domingo, 26 de julho de 2015

EU TROCARIA...

EU TROCARIA...

(Escrita pelo jornalista Hélio Fraga em meados da década de 1980, ela traz uma trágica e comovente lição de vida.)

Se você é pai ou mãe, esse depoimento pode mudar a forma como você se relaciona com seus filhos. Vale a pena ler!

O pai moderno, muitas vezes perplexo, aflito, angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro e esquecendo-se do agora. Na luta para edificar esse futuro, ele renuncia ao presente. Por isso, é um homem ocupado, sem tempo para os filhos, envolvido em mil atividades – tudo com o objetivo de garantir o amanhã.

E com que prazer e orgulho, a cada ano, ele preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito esforço, muito trabalho. Lote, casa, apartamento, sítio, casa de praia, automóvel do ano, tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família: se partir de repente, por qualquer motivo, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada.

E para ir escrevendo cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só – é preciso ter dois ou três; vender parte das férias, em vez de descansar junto à família; levar serviço para casa, em vez de ficar com os filhos. É um tal de viajar, almoçar fora, discutir negócios, marcar reuniões, preencher a agenda – afinal, um executivo dinâmico não pode fraquejar nesse mundo competitivo.

No entanto, esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor mais alto, aquele que efetivamente conta, está em outra página do formulário do Imposto de Renda – mais precisamente naquelas modestas linhas, quase escondidas, onde se lê: “relação dos dependentes”. São os filhos que ele colocou no mundo, e a quem deve dedicar o melhor do seu tempo.

Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues” – o pai para um lado, a mãe para outro, e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convivência. Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos,  correndo de um lado para o outro o dia inteiro – ginástica, natação, judô, ballet, aula de música, curso de inglês, terapia, etc. – e só se encontram de passagem em casa, um chegando, outro saindo. Não vivem juntos, não saem juntos, não conversam. Para ver os pais, é quase preciso marcar hora!

Seus filhos são novos demais, e não estão interessados em propriedades e no aumento da renda. Eles só querem um pai para conviver, dialogar, brincar. Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma ao trabalho que não viveu com eles, não participou de suas pequenas alegrias, não os levou ou os buscou no colégio, nunca foi a uma festa infantil, não teve tempo para assistir a apresentação da sua filha – pois um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas para desocupados.

Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a única mensagem que tenho para dar é esta: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos. Dos 16 anos de casado, passei 15 anos correndo e trabalhando sem parar, absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações, totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha mulher.

Isso me custou longos afastamentos de casa, viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão, uma vida sempre agitada, atarefada, tormentosa. A apaixonante dedicação à profissão escolhida – que foi, na verdade, mais importante do que minha família. E agora, aqui estou eu, de mãos cheias e de coração aberto, diante de todos vocês.

Aqui está o resultado de tanto esforço: construí o futuro penosamente, e agora não sei o que fazer com ele depois da perda de Luiz Otávio. De que valem casas, carros e tudo o mais que foi possível juntar nesses anos todos de esforço, se ele não está mais aqui para aproveitar isso com a gente?

Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restasse mais do que cinzas, isso não teria a menor importância; não ia provocar o menor abalo em nossa vida, porque a escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo. Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura e a saúde de um filho amado, para que ele serve? Para que ser escravo dele?

Eu trocaria – explodindo de felicidade – todas as linhas de declaração de bens por uma única linha que eu tive de retirar, do outro lado da folha: o nome do meu filho na relação de dependentes. E como me doeu retirar essa linha na declaração de 1983 (ano-base de 1982)..
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NOTA: Luiz Otávio morreu aos 12 anos, em novembro de 1982, em Belo Horizonte-MG, vítima de tumor cerebral.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

DOMINGO COM DEUS


Neste Domingo, dia 19/07, terceiro domingo de julho, das 7:00 às 12:00Hs, teremos na Igreja Metodista em São Pedro o "DOMINGO COM DEUS," com as seguintes ministrações, visando o fortalecimento da Igreja para cumprir o IDE de Jesus:

07:00 às 08:00 - Abertura - Pr. Silverio Garcia​
08:00 às 09:00 - Intimidade com Deus - Rev. Ananias Lucio Silva​
09:00 às 10:00 - Libertação - Revda. Bernadete Maria Estevam​
10:00 às 11:00 - Cura Interior - Revda Pra Sandra Fidélis​
11:00 às 12:00 - Batismo no Espírito Santo - Rev. S. Breves e Equipe

Não será cobrada nenhuma taxa de participação!
Não teremos almoço!

Será disponibilizado cafezinho e biscoito nos intervalos de cada ministração!

- Envie seus Líderes, Ministério de Oração e quem desejar!
- Esta é uma excelente oportunidade de crescimento espiritual para nossa Igreja no Distrito, a começar por cada Igreja Local!

Rev. Ednaldo Breves​

quinta-feira, 2 de julho de 2015

AMIGO É COISA PRÁ SE GUARDAR DO LADO ESQUERDO DO PEITO

O Dia Internacional do Amigo, celebrado a 20 de julho, foi primeiramente adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.

A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele envioucerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas, instituir o Dia do Amigo.

Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras.

A Lei 5.287, de autoria do deputado João Pedro, sancionada pelo governador Sérgio Cabral e publicada no Diário Oficial, institui o dia 20 de julho, de cada ano, como Dia do Amigo, no Calendário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. A data comemorativa, no entanto, não implicará em decretação de feriado.

A todos meus amigos e amigas que não tem seus retratos expostos nesta matéria, inclusive todos os membros e líderes da Igreja Metodista em São Pedro, Igrejas Evangélicas em Geral, clientes e familiares, minha gratidão por suas vidas.

Feliz Dia do Amigo!!!