terça-feira, 16 de junho de 2015

SOFREMOS UM GRANDE PREJUÍZO ESPIRITUAL QUANDO FALTAMOS AOS CULTOS



Ev. João 20:

24: Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 
25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.

26 E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! 
27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 
28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! 
29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!


Todos nós temos o hábito de depreciar Tomé por sua incredulidade!
Ele não acreditou quando os discípulos disseram terem visto Jesus Ressuscitado!
Na realidade, se lermos bem o versículo 24, Tomé não estava presente no dia em que Jesus se manifestou vivo aos apóstolos. 
Ele tinha outro compromisso no dia, por isso ficou no prejuízo!
Em Hebreus, capítulo 10, verso 25, diz assim: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. 
Estar no culto é cumprir o que Senhor nos ordenou: Congregar
Quando nos reunimos, congregamos.
Deus levou a sério o nosso voto de sustentar nossa Igreja com a nossa freqüência e participação regular!
Quando o povo de Deus estava no deserto, Deus mandava um Maná, novo e fresco, todos os dias.
Assim também, em todos os cultos, Deus fala algo novo para a Igreja. 
Pessoas são recebidas à comunhão da Igreja, milagres são relatados que edificam a nossa fé, desafios são compartilhados e aumenta a unidade entre os filhos e as filhas de Deus.
Deixar de estar nos cultos, no discipulado, na Escola Dominical, etc... é deixar de aprender a vontade de Deus para nossas vidas, tornando-nos indesculpáveis por erros que cometemos por menosprezarmos os ensinos bíblicos oferecidos pela Igreja.
Quem é comprometido com Deus e com a Igreja, com certeza, é uma pessoa mais feliz, mais abençoada e mais realizada espiritualmente.
Não troque os cultos de sua Igreja por nada, a vida tem mostrado que é um tremendo prejuízo!

Com carinho

Pr. Ednaldo Breves

segunda-feira, 15 de junho de 2015

OS/AS FUTUROS/AS BISPOS/AS DA IGREJA METODISTA COMEÇARÃO A SER ESCOLHIDOS/AS PELA IGREJA LOCAL


Uma decisão do último Concílio Geral  democratizou o processo de eleição dos Bispos e Bispas no próximo Concílio Geral!

Resumo:

Todos os processos se darão sem debates e escrutínio secreto!

1 - IGREJA LOCAL - O pastor titular receberá da Sede Regional uma Cédula com o nome de todos/as os/as Presbíteros/as aptos a concorrerem! A Igreja se reunirá em Concílio Local e votará em 3 nomes. 
Os nomes dos/as 3 mais votados por maioria simples de cada Igreja serão entregues ao Superintendente Distrital!

2 - CONCÍLIO DISTRITAL - De posse dos 3 nomes eleitos por cada Igreja o/a Superintendente Distrital elaborará uma Cédula, em ordem alfabética, com todos os nomes eleitos pelas Igrejas do Distrito. Será convocado um Concílio Distrital, onde os/as Delegados/as votarão em 3 nomes contidos na Cédula dos Eleitos pelas Igrejas Locais.
Os nomes dos/as 3 mais votados por maioria simples serão entregues a/ao Bispa/o!

3 - CONCÍLIO REGIONAL - De posse dos 3 nomes eleitos por cada Distrito, o/a Bispo/a elaborará uma Cédula, em ordem alfabética, com todos os nomes eleitos pelos Distritos desta Região. Será convocado um Concílio Regional onde os/as Delegados/as votarão em 3 nomes contidos na Cédula dos Eleitos nos Distritos.
Os nomes dos/as 3 mais votados por maioria absoluta irão compor a Lista Tríplice a ser entregue ao Bispo Presidente do Concílio Geral! 
O/a Bispo/a, presidente da Região, desejando se candidatar apresenta seu nome ao Concílio Regional, para ser acrescida a lista, que passará à ser quádrupla.

4 - CONCÍLIO GERAL - A eleição dos bispos ou bispas acontecerá no 20* Concílio Geral. A cédula de votação, preparada em ordem alfabética, terá o nome de todos os nomes que constarem nas Listas Tríplices ou Quádruplas de Cada Região!
O Bispo Presidente apresentará um histórico ministerial (modelo padrão elaborado pela Cogeam) de cada candidato/a!
Aqueles/as que alcançarem maioria absoluta de votos, até que se supram todas as vagas, serão declarados/as eleitos/as!

Em oração e submissão ao Senhor somos convidados/as a participar deste processo. 

OBSERVAÇÃO

Se ainda não estamos no processo ideal, considero que avançamos bem!
Minha oração é que em todo o processo (local, distrital, regional e nacional), a boa mão de Deus esteja guiando e abençoando todos os conciliares e os/as que forem eleitos/as, para que ao final possamos dizer: ... Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós... (Atos 15:28a)

Pr. Ednaldo Breves


quarta-feira, 3 de junho de 2015

PERMITA SER TRANSFORMADO PELAS MÃOS DE DEUS

Um ferreiro, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua vida a Deus. Durante muitos anos, trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas apesar de toda a sua dedicação nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário; seus problemas e dívidas se acumulavam cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitava e que se compadecia de sua situação difícil comentou:
“É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado”.
O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Eis o que disse o ferreiro:
“Eu recebo o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espada. Você sabe como é feito? Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor terrível, até ficar vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, pego o martelo mais pesado e aplico vários golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo ela é mergulhada em um balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente”.
O ferreiro continuou:
“Às vezes, o aço chega até minhas mãos e não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria acabam de enchê-lo de rachaduras. Eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria”.
Mais uma pausa, e o ferreiro concluiu:
“Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceitado as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é:” Meu Deus, não desista até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas “. (autor Lynell Waterman)”.

A FASCINANTE HISTÓRIA DO BISPO METODISTA FRANCIS ASBURY

"1º de setembro de 1784. O Rev. João Wesley, Tomás Coke e James Creighton, presbíteros da Igreja da Inglaterra (Anglicana) formaram um presbitério e ordenaram a Ricardo Whatcoat e Tomás Vasey diáconos e no dia 2 de setembro, pelas mesmas mãos, Ricardo Whatcoat e Tomás Vasey foram ordenados presbíteros e Tomás Coke, doutor em leis, superintendente para a Igreja de Deus sob nosso cuidado na América do Norte. "
João Wesley ratificou este proceder escrevendo mais tarde uma carta circular que começa assim:
"Visto que nossos irmãos americanos estão agora completamente desembaraçados, tanto do estado como da hierarquia eclesiástica inglesa, não ousamos enredar-nos novamente tanto em um como em outra. Agora estão com plena liberdade de cingir-se (prender-se, ligar-se, no sentido de submeter-se) tão só às Escrituras e à Igreja Primitiva. E nós julgamos que o melhor é que eles permaneçam firmes naquela liberdade com que Deus os fez dessa maneira providencialmente tão livres."
O título de superintendente usado para o Dr. Coke foi mudado na América pelo de bispo, porque os irmãos ali disseram que segundo as Escrituras, o uso do termo bispo era mais apropriado que o outro. Nas atas do ano de 1785 da Conferência de ministros na América, acha-se a seguinte nota:
"Como os tradutores de nossas versões da Bíblia têm usado a palavra inglesa 'bispo' em vez de 'superintendente', pensamos que seria mais conveniente, conforme as Escrituras, adotar o termo bispo."
Desta maneira Tomás Coke veio a ser o primeiro bispo da Igreja Metodista no mundo inteiro. E por certo que foi digno dessa distinção, e sua obra o justificaria. É de notar que Wesley não houvera chegado a tal extremo se não fosse porque a necessidade o obrigou, e, ao curvar-se ante a necessidade, sentiu o dever de justificar sua atitude como que para dar-lhe caráter e força de legalidade. A missão do Dr. Coke nos Estados Unidos consistia em organizar os metodistas em corpo separado, que em princípio se adequaria, com ligeiras modificações, às leis canônicas e à liturgia da Igreja Anglicana, pois parecia a João Wesley que eram as melhores que ele podia oferecer-lhes dentre, todas as demais liturgias e formas de governo eclesiástico. Além disso, ia com poderes para ordenar tantos ministros itinerantes quantos estivessem em condições de sê-lo, e consagrar superintendente em pé de igualdade com ele a Francis Asbury, que foi o líder natural do grupo (metodista) americano.
Quando o Dr. Coke tratou do assunto com Francis Asbury, este recusou aceitar como terminantes e finais as ordens de João Wesley para que ele fosse consagrado superintendente (bispo). Propôs que se convocasse uma Conferência de todos os pregadores para que eles mesmos, depois de haver-se inteirado da resolução de João Wesley, tomassem as determinações que melhor lhes parecessem. Somente aceitaria tão alta responsabilidade se os colegas americanos estivessem de acordo em elegê-lo superintendente. Então enviaram Freeborn Garrettson, um dos pregadores itinerantes de maior influência entre seus companheiros, que saiu a galope para convocar os pregadores da América que pudesse encontrar para uma Conferência Geral na cidade de Baltimore, Maryland. Nela se resolveria o futuro destino do metodismo americano e se realizaria a eleição dos que haveriam de assumir a direção da flamante igreja. Essa foi a tão lembrada Conferência de Natal.
Dos oitenta e três pregadores estiveram presentes cerca de setenta, e elegeram por unanimidade Coke e Asbury como superintendentes associados do metodismo americano. 
No segundo dia da Conferência, dia de Natal, Asbury foi ordenado diácono por Coke, assistido por Whatcoat e Vasey. 
No dia seguinte foi ordenado presbítero.
No outro, consagrado superintendente (bispo). No serviço de consagração participou também o Rev. Filipe Otterbein, ministro alemão, grande admirador e amigo pessoal de Asbury.