEUS

Um ferreiro, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua vida a Deus. Durante muitos anos, trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas apesar de toda a sua dedicação nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário; seus problemas e dívidas se acumulavam cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitava e que se compadecia de sua situação difícil comentou:
“É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado”.
O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Eis o que disse o ferreiro:
“Eu recebo o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espada. Você sabe como é feito? Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor terrível, até ficar vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, pego o martelo mais pesado e aplico vários golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo ela é mergulhada em um balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente”.
O ferreiro continuou:
“Às vezes, o aço chega até minhas mãos e não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria acabam de enchê-lo de rachaduras. Eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria”.
Mais uma pausa, e o ferreiro concluiu:
“Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é:” Meu Deus, não desista até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas “. (autor Lynell Waterman)”.

A FASCINANTE HISTÓRIA DO BISPO METODISTA FRANCIS ASBURY

"1º de setembro de 1784. O Rev. João Wesley, Tomás Coke e James Creighton, presbíteros da Igreja da Inglaterra (Anglicana) formaram um presbitério e ordenaram a Ricardo Whatcoat e Tomás Vasey diáconos e no dia 2 de setembro, pelas mesmas mãos, Ricardo Whatcoat e Tomás Vasey foram ordenados presbíteros e Tomás Coke, doutor em leis, superintendente para a Igreja de Deus sob nosso cuidado na América do Norte. "
João Wesley ratificou este proceder escrevendo mais tarde uma carta circular que começa assim:
"Visto que nossos irmãos americanos estão agora completamente desembaraçados, tanto do estado como da hierarquia eclesiástica inglesa, não ousamos enredar-nos novamente tanto em um como em outra. Agora estão com plena liberdade de cingir-se (prender-se, ligar-se, no sentido de submeter-se) tão só às Escrituras e à Igreja Primitiva. E nós julgamos que o melhor é que eles permaneçam firmes naquela liberdade com que Deus os fez dessa maneira providencialmente tão livres."
O título de superintendente usado para o Dr. Coke foi mudado na América pelo de bispo, porque os irmãos ali disseram que segundo as Escrituras, o uso do termo bispo era mais apropriado que o outro. Nas atas do ano de 1785 da Conferência de ministros na América, acha-se a seguinte nota:
"Como os tradutores de nossas versões da Bíblia têm usado a palavra inglesa 'bispo' em vez de 'superintendente', pensamos que seria mais conveniente, conforme as Escrituras, adotar o termo bispo."
Desta maneira Tomás Coke veio a ser o primeiro bispo da Igreja Metodista no mundo inteiro. E por certo que foi digno dessa distinção, e sua obra o justificaria. É de notar que Wesley não houvera chegado a tal extremo se não fosse porque a necessidade o obrigou, e, ao curvar-se ante a necessidade, sentiu o dever de justificar sua atitude como que para dar-lhe caráter e força de legalidade. A missão do Dr. Coke nos Estados Unidos consistia em organizar os metodistas em corpo separado, que em princípio se adequaria, com ligeiras modificações, às leis canônicas e à liturgia da Igreja Anglicana, pois parecia a João Wesley que eram as melhores que ele podia oferecer-lhes dentre, todas as demais liturgias e formas de governo eclesiástico. Além disso, ia com poderes para ordenar tantos ministros itinerantes quantos estivessem em condições de sê-lo, e consagrar superintendente em pé de igualdade com ele a Francis Asbury, que foi o líder natural do grupo (metodista) americano.
Quando o Dr. Coke tratou do assunto com Francis Asbury, este recusou aceitar como terminantes e finais as ordens de João Wesley para que ele fosse consagrado superintendente (bispo). Propôs que se convocasse uma Conferência de todos os pregadores para que eles mesmos, depois de haver-se inteirado da resolução de João Wesley, tomassem as determinações que melhor lhes parecessem. Somente aceitaria tão alta responsabilidade se os colegas americanos estivessem de acordo em elegê-lo superintendente. Então enviaram Freeborn Garrettson, um dos pregadores itinerantes de maior influência entre seus companheiros, que saiu a galope para convocar os pregadores da América que pudesse encontrar para uma Conferência Geral na cidade de Baltimore, Maryland. Nela se resolveria o futuro destino do metodismo americano e se realizaria a eleição dos que haveriam de assumir a direção da flamante igreja. Essa foi a tão lembrada Conferência de Natal.
Dos oitenta e três pregadores estiveram presentes cerca de setenta, e elegeram por unanimidade Coke e Asbury como superintendentes associados do metodismo americano. 
No segundo dia da Conferência, dia de Natal, Asbury foi ordenado diácono por Coke, assistido por Whatcoat e Vasey. 
No dia seguinte foi ordenado presbítero.
No outro, consagrado superintendente (bispo). No serviço de consagração participou também o Rev. Filipe Otterbein, ministro alemão, grande admirador e amigo pessoal de Asbury.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A VIDA DE JOÃO WESLEY - SUGESTÃO PARA ESCOLA DOMINICAL DE 24.05.2015

TEXTO BASE: Lamentações 3:21


QUEM FOI JOÃO WESLEY?
John Wesley (Epworth, Inglaterra, 17 de junho de 1703 — Londres, 2 de março de 1791) foi um clérigo anglicano e teólogo cristão britânico, líder precursor do movimento metodista e, ao lado de William Booth, um dos dois maiores avivacionistas da Grã-Bretanha.
John Wesley viveu na Inglaterra do século XVIII, uma sociedade conturbada pela Revolução Industrial, onde crescia muito o número de desempregados. A Inglaterra estava cheia de mendigos itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência generalizada. O cristianismo, em todas as suas denominações, estava definhando. Ao invés de influenciar, o cristianismo estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral. Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralisante da religião cristã, sobressaiu-se John Wesley. Primeiro, durante o tempo de estudante na Universidade de Oxford, depois como líder no meio do povo.

INFÂNCIA.


John Wesley, décimo quinto filho do ministro anglicano Samuel Wesley e de Susana Wesley, nasceu a 17 de junho de 1703, emEpworth na Inglaterra.
Devido às atividades pastorais e políticas que impediam o Reverendo Samuel de dar a devida assistência ao lar, Susana assumiu a administração financeira da família e a educação dos filhos e filhas. Disciplinava-os com rigidez, mantendo um horário para cada atividade e reservando um tempo de encontro com cada filho para conversar, estudar e orar.

INCÊNDIO EM SUA CASA.


Ainda na infância, John Wesley foi o último a ser salvo, de forma miraculosa, em um incêndio que destruiu toda sua casa, onde estivera preso no segundo andar. A partir desse dia, Susana, sua mãe, dedicou-lhe atenção especial, pois entendeu que Deus havia poupado sua vida para algo muito especial.
Aos cinco anos de idade, Susana Wesley começou a alfabetizar John, usando o livro dos Salmos como apostila.
John estudou com sua mãe até os 11 anos. Entrou, então, para uma escola pública, onde ficou como aluno interno por seis anos. Aos 17 anos, foi para a Universidade de Oxford.

ESTUDOS


John Wesley iniciou seus estudos em Oxford onde começa a se reunir com um grupo de estudantes para meditação bíblica e oração, sendo conhecidos pelos colegas universitários de “Clube Santo”, ele não inventou o nome: alunos, notando que os membros do grupo tinham horário e método para tudo que faziam, os tacharam como ‘metodistas’. Wesley preferia chamá-los simplesmente de ‘Metodistas de Oxford’..
Neste grupo Wesley e seu irmão Charles iniciaram visitas e evangelismos em presídios. Wesley passou então a se interessar mais pela questão social de seu país e a miséria que a Inglaterra vivia na época.
Assim, gradua-se em Teologia, e pode ajudar a seu pai na direção da Igreja Anglicana.
Isto até os 32 anos, quando atendeu a um apelo: precisava-se de missionários na Virgínia, Nova Inglaterra.

 

MISSÃO EM VIRGÍNIA

Um dos episódios que marcou o início do metodismo foi a viagem missionária de Jonh Wesley aos EUA - Virgínia para “evangelizar os índios” sendo praticamente fracassado. Em sua viagem de retorno Jonh Wesley expressa sua frustração “fui à América evangelizar os índios, mas quem me converterá?”. Durante uma tempestade na travessia do Oceano Atlântico, Wesley ficou profundamente impressionado com um grupo de morávios (grupo de cristãos pietistas que buscavam a conversão pessoal mediante o Espírito Santo) a bordo do navio que, durante uma grande tempestade, as crianças e os adultos moravios cantavam e louvavam ao nome do Senhor (Deus) e Wesley vendo a fé que tinham diante do risco da morte (o medo de morrer acompanhava Wesley por ele achar que, Deus não poderia o justifica-lo mediante seus pecados e por isso constantemente temia a morte desde sua juventude) predispôs à seguir a fé evangélica dos morávios. Retornou à Inglaterra em 1738.

 

CONVERSÃO

Após 2 anos, John Wesley volta desiludido com o trabalho realizado na Virgínia. Encontra-se, então, com Pedro Böhler, em Londres. Böhler era pastor moraviano (da Morávia, Alemanha) e com ele John Wesley se convence de que a fé é uma experiência total da vida humana. Procurou, então, libertar-se da religião formalista e fria para viver, na prática, os ensinos de Jesus.

 

A EXPERIÊNCIA DO CORAÇÃO AQUECIDO

No dia 24 de maio de 1738, na rua Aldersgate, em Londres, Wesley passou por uma experiência espiritual extraordinária, é assim narrada em seu diário:
“Cerca das oito e quinze, enquanto ouvia a preleção sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração”.
Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média de três sermões por dia; a maior parte ao ar livre. Houve uma vez que pregou a cerca de 14.000 pessoas. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Charles Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade.

IGREJA


Como não havia muitas oportunidades na Igreja Anglicana, Wesley pregava aos operários em praças e salões – muito embora ele não gostasse de pregar fora da Igreja – E tornou-se conhecidíssima esta sua frase: “o mundo é a minha paróquia”. Influenciados pelos moravianos, John e seu irmão Charles organizaram pequenas sociedades e classes dentro da Igreja da Inglaterra, liderados por leigos, com os objetivos de compartilhar, estudar a Bíblia, orar e pregar. Logo o trabalho de sociedades e classes seria difundido em vários países, especialmente nos EUA e na Inglaterra e estaria presente em centenas de sociedades, com milhares de integrantes. Com tanto serviço, Wesley andava por toda a parte a cavalo, conquistando o apelido de ‘O Cavaleiro de Deus’. Calcula-se que, em 50 anos, Wesley tenha percorrido 400 mil quilômetros e pregado 40 mil sermões, com uma média de 800 sermões por ano. John Wesley deixou um legado de 300 pregadores itinerantes e mil pregadores locais. A Igreja Metodista, como Igreja propriamente, organizou-se primeiro nos EUA e depois na Inglaterra (somente após a morte de Wesley no dia 2 de março de 1791).

MEMBROS NOS ESTADOS UNIDOS



1771 – 361 membros 
1780 – 8.500 membros
1784 – 15.000 membros 
1790 – 57.621 membros 
1800 – 64.894 membros
1809 – 163.038 membros


DOUTRINA

·       Wesley ensinava que a conversão a Jesus é comprovada pela prática (testemunho), e não pelas emoções do momento.

·     Valorização dos pregadores leigos que participavam lado a lado com os clérigos da Missão de evangelização, assistência e capacitação de outras pessoas.
·     Afirma que o centro da vida cristã está na relação pessoal com Jesus Cristo. É Jesus quem nos salva, nos perdoa, nos transforma e nos oferece a vida abundante de comunhão com Deus.
·         Valoriza e recupera em sua prática a ênfase na ação e na doutrina do Espírito Santo como poder vital para a Igreja.
·     Reconhece a necessidade de se viver o Evangelho comunitariamente. John Wesley afirmou que “tornar o Evangelho em religião solitária é, na verdade, destruí-lo”.
·         Preocupa-se com o ser humano total. Não é só com o bem-estar espiritual, mas também com o bem-estar físico, emocional, material. Por isso devemos cuidar do nosso próximo integralmente, principalmente dos necessitados e marginalizados sociais.
·         Podemos afirmar que o bem-estar espiritual é o resultado da paz de Cristo que alcança todas as áreas da vida do cristão. É o resultado do bem-estar físico, emocional, econômico, familiar, comunitário. Tudo está nas mãos de Deus, nEle confiamos e Ele é fiel em cuidar de nós. Sua salvação alcança-nos integralmente.
·         Enfatiza a paixão pela evangelização. Desejamos e devemos trabalhar com paixão, perseverança e alegria para que o amor e a misericórdia de Deus alcancem homens e mulheres em todos os lugares e épocas.
·         Aceita as doutrinas fundamentais da fé cristã, conforme enunciadas no Credo Apostólico (Cremos na Bíblia, em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, no ser humano, no perdão dos pecados, na vitória por meio da vida disciplinada, na centralização do amor, na segurança e na perfeição cristã, na Igreja, no Reino de Deus, na vida eterna, na segunda vinda de Jesus, na graça de Deus para todos, na possibilidade da queda da graça divina, na oração intercessória, nas missões mundiais.
·         Cremos profundamente no Amor de Deus em nossa vida, amor dos irmãos, enfatizando o equilíbrio entre os atos de piedade (atos devocionais) e os atos de misericórdia (a prática de amor ao próximo).

LEGADO


Além de milhares de convertidos e encaminhados para a santificação cristã, houve também obras sociais dignas de destaque, como estas: Dinheiro aos pobres (Wesley distribuía). Compêndio de medicina (Wesley escreveu e foi largamente difundido). Apoio na reforma educacional. Apoio na reforma das prisões. Apoio na abolição da escravatura! Atualmente, o total de membros da comunidade metodista no mundo está estimado em cerca de 75 milhões de pessoas. O maior grupo concentra-se nos Estados Unidos: a Igreja Metodista Unida neste país é a segunda maior denominação protestante.
Faleceu a 2 de março de 1791, em Londres, Inglaterra. Encontra-se sepultado em Wesleys Chapel, Grande Londres, Londres, Inglaterra.

PARA REFLEXÃO:

  1. Deus ainda pode levantar pessoas como João Wesley ainda hoje?
  2. Qual o legado deixaremos para as próximas gerações?

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O IDIOTA E A MOEDA



Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. 
Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. 
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. “Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam… é problema deles.
Arnaldo Jabor.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

SÓ DEUS É TODO PODEROSO


DIZ A TRADIÇÃO QUE PERTO DE MORRER, ALEXANDRE, O GRANDE, FEZ 3 PEDIDOS AOS SEUS MINISTROS:

1) Que seu caixão fosse carregado pelos melhores médicos da época.

2) Que os tesouros que tinha, fossem espalhados pelo caminho até seu tumulo.

3) Que suas mãos ficassem fora do caixão e a vista de todos.

Os ministros surpresos perguntaram quais são os motivos?

Ele respondeu:

1) Eu quero que os melhores médicos carreguem meu caixão, para mostrar que eles não têm poder nenhum sobre a morte.

2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros, para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui ficam.

3) Eu quero que minhas mãos fiquem para fora do caixão, de modo que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias, e de mãos vazias voltamos.

terça-feira, 5 de maio de 2015

UMA HOMENAGEM A TODAS AS MÃES

Profissão Mãe

Uma mulher foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.

- "O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.

- "Claro que tenho um trabalho", exclamou.

- "Sou mãe".

- "Nós não consideramos "mãe" um trabalho. Vou colocar "Dona de casa", disse o funcionário friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história
até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona da situação, perguntou:

- Qual é a sua ocupação?

Não sei o que me fez dizer isto, as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora

- "Sou Doutora em Desenvolvimento 
Infantil e em Relações Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.


Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.

Posso perguntar, disse-me ela com novo interesse, o que faz exatamente?

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:

- "Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe(minha família), e já recebi quatro projeto (todas meninas).

Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???),o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas).

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou e, pessoalmente me abriu a porta.

Quando cheguei em casa, com o título da minha carteira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3 anos.

Do andar de cima, pude ouvir o meu novo experimento (um bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz.

Senti-me triunfante!

Maternidade... que carreira gloriosa!

Assim, as avós deviam ser chamadas: "Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".

As bisavós: "Doutora- Executiva- Sênior".

E as tias: "Doutora - Assistente".

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, 
mães, esposas, amigas, companheiras.

Doutoras na Arte de fazer a vida melhor !!!

(extraído)

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas,

sexta-feira, 1 de maio de 2015

DIA DO TRABALHO - DIA DO TRABALHADOR



O Dia do Trabalho é uma data universal.
Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago. 

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket. 

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional. 

Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nesta data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

MAIS UM BRASILEIRO EXECUTADO NA INDONÉSIA

O brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42, foi executado nesta terça-feira (28) por fuzilamento na ilha de Nusakambangan, na Indonésia, cumprindo uma condenação à morte por tráfico de drogas.
Ele foi o segundo brasileiro executado na Indonésia em 2015.
O paranaense foi condenado à morte em 2005, um ano após ser preso no aeroporto de Jacarta com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
Diagnosticado com esquizofrenia paranoide no ano passado, sua defesa tentou, sem sucesso, convencer autoridades a reverter a condenação. 
A família alegou que Gularte foi aliciado por traficantes por causa de seu estado mental.
Segundo relato do diplomata Leonardo Carvalho Monteiro, que o visitou na prisão no último sábado, Gularte reagiu com "delírio" à informação de que seria executado. Ele também rejeitou os três últimos pedidos a que teria direito antes de morrer, mas pediu para ser enterrado em Curitiba, sua cidade natal.
Depois de sua condenação há 11 anos, Gularte chegou a tentar suicídio na prisão. De acordo com sua prima Angelita Muxfeldt, sua situação médica piorou há três anos, e em 2014 uma equipe médica contratada pela família do paranaense o diagnosticou com esquizofrenia paranoide, sofrendo delírios e alucinações.
Ele foi avaliado novamente em março, mas o resultado do exame nunca foi divulgado pelas autoridades da Indonésia.
A falta de informações gerou protestos da família e do governo brasileiro.
Em nota no último domingo, o Itamaraty classificou de "inaceitável" a execução de Gularte, dizendo que o governo da Indonésia se recusou a reconhecer a doença mental do brasileiro e fugiu "ao mais elementar bom senso e a normas básicas de proteção dos direitos humanos".