quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A BÍBLIA CORTADA AO MEIO


Um vendedor de Bíblias chegou à casa de um casal para oferecer sua mercadoria. O homem desprezou a oferta da Bíblia usando palavras duras de maldição.

"Pois bem ", disse o vendedor, " se o Sr. não quer comprar nada, então certamente me permitirá presentear sua esposa com um exemplar do Livro Sagrado ".

Com estas palavras ele estendeu um Novo Testamento à mulher e foi embora.

O homem, muito nervoso, pegou um machado e disse: "Durante todo o tempo em que estivemos casados, dividimos tudo; este livro também deve ser dividido".

Com estas palavras, ergueu o machado e cortou a Bíblia aberta no meio. Tomou sua metade e se afastou.

Passou um bom tempo. Certo dia o homem disse à sua esposa:

"Você me empresta a metade de seu Novo Testamento?"

"O que você quer com ela? "perguntou a mulher.

"Eu quero saber como continua a história ", disse o homem.

"Minha metade termina com uma história onde um jovem diz: "Eu me levantarei e irei à casa de meu pai e lhe direi... ", com estas palavras termina a minha metade. Agora eu gostaria de saber o que ele disse ao Pai e o que o Pai respondeu a seu filho ".

A esposa trouxe, então, a outra metade ao seu marido e este leu o final da história do filho pródigo. Ele foi vencido pelo amor de Deus, abandonou sua rebelião e inimizade e, também ele, como o filho pródigo, voltou para casa.

Immanuel Kant, o pensador mais inteligente do povo alemão: "A Bíblia é meu tesouro mais nobre, sem o qual eu seria um miserável".

Goethe, o maior poeta alemão: "A medida da vida e da força de um povo sempre será sua posição em relação à Bíblia ".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

POR QUE COMEMORAMOS O NATAL?

TEXTO: Salmo 93

CÂNTICO: Jesus te entronizamos!

O Cristianismo tem uma mensagem a ser compartilhada, mensagem de Boas Novas para todos os povos (Lc 2.10).
Apesar da Teologia de Missões ser recente em sua formulação metodológica-sistemática, o ardor missionário já era presente nos primeiros passos da Igreja Cristã. A igreja cresceu porque investiu em missões. A inculturação, como prática missionária, nunca foi vista como uma paganização dos valores cristãos, mas como método de comunicação do evangelho. Isso foi praticado por Paulo (1 Co 9.19-23). Cristo havia confiado à igreja uma mensagem que precisava ser levada a todos os povos. Após a ressurreição, esta foi sua preocupação e comissionamento (cf. Mt.28. 19).
A mensagem missionária está estritamente relacionada com o indivíduo e com a sua cultura. Conhecer a cultura e se expressar na mesma produz pontes intermináveis que promovem a comunicação do evangelho.
O esforço missionário da Igreja até o quarto século foi conquistar o mundo para Cristo. Nessa prática estavam também sendo trabalhadas duas tarefas importantes: guerrear contra o paganismo e discipular os novos convertidos. A estratégia para isso foi substituir algumas comemorações pagãs, e, na mesma data, promover as Boas-Novas e o ministério de Cristo. Isso fica claro quando analisamos as festas do Natal e da Epifania.

A INTRODUÇÃO DO NATAL

A data do 25 do dezembro foi fixada pelos pagãos para celebrar o nascimento do sol Natalis solis invicti. Os pagãos só começaram a celebrar essa data no ano 274 d.C. Nesse período, a igreja estava passando pelos seus últimos e terríveis dias de perseguição. O paganismo estava ainda forte, e esta foi uma estratégia para apagar as raízes do Cristianismo e formar raízes religiosas nos pagãos. Em 336 d.C, 62 anos depois, a Igreja de Roma incluiu no calendário Filocaliano a celebração do Natal Cristão no dia 25 de dezembro. Como o Edito do Tolerância de Constantino em 313 d.C., que deu liberdade religiosa aos cristãos, abriu as portas para a evangelização, a Igreja procurou diversas estratégias, dentro de sua limitação, para colocar Jesus como o Soberano das Nações, o Deus encarnado.
Como a provocação de 274 d.C. deu certo para o lado dos pagãos, agora a igreja, gozando de liberdade, toma posse da data e proclama Jesus Cristo o Sol da Justiça, baseado em Malaquias 4.2. Na oratória de implantação do Evangelho, a frase era: “Vamos celebrar o Nascimento do nosso Rei no dia 25 de dezembro. O deus Sol está destronado”.
Além de ser uma afronta ao paganismo, foi uma estratégia para colocar Jesus no centro da vida social e derrubar os sentimentos religiosos antigos do novo convertido. Essa prática não significou uma paganização do Cristianismo como alguns desejam afirmar.

A ORIGEM DA EPIFANIA

Antes, porém de ser celebrado o 25 do dezembro como o dia do Natal, os cristãos do fim do segundo século, já celebravam a Epifania, festa realizada no dia 6 de janeiro. Já nessa época a estratégia era missionária e transcultural.
No Oriente, o dia 6 de janeiro estava ligado ao nascimento virginal de Aion/Dionísio (segundo Epifânio) e com diversas outras lendas de epifania nas quais os deuses se manifestavam aos seres humanos. Plínio discorre a respeito dos modos como Dionísio revelava a sua presença naquele dia, transformando água em fontes e fontes em vinho (Natural History).
Os cristãos, nessa época, perseguidos pelos romanos, tiveram a estratégia de celebrar, na mesma data, a epifania de Jesus (Manifestação de Jesus). Para confrontar os poderes das trevas, elegeram essa data como especial no calendário da Igreja. Nessa festa pregavam o nascimento virginal de Cristo, a visita dos magos a Jesus e seu milagre de transformar a água em vinho em Caná da Galiléia. Nessa celebração, segundo Jerônimo que morou 24 anos em Belém, o batismo era o conteúdo principal.
Muitos estudiosos vêem na Epifania uma cristianização da festa dos Tabernáculos. As duas celebrações incluíam a vigília durante a noite toda, a iluminação de círios e a procissão das luzes, as águas da vida, os ramos de palmeiras e alusões ao matrimônio. Essa prática de cristianizar festas judaicas, comuns em algumas seitas do passado, tem reaparecido na atualidade, em algumas igrejas evangélicas, com o intuito de enraizar suas práticas litúrgicas na Bíblia, principalmente no Antigo testamento, depreciando assim as festas cristãs.
O QUE É EPIFANIA?

A Epifania do Senhor (do grego: Ἐπιφάνεια, : "a aparição; um fenômeno miraculoso") é uma festa religiosa cristã que celebrava-se no dia 6 de janeiro, ou seja, doze dias após o Natal,
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) a Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.
porém, a partir da reforma do calendário litúrgico em 1969 passou a ser comemorada 2 domingos após o Natal.
A Epifania representa a assunção humana de Jesus Cristo, quando o filho do Criador dá-se a conhecer ao Mundo. Na narração bíblica Jesus deu-se a conhecer a diferentes pessoas e em diferentes momentos, porém o mundo cristão celebra como epifanias três eventos: a Epifania propriamente dita perante os magos do oriente (como está relatado em Mateus 2, 1-12) e que é celebrada no dia 6 de Janeiro; a Epifania a João Batista no rio Jordão; e a Epifania a seus discípulos e início de sua vida pública com o milagre de Caná quando começa o seu ministério.
No sentido literário, a "epifania" é um momento privilegiado de revelação, quando acontece um evento ou incidente que "ilumina" a vida da personagem.

DEZEMBRO: INADEQUADO?

Hoje o Natal já não traz essa bagagem apologética e missionária da Igreja Antiga.
A festa na atualidade tem duas vertentes: uma mundana e outra cristã.
· O mundo celebra o Natal da glutonaria, da embriaguez, do comércio e, principalmente, colocou a figura do Papai Noel para substituir a figura do bebê e da manjedoura.
· A Igreja, por outro lado, celebra o Natal de Jesus. Corais se preparam para cantar a história de Jesus. As crianças treinam suas peças teatrais. O culto de Natal celebra a herança da vida abundante do Cristo. Os símbolos são muitos e difíceis de serem catalogados. Hoje o Natal é a celebração do nascimento do Menino Deus. É para nós uma data festiva e alegre, rica de símbolos e adereços. É uma oportunidade para presentear quem amamos e comemorar o aniversário de Jesus.
Alguns alegam que o mês de dezembro é muito inadequado para o nascimento do Jesus. Alguns estudos colocam o nascimento de Jesus nos meses do abril ou maio. Mas Leon L. Morris não vê dessa forma. Ele diz que os pastores que estavam no campo pastoreando seus rebanhos estavam cuidando deles para os sacrifícios do Templo. Os rebanhos deviam ser guardados somente no ermo, segundo as tradições rabínicas da Mishna e do Talmude. Uma regra rabínica estipulava que qualquer animal achado entre Jerusalém e um lugar perto de Belém deveria ser considerado uma vítima sacrificial. A mesma regra encontrada na Mishna fala de achar ofertas para a Páscoa dentro de trinta dias antes daquela festa, isto é, em fevereiro. Morris conclui dizendo: “Visto que os rebanhos podem, portanto, estar nos campos no inverno, a data tradicional para o nascimento de Jesus, 25 de dezembro, não está excluída” (Lucas. Introdução e comentário. Vida Nova).

SOBRE A TRADIÇAO DA ÁRVORE DE NATAL

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.
Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

OPORTUNIDADE MISSIONÁRIA

· O Natal do passado, além do significado litúrgico do nascimento de Jesus e da festa, tinha o significado de oposição à idolatria e o anúncio da nova vida em Cristo, o verdadeiro Sol da Justiça.
· Que possamos reler o Natal e redescobrir a grande oportunidade missionária que essa data nos favorece.
· Reunamos nossa família e celebremos o dia 25 do dezembro com entusiasmo e vida, aproveitando para pregar o Evangelho da Reconciliação.
· Celebremos o nascimento do Jesus com alegria e festa.
· Celebremos o nosso Sol da justica!
__________________________________________________________________________________________Texto publicado no AVANTE de dezembro de 2000, No Portugal Evangélico em 2003 e No Fé e Nexo em 2006. (Adaptado pelo Rev. Ednaldo Breves no Estudo Ministrado em 21 de dezembro de 2008, na Igreja Metodista do Bairro São Pedro - Barra Mansa - RJ)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O SUICÍDIO - UM MAL A SER LEVADO MAIS À SÉRIO

  • Cerca de 50% a 60% das pessoas que se suicidaram nunca consultaram um profissional de saúde mental
    Cerca de 50% a 60% das pessoas que se suicidaram nunca consultaram um profissional de saúde mental
Doenças mentais estão presentes em 90% dos casos de suicídio, segundo o estudo mais atual da OMS (Organização Mundial da Saúde), realizado em 2002. Já a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) fala em quase 100% dos casos estarem relacionadas a doenças mentais. Entre essas doenças, os transtornos de humor - depressão e transtorno bipolar (alternância entre estado depressivo e de euforia) - lideram as mortes, com 35,8%. Entretanto, o preconceito e a dificuldade em falar no tema ainda são entraves para a prevenção.
"A depressão muda a visão de mundo, a pessoa deixa de acreditar na possibilidade de melhora, não vê luz no fim do túnel", explica Neury Botega, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e autor de pesquisa que mostra que 17% da população já pensou em suicídio no Brasil. "Quando, além da depressão há o desespero, surge uma dor psíquica insuportável, vista como interminável. A ideia de suicídio, antes assustadora, pode passar a ser vista como uma saída para cessar a dor."
Cerca de 25% da população brasileira já teve um ou mais transtornos mentais ao longo da vida, diz a ABP. Já a OMS estima que 350 milhões de pessoas de todas as idades (4,7% da população mundial) sofrem de depressão em todo o mundo. Devido à alta abrangência da doença, a depressão é a doença mental mais associada ao suicídio, diz a ABP. "Infelizmente, há pessoas que ainda igualam a depressão – uma doença – às tristezas que podem surgir no dia a dia. São coisas completamente diferentes. Há sim um estigma, e o estigma dificulta a decisão de buscar ajuda", lembra Botega. Ainda de acordo com a ABP, cerca de 50% a 60% das pessoas que se suicidaram nunca consultaram um profissional de saúde mental.
Mas isso não quer dizer que todos os deprimidos vão cometer suicídio, enfatiza Alexandrina Meleiro, professora da USP (Universidade de São Paulo) e coordenadora da Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio da ABP. São necessários diversos fatores conjuntos para se chegar ao suicídio -- problemas financeiros, como a perda do emprego; problemas conjugais, como uma separação; dificuldades relacionadas à aceitação da orientação sexual pela pessoa e pela sociedade; no caso de adolescentes, o desarranjo familiar é decisivo, além do modo que a pessoa leva a vida (se leva tudo para o extremo, 8 ou 80), por exemplo.
Na entrega do Oscar deste ano, a documentarista Dana Perry ofereceu o prêmio ao filho que se suicidou aos 15 anos e tinha transtorno bipolar. "Nós precisamos falar em alto e bom tom sobre o suicídio", disse em seu discurso ao ganhar a estatueta por um documentário sobre atendimento telefônico de prevenção ao suicídio para veteranos de guerra e suas famílias. Logo após o discurso, o apresentador da cerimônia, Neil Patrick Harris, fez uma piada sobre o vestido de Dana, talvez por não saber o que dizer diante do tema. Na mesma cerimônia, o roteirista Graham Moore revelou que tentou se matar aos 16 anos e ofereceu o prêmio aos jovens que sentem que são diferentes e que não se encaixam. "Sim, você se encaixa. Continue diferente. E quando estiver aqui, passe a mensagem adiante".

Fator genético

Há também o fator genético: pessoas com pais que se suicidaram têm quatro vezes mais chances de desenvolver comportamento suicida, explica Alexandrina. Mas ela diz que se a pessoa se cuida, não passa grandes traumas ou estresses, é possível levar uma vida normal mesmo tendo pais que se mataram.
A professora diz que, em casos de suicídio, observa-se a redução da produção de serotonina, o que prejudica as sinapses entre neurônios, pois essa substância é um neurotransmissor que regula o humor. "Se estamos felizes, é sinal de que os neurônios estão funcionando convenientemente. Esse equilíbrio faz com que tenhamos vontade de fazer as coisas", explica. "Se por motivos externos ou biológicos a produção de neurotransmissores cai, os receptores não recebem a informação, e a pessoa fica desanimada, de mau humor, nem consegue realizar qualquer outra atividade com prazer."
Humberto Correa, vice-presidente da Associação Latinoamericana de Suicidologia, salienta: "tem o componente genético, tem a vulnerabilidade social, mas precisa ter um gatilho", diz. Segundo ele, os gatilhos para pessoas deprimidas podem ser uma situação estressante como separação conjugal, perda de trabalho, morte de pessoa próxima, entre outros.

Álcool e drogas são fatores de risco

No mundo, o abuso de álcool e drogas é responsável por 22,4% das mortes; transtornos de personalidade (como borderline, antissocial e psicopatia) ocorrem em 11,6% dos casos; esquizofrenia, em 10, 6%. "Se há uma combinação de dois fatores, como transtorno de humor e abuso de substâncias, o risco aumenta", diz Alexandrina.
O álcool e drogas são perigosos porque atuam como depressores do sistema nervoso, o que pode favorecer a tomada de atitude de tirar a própria vida. Por outro lado, pessoas deprimidas podem fazer uso dessas substâncias para tomar coragem de praticar o suicídio.
O psiquiatra Teng Cheng Tung, professor da USP, lembra que as chamadas drogas de abuso - o que inclui o álcool -  lesionam o cérebro, e isso pode fazem com que uma pessoa desenvolva algum problema psiquiátrico; além disso aqueles que já têm momentos depressivos e pensamentos suicidas podem ganhar a impulsividade ao consumir drogas. "As drogas aumentam a impulsividade, especialmente o álcool e a cocaína, que são usados para obter estados de euforia." O médico explica que a maior parte dos suicídios e tentativas de suicídio são atos impulsivos. No caso da maconha e outras drogas, Tung diz que o uso crônico também pode trazer impulsividade.

É preciso melhorar a formação de médicos

Se por um lado 800 mil pessoas morrem por ano em suicídios no mundo (0,01% da população mundial), a maioria dos casos pode ser prevenida com condições mínimas de oferta de ajuda voluntária ou profissional e com o tratamento das doenças mentais, dizem os especialistas. Tratar a doença psiquiátrica de base é essencial, diz Tung. "Pode ser só alcoolismo, alcoolismo associado à depressão, só depressão etc. A psicoterapia é fundamental, assim como a prevenção de curto prazo, que é o Centro de Valorização da Vida (CVV)." Para os médicos, os melhores resultados são obtidos com o uso de medicamentos combinados com psicoterapia.
O preconceito e o estigma são os maiores obstáculos à prevenção do suicídio. O tabu em torno do tema leva a diagnósticos subestimados e medo de abordagem do tema por pessoas próximas. "É preciso melhorar o diagnóstico psiquiátrico e também a formação dos médicos que não são psiquiatras. Muitas vezes, os pacientes se sentem mais à vontade para falar com outros profissionais da saúde", diz Tung. Segundo a ABP, 80% das pessoas que se suicidaram procuraram um médico não-psiquiatra um mês antes de morrer. 

Grupos mais vulneráveis

Além disso, é necessário dar maior atenção às pessoas que já tentaram o suicídio uma vez, pois a chance de voltar a tentá-lo é de 50%, alertam os médicos. "Para quem já tentou uma vez, procurar ajuda psiquiátrica e/ou psicológica [deve ser] o mais rápido possível", diz Correa. Uma crise suicida dura de minutos a horas e é muito importante socorrer a pessoa rapidamente.
Os chamados "sobreviventes do suicídio", ou seja, parentes e amigos de alguém que faleceu por essa causa, também devem receber tratamento e apoio. "Eles precisam trabalhar para no futuro não virem a repetir o comportamento em um momento de dificuldade", diz Alexandrina. Pessoas de 15 a 29 anos e acima de 70 anos também estão entre os casos de maior número de mortes. 
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/12/08/o-preconceito-e-o-estigma-sao-os-maiores-obstaculos-a-prevencao-do-suicidio.htm